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Lunch with a View

Na sexta-feira passada fomos passear pelo centro de Londres e aproveitamos para fazer um piquenique junto ao magnifico London Eye. Ainda não tivemos oportunidade de dar uma voltinha nele porque não calhou mas havemos de o fazer um dia 🙂

Hoje comemora-se o Dia Internacional do Monumento e tanto Londres como o Porto, as minhas cidades, representam muito bem este dia. A primeira podia muito bem ser a capital dos monumentos e a segunda, a minha cidade natal, é um verdadeiro Monumento só por si.

Deixo-vos com os meus monumentos preferidos de ambas as cidades.

Quando regressar à minha cidade natal, quero levar o meu filhote a conhecer estes sítios todos, mas o primeiro será o Museu do F.C. do Porto no Estádio do Dragão, pois ele adora o nosso clube desde que era bebe 🙂 Ainda hoje canta o hino, cheio de sentimento 🙂 Está-lhe no sangue e o bu Luis, onde estiver, deve estar muito orgulhoso a abençoa-lo 🙂

E por enquanto, a minha querida Londres vai-me ajudando a matar as saudades do meu Porto 🙂

Qual é o vosso monumento preferido?

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Musicas que me lembram do meu Porto…

…e marcaram a minha adolescencia 🙂

Enquanto ouço estas musicas, imagino-me e recordo-me a passear pelas ruas da nossa cidade. E que saudades que eu sinto… Mas tenho as memórias que me aconchegam o coração 🙂

Estas são as musicas que representam, para mim, a cidade que me viu nascer 🙂

Quem vem e atravessa o rio
Junto à serra do Pilar
Vê um velho casario
Que se estende ate ao mar
Quem te vê ao vir da ponte
és cascata, são-joanina
Dirigida sobre um monte
No meio da neblina.
Por ruelas e calçadas
Da Ribeira até à Foz
Por pedras sujas e gastas
E lampiões tristes e sós.
E esse teu ar grave e sério
Dum rosto e cantaria
Que nos oculta o mistério
Dessa luz bela e sombria
Ver-te assim abandonada
Nesse timbre pardacento
Nesse teu jeito fechado
De quem mói um sentimento
E é sempre a primeira vez
Em cada regresso a casa
Rever-te nessa altivez
De milhafre ferido na asa
Há um prenúncio de morte
Lá do fundo de onde eu venho
Os antigos chamam-lhe renho
Novos ricos são má sorte
É a pronúncia do norte
Os tontos chamam-lhe torpe
Hemisfério fraco, outro forte
Meio-dia não sejas triste
A bússula não sei se existe
E o plano talvez aborte
Nem guerra em bairro ou corte
É a pronúncia do norte
É um prenúncio de morte
Corre um rio para o mar
Não tenho barqueiro nem hei de remar
Procuro caminhos novos para andar
Tolheste os ramos onde pousavam
Da geada as pérolas, as fontes secaram
Corre um rio para o mar
E há um prenúncio de morte
E as teias que vidram nas janelas
Esperam um barco parecido com elas
Não tenho barqueiro nem hei de remar
Procuro caminhos novos para andar
E é a pronúncia do norte
Corre um rio para o mar
E as teias que vibram nas janelas
Esperam um barco parecido com elas
Não tenho barqueiro nem hei de remar
Procuro caminhos novos para andar
É a pronúncia do norte
Corre um rio para o mar
Há luz na artéria principal
Ardem as chamas de dois sóis
Há luta na arena artificial
Corre o sangue, mato-me primeiro e a ti depois
Al huir de una investida
Es como saltar una hoguera
La barrera de fuego una frontera
Ao fugir da própria vida
Sem correr e sem saltar
Oculto o sangue que tenho para dar
Flores como la sangre
Correrán entre mis venas
Arden como el deseo
Tu prision y mis cadenas
Ao fugir da própria vida
Sem correr e sem saltar
Oculto o sangue que tenho para dar
Al huir de una investida
Es como saltar una hoguera
La barrera de fuego una frontera
Ao fugir de uma investida
Como saltar a fogueira
A barragem de fogo, uma fronteira
Al dejar la propria vida
Sin volver la pista atrás
Guardaré la sangre que tengo para dar
Al huir de una investida
Es como saltar una hoguera
La barrera de fuego una frontera
Ao fugir da própria vida
Sem correr e sem saltar
Oculto o sangue que tenho para dar
Ao fugir de uma investida
Es como saltar una hoguera
Uma barragem de fogo, uma fronteira
Al dejar la propria vida
Sin volver la pista atrás
Oculto o sangue que tenho para dar
Al huir de una investida
Es como saltar una hoguera
La barrera de fuego una frontera
Ao fugir da própria vida
Sem correr e sem saltar
Oculto o sangue que tenho para dar

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Magia do Outono em…

Londres e no Porto. As minhas cidades ficam ainda mais bonitas nesta estação do ano. Magia. As duas cidades ficam cheias de magia com as cores típicas desta altura do ano.

No Porto, eu gostava de passear pelos Jardins do Palacio de Cristal, e disfrutar da vista do Rio Douro, passear pelos tapetes de folhas secas. Também gosto muito do Jardim da Cordoaria que nesta altura do ano se veste com pompa e circunstancia de tons avermelhados, alaranjados e amarelados. Ou ir até à Rua de Sta. Catarina e sentir o cheiro quente das castanhas assadas e acabar a percorrer a rua com um cartuxo na mão, enquanto nos deliciamos a come-las.

Cá em Londres temos por habito ir ate ao St. James Park ou Hyde Park dar comida aos esquilos que se preparam para hibernar. 🙂

Quanto ao clima, deixei que ca cheguei que não noto grandes diferenças pois no Porto quando faz frio, faz mesmo frio, deve ser por isso que me sinto em casa, cá em Londres. À excepção de que estou um pouco mais longe do mar…

Deixo-vos com algumas actividades para fazer em Londres e no Porto.

E apesar da pandemia, se tomarmos as devidas precauções, podemos fazer estas actividades em segurança. Principalmente sair de casa e ir dar um passeio até ao parque ou jardim 🙂

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Há males que vêem mesmo por bem…

Sei que pode ser mau eu dizer isto mas acreditem que é… Infelizmente é mesmo isto que eu penso… 🙁 Com este lockdown os níveis de poluição diminuíram em varias partes do planeta. E finalmente as minhas preces forma ouvidas em relação aos aglomerados fora do normal na cidade do Porto. Não é que eu não goste de turismo, mas nem 8 nem 80… E a maioria das pessoas parece que adora exageros. Eu não gosto de confusões. Sinto-me claustrofóbica no meio de muita gente, gosto de sossego e silencio na medida do possível.

As minhas duas cidades, Porto e Londres, estão desertas. E eu sinto-me bem com esta paz de espirito. Por incrível que pareça sentia-me mais incomodada com os aglomerados do Porto do que de Londres, talvez por morar mais distante do centro de Londres do que quando morava perto da zona ribeirinha da cidade invicta. Talvez por a minha cidade natal ser mais pequena e se sentir mais o sentimento de claustrofobia mesmo estando fora de casa… ja estou a divagar, peço desculpas…

Espero que as pessoas, depois disto, aprendam a dar o valor 🙂 O planeta agradece 😉

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RePost: As minhas duas cidades

Escrevi este post ha mais de 4 anos, em Maio de 2014 mas o sentimento é o mesmo. Porto e Londres, as minhas duas cidades. O meu coração está dividido entre as duas. É uma sentimento que não se explica mas é tão bom. As minhas duas cidades têm mais em comum do que o se possa pensar. A bruma da nevoeiro que as deixa tao belas quanto nostálgicas. O simbolismo dos seus monumentos. A beleza das suas ruas. Cada recanto cheio de historia. As suas luzes que ficam ainda mais magicas nesta altura do ano.

Estas duas cidades que me dizem tanto, uma viu-me nascer e a outra acolheu-me para viver.

São os meus lugares do coração, as minhas casas, sei que tanto Londres como o Porto me vao acolher sempre que eu quiser e precisar 🙂

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