…a fazer voluntariado. Ha sempre uma primeira vez para tudo, e este domingo, a mais de mes e meio de completar 44 anos, foi um dia muito importante para mim, fiz voluntariado no centro de vacinação aqui da zona e fez-me mesmo muito bem ajudar as pessoas mais velhas, correu tudo bem, tudo muito respeitador e educado. Estavam cheios de vontade de salvar a própria vida. No final tive a minha recompensa, tomei a primeira dose da vacina, que sensação de alívio ❤️ Não custou mesmo nada, acreditam que eu não senti a agulha de tao fininha que ela era? Gostava que as pessoas que andam a fazer disparates pensassem como estas pessoas e como eu…
Foi uma tarde cheia de emoções. No fim senti-me cansada mas muito feliz. Agradecida e abençoada. Cheia de vontade de fazer mais. 🙂 E quero! Muito! Ajudar a sociedade, ajudar a humanidade faz-me bem ao coração 🙂
Cansada mas feliz. 🙂 Pela segunda em vez em menos 4 anos voltamos a ter neve. 🙂 Foi mesmo bom. Sentir a neve na cara é tão relaxante. Ver a neve a cair é mágico. Ela aparece do nada, como por magia e quando ela cai no chão deixa um manto branco imenso. 🙂
Ver a neve a cair é uma sensação inexplicável. Caminhar sobre ela é como se estivesses a caminhar nas nuvens. 🙂
Para hoje deixo-vos esta imagem com esta frase para que a vossa semana seja inspiradora. 🙂
Se há coisa que a vida me ensinou foi a lidar com as contrariedades de anos como este, 2020. Nada dura para sempre, muito menos os maus momentos, pode demorar mas nos conseguimos sempre dar a volta e nada, mesmo nada nos vai fazer afundar. 🙂
Lembrem-se sempre, que a Natureza é a melhor professora da vida: depois da tempestade temos sempre o arco-íris, basta acreditarmos 🙂
… é que as doenças femininas deixem de serem tratadas como um bicho de sete cabeças por parte dos médicos e da sociedade. Eu falo por experiencia ao longo dos anos a minha doença agravou-se porque os médicos confundiam os sintomas, diziam que eram cólicas e davam-me clisters… Gostava que esses sintomas fossem bem interpretados para que assim as doenças não se agravem para algo pior… Sim, porque no meu caso os cistos nos ovários podem levar a cancro com o passar da idade (este é meu maior receio desde que a doença me foi diagnosticada aos 18 anos… ainda não tinha internet nem computador para poder pesquisar sobre a doença. O que me valeu foi a informação da minha medica de família na altura e os panfletos que ela me disponibilizou… corria o ano de 1996, pesquisei muito sim, mas em livros.) . Diabetes Tipo II e problemas de coração, crises de rins, pernas e tornozelos inchados que levam a tromboses… são também umas das causas da doença/ síndrome.
E esta pandemia não está a ajudar em nada, porque eu sei que os médicos estão demasiado ocupados a combater este vírus terrível… que ainda não tive a oportunidade de fazer os meus exames anuais de rotina.
Identifico-me tanto com esta rapariga norte-americana, Shelby Eckard, conhecida como PCOS Support Girl que sigo no Facebook, Twitter e Instagram.
Quantas vezes nós nos colocamos em segundo lugar ora porque dissemos ao medico que os exames ficam para a próxima consulta, ora porque temos louça para lavar, ora porque temos de ir levar o filho à escola, ora porque temos de os entreter… e o nosso corpo vai dando sinais mas não fazemos por não ligar.Revi-me tanto com este texto da PCOS Support Girl.
Ela é democrata e apesar de estar fortemente combalida por causa da doença, esteve quase 4 horas na fila para votar… sujeita a ser insultada e agredida pelos apoiantes radicais do Trump. 🙁 E mesmo assim ela não desistiu, mesmo depois de ter passado os últimos dias no hospital. Sim, porque ela sabe que o seu voto conta para as coisas mudarem, principalmente se forem para ajudar a saude dela.
Gostava de acordar um dia e não ter mais estes sintomas, acordar varias vezes a meio da noite com a barriga a rebentar a pensar que não vou aguentar e que não vou passar dessa noite… 🙁
Gostava muito que os médicos deixassem de dizer que a cura para a PCOS está em perder peso, eu era muito magra quando fui diagnosticada esta síndrome e foi a pílula receitada pelos médicos que me fez engordar…
O que me vai dando forças para seguir em frente são a minha família, os meus dois amores e estes podcasts sobre a PCOS onde a Shelby participa com outra rapariga, a Jeni da minha idade, que também sofre da doença, e ja teve dois cancros… Estas conversas vão me mostrando que eu não estou sozinha nesta luta. 🙂
Para hoje trago-vos uma historia muito curta que aconteceu há 12 anos, em 2008, durante a minha estadia na cidade francesa de Lyon. Esta situação passou-se no metro ao fim de um dia e formação na empresa que ficava nos arredores da cidade. Calhou de meter conversa com duas senhoras locais muito simpáticas e a certa altura elas teimavam que eu não era portuguesa, mas sim… irlandesa.
Só quando eu lhes mostrei a minha identificação, é que elas acreditaram. Escusado será dizer que a conversa acabou numa grande risota 😀
E vocês, se não me conhecessem, qual nacionalidade julgariam que eu tinha? 🙂
Esta foi a primeira vez que tive de mostrar a identificação, um dia conto-vos a segunda 😉
About Matilde Ferreira
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Este texto deve-se a uma alteração a lei da parte da União Europeia