Tag Archives: Cantigas

Quero é Viver!

A Vida deu-me uma segunda oportunidade com esta operação de auto-risco. Se eu já tinha aprendido a dar valor nestes últimos dez anos, então agora quero mesmo aproveitar o melhor desta vida. Não me sinto invencível, esta última batalha desta luta ainda não está ganha mas sinto que o pior já passou. 

A recuperação está a ser positiva apesar de já ter tido alguns sustos que me levaram a tomar penicilina e outro antibiótico, este último resultou  ajudou a cicatrizar internamente.

Chegou a altura de viver. Viver para mim e para a minha família. Aproveitar esta dádiva única que é a Vida. Quero muito ajudar pessoas e ajudar o nosso planeta, a nossa Casa. Quero continuar a fazer com que a minha mãe tenha orgulho em mim, para um dia quando eu já for bem velhinha a voltar a abraçar. Mas até lá ainda há muito para viver 🙂 

Vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver
Amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será
mais um prazer
e a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com a idade
interessa-me o que está para vir
a vida em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir
encontrar, renovar, vou fugir ou repetir
vou viver,
até quando, eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver
amanhã, espero sempre um amanhã
eacredito que será mais um prazer
a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com idade
interessa-me o que está para vir
a vida, em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir
encontrar, renovar vou fugir ou repetir
vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver,
amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será mais um prazer

About Matilde

Musicas que me lembram do meu Porto…

…e marcaram a minha adolescencia 🙂

Enquanto ouço estas musicas, imagino-me e recordo-me a passear pelas ruas da nossa cidade. E que saudades que eu sinto… Mas tenho as memórias que me aconchegam o coração 🙂

Estas são as musicas que representam, para mim, a cidade que me viu nascer 🙂

Quem vem e atravessa o rio
Junto à serra do Pilar
Vê um velho casario
Que se estende ate ao mar
Quem te vê ao vir da ponte
és cascata, são-joanina
Dirigida sobre um monte
No meio da neblina.
Por ruelas e calçadas
Da Ribeira até à Foz
Por pedras sujas e gastas
E lampiões tristes e sós.
E esse teu ar grave e sério
Dum rosto e cantaria
Que nos oculta o mistério
Dessa luz bela e sombria
Ver-te assim abandonada
Nesse timbre pardacento
Nesse teu jeito fechado
De quem mói um sentimento
E é sempre a primeira vez
Em cada regresso a casa
Rever-te nessa altivez
De milhafre ferido na asa
Há um prenúncio de morte
Lá do fundo de onde eu venho
Os antigos chamam-lhe renho
Novos ricos são má sorte
É a pronúncia do norte
Os tontos chamam-lhe torpe
Hemisfério fraco, outro forte
Meio-dia não sejas triste
A bússula não sei se existe
E o plano talvez aborte
Nem guerra em bairro ou corte
É a pronúncia do norte
É um prenúncio de morte
Corre um rio para o mar
Não tenho barqueiro nem hei de remar
Procuro caminhos novos para andar
Tolheste os ramos onde pousavam
Da geada as pérolas, as fontes secaram
Corre um rio para o mar
E há um prenúncio de morte
E as teias que vidram nas janelas
Esperam um barco parecido com elas
Não tenho barqueiro nem hei de remar
Procuro caminhos novos para andar
E é a pronúncia do norte
Corre um rio para o mar
E as teias que vibram nas janelas
Esperam um barco parecido com elas
Não tenho barqueiro nem hei de remar
Procuro caminhos novos para andar
É a pronúncia do norte
Corre um rio para o mar
Há luz na artéria principal
Ardem as chamas de dois sóis
Há luta na arena artificial
Corre o sangue, mato-me primeiro e a ti depois
Al huir de una investida
Es como saltar una hoguera
La barrera de fuego una frontera
Ao fugir da própria vida
Sem correr e sem saltar
Oculto o sangue que tenho para dar
Flores como la sangre
Correrán entre mis venas
Arden como el deseo
Tu prision y mis cadenas
Ao fugir da própria vida
Sem correr e sem saltar
Oculto o sangue que tenho para dar
Al huir de una investida
Es como saltar una hoguera
La barrera de fuego una frontera
Ao fugir de uma investida
Como saltar a fogueira
A barragem de fogo, uma fronteira
Al dejar la propria vida
Sin volver la pista atrás
Guardaré la sangre que tengo para dar
Al huir de una investida
Es como saltar una hoguera
La barrera de fuego una frontera
Ao fugir da própria vida
Sem correr e sem saltar
Oculto o sangue que tenho para dar
Ao fugir de uma investida
Es como saltar una hoguera
Uma barragem de fogo, uma fronteira
Al dejar la propria vida
Sin volver la pista atrás
Oculto o sangue que tenho para dar
Al huir de una investida
Es como saltar una hoguera
La barrera de fuego una frontera
Ao fugir da própria vida
Sem correr e sem saltar
Oculto o sangue que tenho para dar

About Matilde

Estou Por Tudo

Para hoje trago-vos uma musica que define o meu estado de alma no momento… 🙂 Por tudo mesmo, por causa desta pandemia que não há maneira de ter fim, por causa desta minha doença estúpida que não tem cura… por causa dos médicos que nao me ouvem ou teimam em não querer fazê-lo… Enfim, resta-me continuar a ter em mim e nos meus 🙂

Tenho um periquito dentro da gaiola
Que canta sempre que lhe dou uma Coca-Cola
Assobia os êxitos da rádio
Em dias de chuva canta um fadoLeio uma revista na diagonal
E consigo ver pra lá do meu quintal
Tenho um visão grande-angular
Que abarca tudo quanto cabe no olharQuando eu morrer talvez me esfume
Em vapor de céu azul
Talvez me purifiquem nalgum lume
Ou numa túnica de tule
Mas por enquanto eu nem me tenho dado assim tão mal
Pela Europa do sulViva o fado, viva o fado
Viva a vizinha do lado
Viva o fandango, viva o fandango
Viva o vira, vira o frango
Viva o entrudo, viva o entrudo
O gigantone e o cabeçudo
Que eu estou por tudo
Eu estou por tudoTenho uma amiga que se derrete
Sempre que me encontra na internet
Acho que me saiu a taluda
Às custas de um poema de NerudaCedo fui sugado pelo vortex
Das normas de algum algoritmo simplex
Embati de frente na tragédia
De ser meio classe média-médiaQuando eu morrer talvez me esfume
Em vapor de céu azul
Talvez me purifiquem nalgum lume
Ou numa túnica de tule
Mas por enquanto eu nem me tenho dado assim tão mal
Pela Europa do sulViva o fado, viva o fado
Viva a vizinha do lado
Viva o fandango, viva o fandango
Viva o vira, vira o frango
Viva o entrudo, viva o entrudo
O gigantone e o cabeçudo
Que eu estou por tudo
Eu estou por tudo
Eu estou por tudo
Eu estou por tudo
Eu estou

About Matilde

Um dueto…

… espectacular. Eu adoro estes dois. Ja tive o prazer de os ver ao vivo. Vi Ana Bacalhau duas vezes, a primeira em 2006 na Queima das Fitas, juntamente com os Deolinda e adorei. E a segunda, em 2011, bem próximo da minha casa de Gaia, na Serra do Pilar e vibrei ainda mais. Adorei ver a Ana a rockalhar vestida com uma blusa de couro vermelho. Quanto ao Miguel Araujo tive o privilegio de o ver no espetáculo “Como desenhar Mulheres, Motas e Cavalos” juntamente com Nuno Markl, em meados de 2012. Maravilha! Tenho tantas fotos para recordar esses momentos preciosos.

Mais que uma rosa
Mais que um perfume
Dou-te uma cena de Ciúme
Faço prova aparatosa
Do meu amor por tiDe peito aberto
Cabeça ao lume
Mostro-te as minhas feridas de guerra
Gentileza que o peito descerra
Aceita o meu ciúmeÀ vista de todos por cortesia
Salta-me a tampa
Vou ao teto
Como quem cede um afeto
Em plena luz do diaCiúme que não sai do peito
É espinho que corta a direito
E queima como sal
A ferida onde fermenta todo o malPodes soltar aos quatro ventos
Podes não contar a ninguém
Mas toma conta dos meus tormentos
Como um presente de quem te quer bemGuarda esta birra de menina
Aceita a minha gentileza
Guarda com uma certeza
De haver quem te queira assim

About Matilde

It’s Xmas Time!

Está aberta a época natalícia e por isso hoje trago-vos uma das minhas musicas preferidas de sempre…

I’m driving home for Christmas
Oh, I can’t wait to see those faces
I’m driving home for Christmas, yea
Well I’m moving down that line
And it’s been so long
But I will be there
I sing this song
To pass the time away
Driving in my car
Driving home for Christmas
It’s gonna take some time
But I’ll get there
Top to toe in tailbacks
Oh, I got red lights on the run
But soon there’ll be a freeway yeah
Get my feet on holy ground
So I sing for you
Though you can’t hear me
When I get trough
And feel you near me
Driving in my car
I’m driving home for Christmas
Driving home for Christmas
With a thousand memories
I take look at the driver next to me
He’s just the same
Just the same
Top to toe in tailbacks
Oh, I got red lights all around
I’m driving home for Christmas, yea
Get my feet on holy ground
So I sing for you
Though you can’t hear me
When I get trough
Oh and feel you near me
Driving in my car
Driving home for Christmas
Driving home for Christmas
With a thousand memories
I take look at the driver next to me
He’s just the same
He driving home, driving home
Driving home for Christmas
Driving home for Christmas
Curiosidade: Eu julgava que fosse mais antiga mas afinal esta musica é do ano de 1999… 🙂
Gostam? 😉
Bom domingo 🙂

About Matilde