Este domingo fomos apanhar maças numa quinta aqui bem perto de nós. O Louis adorou esta actividade ou não fossem as maças o seu fruto preferido 🙂 Tem dias que chega a comer mais que duas. E quando o vamos buscar à escola, se lhe levo uma maça fica todo contente, lambe os lábios e diz: Hmmm delicious! 🙂
Recordei os meus tempos de infância, a correr atras das galinhas dos meus avós ou pela pequena horta onde eles plantavam de tudo um pouco. Lembro-me perfeitamente de desaparecer e deixar a minha mãe preocupada, e depois aparecer com os beiços lambuzados de vermelho, por causa das framboesas que eu tinha acabado de comer.
O meu avô também tinha uma ramada de maracujás, um dos meus frutos preferidos. Eram tempos tão felizes.
O Louis pode não ter a mesma sorte que eu tive na minha infância, por não ter o quintal dos avós mas tem estes sítios para que possa ter contacto com a Natureza e perceber de onde as coisas vêm.
Quando chegou à quinta foi logo a correr ver as galinhas, tal como eu fazia quando chegava a casa dos meus avós. 🙂 E adorou apanhar as maças das arvores, como se ja estivesse habituado a faze-lo desde sempre. 🙂 Não estava muita gente, por isso andava-se bem, mas quando chegamos também estavam uns miúdos mais crescidos que o Louis, com sacos, prontos para ir colher as maças deliciosas, que o Louis tratou logo de cumprimentar 🙂
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Se ainda não fizeram esta actividade, recomendo que o façam pois é mesmo muito para usufruir do contacto com a Natureza 🙂
Vamos aproveitar estas macas para fazer uma tarte e assa-las com canela e vinho do Porto, o que acham? 😉 Se tiverem mais sugestões, deixem na caixa dos comentários 🙂
E estas caixas cheias de magia tornaram-se o brinquedo preferido do nosso Louis. Como não? Voltei aos meus tempos de criança, sabiam que a minha mae me trazia um caixa de legos, das mais baratinhas, sempre que eu ficava doente? Parecia que ajudava a eu ficar melhor. 🙂
Imagens da minha autoria
Legos são a melhor invenção de sempre para aumentar a nossa criatividade, sem sombra de duvidas.
E verdade seja dita, são uma grande ajuda para sermos independentes e desenrascados para a idade adulta 😀
Agora percebo porque a minha mãe gostava tanto de fazer esta receita. Para alem de ser muito fácil de fazer, ficam sempre bem e são deliciosos. Eu adorava quando a minha mãe fazia, sempre em alturas festivas. 🙂
Coquinhos
200g de coco ralado
200g de açúcar
5 ovos
2 colheres de sopa de farinha
1 colher de sopa de manteiga
Misturam os ingredientes todos e colocam a massa às colheradas em forminhas de papel. Vão ao forno pre-aquecido a 180o graus durante aproximadamente 15 minutos ate ficarem douradinhos.
Acordamos lentamente de manha cedo fizemos as nossas rotinas, tomamos o pequeno-almoço, antes de ir para a escola. Quando estava a preparar a pasta da escola do Louis, este pediu-me para colocar uma maçã, a sua fruta preferida, e uma banana. Eu estranhei, pois é muito raro o Louis comer bananas, a não ser no seu bolo preferido, mas não disse nada e fiz-lhe a vontade.
Fui busca-lo à escola, a meio da tarde, e como sempre o Louis correu para mim para me abraçar. Ao chegar a casa, verifiquei a pasta dele, como faço sempre e verifiquei que a banana continuava lá. Chamei o Louis e perguntei-lhe porque é que não tinha comido a banana. Meio envergonhado, respondeu, com uma carinha tristonha, que a banana era para oferecer ao seu amigo Anor mas que este tinha faltado à escola nesse dia, o Anor adora bananas.
De repente, o Louis exclama: – Ja sei de alguém que também adora bananas, e correu para o seu quarto para dar a banana ao seu macaco de peluche, dizendo: – Hmmm nhami, so tasty! 🙂
O Louis pergunta se gostam mais de macas, como ele, ou de bananas, como o seu melhor amigo 🙂
Esta serie acompanhou o inicio da minha relação com o Rui. Era a nossa companhia dos domingos à tarde no meu quarto em casa dos meus pais. Esta serie veio confirmar o que eu disse sempre quando conheci o Rui, demorei um Verão inteiro para o conhecer pessoalmente porque estava sempre a dizer: se tiver que ser acontece, pois tudo acontece no momento certo. E basicamente é esta a principal lição a tirar da historia das aventuras destes 5 amigos: Ted Mosby, Barney Stinson, Marshall Eriksen, Lily Aldrin e Robin Scherbatsky.
Uma coincidência feliz: Ted conheceu a mãe dos seus filhos em 2005, e o primeiro episódio da serie foi transmitido em 19 de Setembro de 2005, e foi mais ou menos por esta altura que eu e o Rui nos conhecemos pessoalmente, tendo começado a namorar no inicio de Outubro, ha precisamente 15 anos atrás 🙂
No ano de 2030, Ted Mosby, um arquiteto, decide explicar a seus filhos a história de como ele conheceu a mãe deles. Tudo começou em 2005, quando um de seus amigos decidiu se casar e Ted precisou correr atrás de um amor.
Mais um ano que passa e eu faço questão de lembrar aqui a doença que me afecta e me foi diagnosticada aos 18 anos. E quanto mais o tempo passa, quanto mais a idade pesa mais possibilidades tenho desta doença piorar e me poder levar ao terrível C. Sim, são muitas as mulheres entre os 40 e 50 anos que correm risco de desenvolver cancro, seja da mama, útero ou ovários… Ja para não falar na menopausa precoce.
Defesas em baixo, cansaço extremo, suores frios… por vezes chego mesmo a pensar se ja nao entrei na menopausa…
1 em 10. Esta doença afecta milhões de mulheres somente aqui no Reino Unido. Continua a ser uma doença silenciosa. Uma doença que leva a complicações de Diabetes tipo II, problemas cardiovasculares, cancro endometrial, inflação do fígado, entre outros. Eu, por exemplo, tenho crises de rins apesar de estar constantemente a beber muitos líquidos.
Ja devia ter feito os exames de rotina anuais mas com esta situação da pandemia, o meu caso foi um dos muitos que ficou em segundo plano…
Entretanto vou continuando a viver um dia de cada vez, quando o meu corpo pede para parar eu não tenho outro remedio se não obedecer. Reduzi o consumo de carne, faço refeições equilibradas, começando logo pela manha pelo pequeno-almoço. Frutas, legumes, leguminosas fazem parte da minha alimentação diária. E uma vez por semana fazemos o nosso cheat day, essencial para a nossa sanidade mental 🙂 Pelo meio faço caminhadas e exercício fisico na wii, ja para não contar com as brincadeiras com o Louis. 😀
Cornualha. Um pequeno grande paraíso no sul de Inglaterra. Fomos de mini-ferias e ja temos saudades do nosso cantinho à beira-mar plantado. Azul-Verde-Mar. Paisagens relaxantes e de prender a respiração. Estávamos mesmo a precisar disto. 🙂 4 dias de mini-ferias e de retiro.
Ficamos numa casa de turismo rural, os chamados lodges como se diz aqui, numa pequena localidade chamada Bude em Kilkhampton . Cada vez mais prefiro ficar numa casa do que num hotel. É mais intimo e pessoal, ao contrario dos hotéis. E fez-nos tão bem que ate o potty training do Louis funcionou às mil maravilhas. Tivemos a sorte de ser um sitio pet friendlye assim podemos levar o nosso Ginger connosco que também se portou lindamente. 🙂 Sentido-nos em casa 🙂
Que rica prainha. Mesmo com tempo encoberto soube mesmo bem caminhar na areia molhada e sentir o cheiro da maresia. E o Louis mais uma vez adorou brincar com as pedrinhas e conchinhas.
Uma vista de cortar a respiração, que dá vontade de ficar aqui para sempre 🙂
De seguida rumamos ao sitio da Lenda do Rei Artur. Quem não conhece a famosa historia da espada Excalibur? O Louis sentiu-se um rei no pequeno parque de diversões existente no recinto Arthurian Centre. Fizemos uma pequena caminhada ate chegarmos à famosa pedra e soube mesmo sentir o sossego e a paz da Mae Natureza. É um sitio lindo e muito relaxante onde podemos ouvir as aguas do Rio Camel e desfrutar dos jardins da Lady Charlotte Falmouth.
KIng’s Arthur Stone
No sábado fomos a Bodmin onde visitamos a maior igreja da Cornualha, St Petroc’s Church. Almoçamos no centro da cidade e depois fomos dar uma volta a um parque, onde o Louis fez amizade com um esquilo a quem deu o resto da sua maça, e depois disso voltamos ao local onde fomos felizes e eu ja vos aqui neste post.
Sobre o sitio mágico do Museum of Witchcraft and Magic onde o Louis se deliciou com os saborosos gelados da Cornualha, e nós, os crescidos também 🙂 O que mais me fascinou foi a forma como as pessoas se deixam levar ate à pitoresca vila de Boscastle e voltar sempre. Se eu pudesse mudava-me hoje mesmo para este sitio que chama por mim de forma tão natural. Quem disse que as bruxas são más? Eu própria sinto-me meia bruxa, às vezes. Se não quase sempre 😀 O medo do desconhecido não me assiste. 🙂 Adoro tudo o que esteja relacionado com com o mundo da magia. Acho que se tivesse vivido na Idade Media tinha sido queimada na fogueira, se calhar ate fui para quem acredite em reencarnação 🙂
Pelo meio consolamo-nos com as tradicionais pasties, os típicos pasteis de massa quebrada recheados com, carne, queijo e cebola ou batata. Uma curiosidade: sabiam que estes pasteis foram criados como marmita para os os homens irem trabalhar para o campo? E as bordas da massa não se comiam pois serviam apenas para os homens segurarem no pastel com as mãos sujas.
Também comemos o famoso Fish and chips que nos soube mesmo talvez por estarmos mais próximos do mar 😀 Sabiam que esta refeição teve origem portuguesa nos inícios do século XVI?
E claro, que eu tinha de experimentar o famoso Cream Tea, uma variante do Afternoon Tea, típico e originário desta zona 🙂
Foram dias maravilhosos neste pequeno paraíso a sudoeste de Inglaterra, do qual nos não queríamos sair e havemos de tornar a voltar 🙂
E assim demos por terminado um Verão diferente mas muito intenso 🙂
Mesmo em tempo de pandemia, conseguimos tirar uns dias em segurança para repor energias 🙂
E na viagem de regresso o GPS fez-nos esta surpresa para fugirmos ao transito: Passamos por Stonehenge
O novo milênio não começou da melhor forma. Não começou como todos nos imaginávamos que fosse acontecer. Crescemos a pensar que o futuro teria carros voadores como vamos no filme Regresso ao Futuro com Michael J. Fox. Ao invés disso desde aquele dia que parece que o mundo começou a desabar… É como se o 11 de Setembro tivesse sido o principio do fim.
Imagem retirada do Google
Imagem retirada do Google
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Mas para mim o inicio do Novo Milênio foi sinal de recomeço e de esperança. Sai de uma grande Depressão que me deixou enclausurada em casa durante quase um ano. Reencontrei-me. Redescobri-me. Vi a minha luz própria. Aprendi a amar-me e a respeitar-me.
E tanta coisas aconteceu nestes 19 anos, tive vários empregos, alguns namorados, muitas desilusões, muita luta, conheci o meu melhor amigo, o meu amor, fomos viver juntos, emigramos, mudamos de casa, fui operada, fiz tratamentos de FIV, tivemos um filho, o nosso arco-íris, depois da tempestade, o maior presente que a vida me podia dar, mudamos outra vez de casa, fui novamente operada, casamos ou melhor, oficializamos a nossa relação de 13 anos, na altura… e o mundo continuou a girar à nossa volta… e vai continuar pois enquanto ha vida ha esperança, segundo dizem 🙂
Gostava que também tivesse acontecido o mesmo com a humanidade. Mas ao invés disso, 19 anos depois, vivemos num clima de pandemia, somos obrigados a usar mascaras para sobreviver a um virus invisível para o nosso bem e o de todos. E mesmo assim grande parte da humanidade vive em negação, consumida por um umbiguismo letal. Incrível!
Apesar de tudo eu continuo a acreditar sempre num futuro melhor, ate porque este é o nosso futuro:
Podia ficar aqui horas a ouvir este som tão parecido com o do mar 🙂
Ray Mill Islandé uma ilha no rio Tamisa, na Inglaterra, em Boulter’s Lock, perto de Maidenhead, Berkshire. Jardins extensos em Ray Mill Island, represa e caiaque descem do topo da ilha. Fica imediatamente a leste da Ilha de Boulter, separada pelo antigo fluxo do moinho. A ilha é agora um parque administrado pelo Royal Borough of Windsor e Maidenhead. O nome é uma homenagem à família Ray, que já teve um moinho de farinha aqui. O moinho foi construído em 1726 no local de um moinho anterior e continuou a produzir farinha até a década de 1920. O açude de Boulter vai da extremidade superior da ilha até a margem leste perto de Taplow. Uma calha de caiaque foi construída ao lado do açude na ilha.
Situado a 30 minutos de carro a oeste de Londres, este sitio é repleto de recantos acolhedores, mágicos e apaziguadores.
O Louis adorou e divertiu-se tanto a atirar pauzinhos e folhinhas para a agua como se fossem barquinhos a flutuarem. Explorar a Natureza é mesmo bom 🙂 Ajuda a dar largas à imaginação, criar é fantástico, não acham?
E apesar do vírus ainda andar por aí, infelizmente, nos gostamos de ir para sítios onde possamos andar à vontade sem muitas pessoas, pois todo o cuidado é pouco.
Passear faz tão bem 🙂 E vocês, têm passeado muito?
Adoro encontrar estas fantásticas ideias aqui no Reino. 🙂 Podia ficar aqui para sempre mesmo, sentada neste banco com vista para o mar relaxante. Uma vista de cortar a respiração. Adoro!
Vamos conversar com uma vista para o mar? Esta ideia foi criada para ajudar a combater a solidão. Para ajudar a melhorar a saude mental das pessoas. 🙂 E em boa hora, não acham? 🙂