…como se de um filme se tratasse. Na minha cabeça tenho uma câmara que grava tudo à minha volta, ou pelo menos tenta. Quando vou de carro gosto de olhar para as janelas das casas e imaginar quem vive la e o que se passa no seu interior. Quando viajo de transportes dou por mim a a imaginar a vida das pessoas que viajam comigo. Sem querer escuto as conversas, não por ser cusca mas por achar os diálogos engraçados ou interessantes, dependendo dos casos.
Imagem da minha autoria – Estação de Metro de Earl’s Court
E assim vejo o mundo… e vocês, como vêem o mundo? 🙂
Revejo-me bastante nas fases desta imagem, principalmente na primeira e na ultima… Acontece-me sempre antes do período chegar, sinto-me sem forças, com falta de concentração e muito deprimida, à espera que o período chegue e passe rápido para eu voltar a sentir-me aliviada e com as energias recarregadas… e este mes está a ser assim, após ter passado o mes de Outubro sem o período, com gripe e sem vontade de fazer nada… e parece que a SOP voltou 🙁 Bem, eu ja estou conformada que vou ter lutar contra esta doença o resto da minha vida, por isso, o melhor é seguir o meu lema de vida dos últimos anos: um dia de cada vez.
Quando eu era pequenina queria muito aprender ingles para entender o que as pessoas que eu via na tv diziam. Dava por mim a ter conversas mentais comigo mesma, num “ingles inventado”. Senti-me realmente muito frustrada quando no fim da primaria, terem escolhido por mim o francês para o 1o ano do ciclo. Apesar de detestar a lingua francesa, fui aluna de 5s mas ainda hoje odeio falar a lingua, apesar de a perceber bastante bem. Já o ingles tudo o que sei é de ouvido e à minha mãe me ter oferecido um curso de correspondência CEAC. Uma das técnicas que mais usei, era não ler as legendas em português dos filmes e series. Na minha opinião, a lingua mais fácil e falada no mundo inteiro, ou a terceira, vá… (porque convenhamos que o chinês e o espanhol so estão à frente por questões populacionais) . É a lingua universal que deveria servir povos e não dividi-los… Ja repararam que para falar com turistas, por exemplo, em Portugal, falamos em ingles?
O meu ultimo emprego foi numa multinacional francesa e eu passava a maior parte do tempo a falar ingles do que português… ou francês. Incrível não? Tinha fornecedores holandeses com quem tinha a sorte de falar ingles, uma vez que infelizmente não pesco nada de neerlandês, com muita pena minha, pois gostava muito de aprender, e italiano. Por falar nisso, uma curiosidade, tive uma fornecedora italiana que quis aprender português pois tinha muito gosto e ainda hoje falo português com ela. Ah ela so se queixou que a nossa gramatica era muito difícil 🙂
O nosso Lu é o único português na creche mas tem muitos amiguinhos indianos que tal como ele estão habituados a falar uma lingua diferente em casa mas a lingua que os une é o ingles. Seria tudo tao mais fácil se todos entendessem as coisas desta forma tao simples e descomplicada 🙂
Ao contrario da maioria não me sinto capaz para tecer qualquer tipo de opiniao, deixo-vos apenas com um texto carregado de verdades para lerem e reflectirem… porque me revi muito nele. :'(
O Tempo não espera por ninguém… o Freddie é que tinha razão.E ele mais do que ninguém sabia bem o que isso era. No mes em que lembramos a sua morte, dou por mim a pensar como seria se ele tivesse sobrevivido à maldita doença… O que mais me conforta é que ele continua a ser uma fonte de inspiração. Pelo menos para mim e para o meu filhote que não se cansa de admirar os seus videos e as suas musicas.
É incrível como quanto mais fazemos e mais temos para fazer mas depressa o tempo passa. O tempo voa. Estou constantemente a dizer isto. Principalmente quando fazemos coisas que gostamos. O tempo voa quando passamos momentos bons com quem mais gostamos. Os anos passam cada vez mais rápido. Nem acredito que estamos quase no Natal. Mais um. Vamos fazer para que seja recheado de bons momentos.
Imagem da minha autoria
Deixo-vos com esta ladainha que tanto me diz:
O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem, e o tempo disse ao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem.
Um filme arrepiante e que dá que pensar com a maravilhosa Kerry Washignton. Um filme com assuntos com pano para mangas. Desde racismo, aos efeitos que o divorcio pode ter nos filhos… ate às relações humanas. Eu cresci e fui educada a respeitar as autoridades e continuo com esse pensamento. Da mesma forma que estes miúdos são filhos de alguém, os policias também são pais de outros miúdos. Eu sei que ha policias que abusam da autoridade mas também ha outros que estão so a cumprir o seu dever e a lei. E da mesma forma que nós, civis temos direitos também temos deveres.
Raças à parte como mãe entendo bem a personagem da Kerry. Alias passei o filme todo a por-me no lugar dela. E mais uma vez sou da opinião que o divórcio nem sempre é a melhor solução. E mais uma vez agradeço por ter sido ensinada a respeitar as autoridades.
Se ainda não viram este filme no Netflix, vejam e depois deixem aqui a vossa opinião…
Adoro quando a Natureza estende um tapete de folhas secas para eu passar e pisar.
Adoro ver o meu filhote a apanhar folhas secas e atira-las para o ar como se fossem confetis. Adoro vê-lo saltar todo contente nos tapetes de folhas secas deixados pela Natureza.
E as cores? Que cores tao lindas e inspiradoras que as arvores depositam no chão transportadas pelo vento…
E o melhor de tudo, chegar a casa calcar umas pantufas quentinhas e beber uma chavena de cha quentinho 🙂
Imagem da minha autoria
A Natureza ensina-nos tanto com as suas estações do ano, lembrando-nos das fases da vida 🙂
Aconteceu comigo. Varias vezes. Encontrei o Amor da minha vida por acaso depois de muitas desilusões, depois de dizer que não queria mais ninguém na minha vida. Mas também sempre disse que se tivesse de ser, seria, sem pressas e sem stresses. E assim foi. Esperamos um Verão inteiro para nos conhecermos. E assim aconteceu. Sem pressas e sem stresses.
Sempre tive o sonho de ser mãe. Quis a Vida que isso acontecesse tardiamente depois de muito luta e sacrifícios. Mas acreditei. Acreditei tanto mas tanto que aconteceu. Sempre com o pensamento leve e positivo. Não poderia ser de outra maneira.
Basta acreditar muito para os nossos sonhos se tornarem realidade, e lutar muito por eles. Porque nada cai do céu.
…acredita que eu sei bem o que sentes. Foste mãe aos 38, e eu aos 39. Lutei muito para o ser, sabias? Ao contrario de ti não sou famosa, felizmente, e nem quero. Imagino que não seja fácil, acredito mesmo que não seja nada fácil, mas lembra-te que foste bem acolhida pela Rainha, tens uns cunhados espectaculares que te dão todo o apoio e também passam pelo mesmo em relação aos media. Eu sei que não somos todos iguais, todos nos temos as nossas fraquezas e inseguranças, mas acredita que é nos piores momentos que vamos buscar forças para seguir em frente. Pelo menos tens pessoas perto de ti que te apoiam. Acredita, eu estou sozinha aqui com o meu marido. So nos temos um ao outro e ao nosso filhote. Não é fácil mas damos sempre a volta a cada dia que passa.
Sempre gostei de gatos pretos. Fascinam-me. Existe algo magico neles. Quando era miúda, ficava perdida nos meus pensamentos, e a minha mãe costumava perguntar:
“O gato comeu-te a lingua?” E eu, continuava sem resposta, mas na minha cabeça, respondia que o gato tinha levado a minha lingua nas asas da minha minha imaginação. Ja imaginaram como seria se disséssemos tudo o que pensamos em crianças? Havia de ser giro. Eu sempre fui muito contida com os meus pensamentos. Mas sempre tive uma imaginação muito fértil. Agora imaginem que o gato da minha imaginação tinha mesmo voado para fora dos meus pensamentos. Era um gato preto. De pelo macio e de olhos verdes. Muito meiguinho. Sempre a pedir miminhos. Sempre pronto para a brincadeira também. À noite gostava de se aninhar na minha almofada por cima da minha cabeça. Eu já não conseguia adormecer de outra forma. 🙂
Pensando bem, a minha gatinha fazia o mesmo quando era pequenina 🙂