Este domingo fomos apanhar maças numa quinta aqui bem perto de nós. O Louis adorou esta actividade ou não fossem as maças o seu fruto preferido 🙂 Tem dias que chega a comer mais que duas. E quando o vamos buscar à escola, se lhe levo uma maça fica todo contente, lambe os lábios e diz: Hmmm delicious! 🙂
Recordei os meus tempos de infância, a correr atras das galinhas dos meus avós ou pela pequena horta onde eles plantavam de tudo um pouco. Lembro-me perfeitamente de desaparecer e deixar a minha mãe preocupada, e depois aparecer com os beiços lambuzados de vermelho, por causa das framboesas que eu tinha acabado de comer.
O meu avô também tinha uma ramada de maracujás, um dos meus frutos preferidos. Eram tempos tão felizes.
O Louis pode não ter a mesma sorte que eu tive na minha infância, por não ter o quintal dos avós mas tem estes sítios para que possa ter contacto com a Natureza e perceber de onde as coisas vêm.
Quando chegou à quinta foi logo a correr ver as galinhas, tal como eu fazia quando chegava a casa dos meus avós. 🙂 E adorou apanhar as maças das arvores, como se ja estivesse habituado a faze-lo desde sempre. 🙂 Não estava muita gente, por isso andava-se bem, mas quando chegamos também estavam uns miúdos mais crescidos que o Louis, com sacos, prontos para ir colher as maças deliciosas, que o Louis tratou logo de cumprimentar 🙂
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Se ainda não fizeram esta actividade, recomendo que o façam pois é mesmo muito para usufruir do contacto com a Natureza 🙂
Vamos aproveitar estas macas para fazer uma tarte e assa-las com canela e vinho do Porto, o que acham? 😉 Se tiverem mais sugestões, deixem na caixa dos comentários 🙂
Um conto me faz sonhar com esta altura do ano, a magia das estações do Outono e do Inverno… 🙂
It’s winter-fall Read skies are gleaming, oh Sea-gulls are flyin’ over Swans are floatin’ by Smoking chimney-tops Am I dreaming Am I dreaming?The nights draw in There’s a silky moon up in the sky, yeah Children are fantasizing Grown-ups are standin’ by What a super feeling Am I dreaming Am I dreaming? Woh-woh-woh-wohSo quiet and peaceful (Dreaming) Tranquil and blissful (Dreaming) There’s a kind of magic in the air (Dreaming) What a truly magnificent view (Dreaming) A breathtaking scene With the dreams of the world In the palm of your handA cozy fireside chat (Dreaming) A little this, a little that (Dreaming) Sound of merry laughter skippin’ by (Dreaming) Gentle rain beatin’ on my face (Dreaming) What an extraordinary place!…
A apresentação deste decomentario decorreu no Palacio de Kensington, na companhia dos príncipes William e Katherine, e dos seus filhos George, Charlotte e Louis, que são admiradores do historiador. Charlotte não cabia em si de contente, basta ver o ar fascinado com que ela olha para Sir David na foto acima, e George foi presenteado com um fossil, um dente de megalodon, um tubarão gigante extinto, que o próprio historiador encontrou quando passava umas ferias com a sua familia em Malta em meados de 1960.
A Life on Our Planet mostra-nos o historiador como sempre o vimos. Em 60 anos, Sir Attenborough foi incansável em mostrar à humanidade que esta deve valorizar o planeta Terra. Em 60 anos, ele viu muita coisa mas nunca perdeu a esperança nem desistiu de nos transmitir as mensagens certas.
Cornualha. Um pequeno grande paraíso no sul de Inglaterra. Fomos de mini-ferias e ja temos saudades do nosso cantinho à beira-mar plantado. Azul-Verde-Mar. Paisagens relaxantes e de prender a respiração. Estávamos mesmo a precisar disto. 🙂 4 dias de mini-ferias e de retiro.
Ficamos numa casa de turismo rural, os chamados lodges como se diz aqui, numa pequena localidade chamada Bude em Kilkhampton . Cada vez mais prefiro ficar numa casa do que num hotel. É mais intimo e pessoal, ao contrario dos hotéis. E fez-nos tão bem que ate o potty training do Louis funcionou às mil maravilhas. Tivemos a sorte de ser um sitio pet friendlye assim podemos levar o nosso Ginger connosco que também se portou lindamente. 🙂 Sentido-nos em casa 🙂
Que rica prainha. Mesmo com tempo encoberto soube mesmo bem caminhar na areia molhada e sentir o cheiro da maresia. E o Louis mais uma vez adorou brincar com as pedrinhas e conchinhas.
Uma vista de cortar a respiração, que dá vontade de ficar aqui para sempre 🙂
De seguida rumamos ao sitio da Lenda do Rei Artur. Quem não conhece a famosa historia da espada Excalibur? O Louis sentiu-se um rei no pequeno parque de diversões existente no recinto Arthurian Centre. Fizemos uma pequena caminhada ate chegarmos à famosa pedra e soube mesmo sentir o sossego e a paz da Mae Natureza. É um sitio lindo e muito relaxante onde podemos ouvir as aguas do Rio Camel e desfrutar dos jardins da Lady Charlotte Falmouth.
KIng’s Arthur Stone
No sábado fomos a Bodmin onde visitamos a maior igreja da Cornualha, St Petroc’s Church. Almoçamos no centro da cidade e depois fomos dar uma volta a um parque, onde o Louis fez amizade com um esquilo a quem deu o resto da sua maça, e depois disso voltamos ao local onde fomos felizes e eu ja vos aqui neste post.
Sobre o sitio mágico do Museum of Witchcraft and Magic onde o Louis se deliciou com os saborosos gelados da Cornualha, e nós, os crescidos também 🙂 O que mais me fascinou foi a forma como as pessoas se deixam levar ate à pitoresca vila de Boscastle e voltar sempre. Se eu pudesse mudava-me hoje mesmo para este sitio que chama por mim de forma tão natural. Quem disse que as bruxas são más? Eu própria sinto-me meia bruxa, às vezes. Se não quase sempre 😀 O medo do desconhecido não me assiste. 🙂 Adoro tudo o que esteja relacionado com com o mundo da magia. Acho que se tivesse vivido na Idade Media tinha sido queimada na fogueira, se calhar ate fui para quem acredite em reencarnação 🙂
Pelo meio consolamo-nos com as tradicionais pasties, os típicos pasteis de massa quebrada recheados com, carne, queijo e cebola ou batata. Uma curiosidade: sabiam que estes pasteis foram criados como marmita para os os homens irem trabalhar para o campo? E as bordas da massa não se comiam pois serviam apenas para os homens segurarem no pastel com as mãos sujas.
Também comemos o famoso Fish and chips que nos soube mesmo talvez por estarmos mais próximos do mar 😀 Sabiam que esta refeição teve origem portuguesa nos inícios do século XVI?
E claro, que eu tinha de experimentar o famoso Cream Tea, uma variante do Afternoon Tea, típico e originário desta zona 🙂
Foram dias maravilhosos neste pequeno paraíso a sudoeste de Inglaterra, do qual nos não queríamos sair e havemos de tornar a voltar 🙂
E assim demos por terminado um Verão diferente mas muito intenso 🙂
Mesmo em tempo de pandemia, conseguimos tirar uns dias em segurança para repor energias 🙂
E na viagem de regresso o GPS fez-nos esta surpresa para fugirmos ao transito: Passamos por Stonehenge
Cresci perto da praia. Praia das pedrinhas. Quando eu era pequenina adorava apanhar conchinhas e búzios, eram os meus tesouros de Verão. E o Louis gosta de fazer mesmo 🙂
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Passear na areia molhada, enquanto a agua do mar me banha os pés, e ir colecionando conchinhas e pedrinhas relaxa-me tanto, e tambem é das coisas que o Louis mais gosta de fazer 🙂 Mexer na areia ou nas pedras, explorar, faz-lhe mesmo bem 🙂
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E depois chegamos a casa e fizemos este DIY para mais tarde recordar 🙂
O que acham? 😉 Gostam de fazer coisas do gênero? 🙂
Podia ficar aqui horas a ouvir este som tão parecido com o do mar 🙂
Ray Mill Islandé uma ilha no rio Tamisa, na Inglaterra, em Boulter’s Lock, perto de Maidenhead, Berkshire. Jardins extensos em Ray Mill Island, represa e caiaque descem do topo da ilha. Fica imediatamente a leste da Ilha de Boulter, separada pelo antigo fluxo do moinho. A ilha é agora um parque administrado pelo Royal Borough of Windsor e Maidenhead. O nome é uma homenagem à família Ray, que já teve um moinho de farinha aqui. O moinho foi construído em 1726 no local de um moinho anterior e continuou a produzir farinha até a década de 1920. O açude de Boulter vai da extremidade superior da ilha até a margem leste perto de Taplow. Uma calha de caiaque foi construída ao lado do açude na ilha.
Situado a 30 minutos de carro a oeste de Londres, este sitio é repleto de recantos acolhedores, mágicos e apaziguadores.
O Louis adorou e divertiu-se tanto a atirar pauzinhos e folhinhas para a agua como se fossem barquinhos a flutuarem. Explorar a Natureza é mesmo bom 🙂 Ajuda a dar largas à imaginação, criar é fantástico, não acham?
E apesar do vírus ainda andar por aí, infelizmente, nos gostamos de ir para sítios onde possamos andar à vontade sem muitas pessoas, pois todo o cuidado é pouco.
Passear faz tão bem 🙂 E vocês, têm passeado muito?
Adoro encontrar estas fantásticas ideias aqui no Reino. 🙂 Podia ficar aqui para sempre mesmo, sentada neste banco com vista para o mar relaxante. Uma vista de cortar a respiração. Adoro!
Vamos conversar com uma vista para o mar? Esta ideia foi criada para ajudar a combater a solidão. Para ajudar a melhorar a saude mental das pessoas. 🙂 E em boa hora, não acham? 🙂
Northala Fieldsé um parque localizado em Northolt, Grande Londres. Foi inaugurado em 2008 e consiste em quatro colinas artificiais ao lado da A40 Western Avenue. Dispõe de vários lagos onde se pode pescar, desde que os peixes sejam de pois devolvidos à agua, e de muitos playgrounds, esta a parte preferida do Louis. 🙂 Foi muito bom vê-lo como peixe na agua e interagir com novos amiguinhos. Claro, que escolhemos o playground menos frequentado, pois ainda estamos em pandemia. Este sitio é ideal para passarmos o dia e fazermos um piquenique. Se subirmos ao monte mais alto, temos uma vista privilegiada da cidade de Londres, ao fundo. E ainda conseguimos avistar o Estádio do Wembley.
Como podem ver pelas fotos o Louis adorou este sitio, onde vamos voltar sempre que pudermos. 🙂
Sei que pode ser mau eu dizer isto mas acreditem que é… Infelizmente é mesmo isto que eu penso… 🙁 Com este lockdown os níveis de poluição diminuíram em varias partes do planeta. E finalmente as minhas preces forma ouvidas em relação aos aglomerados fora do normal na cidade do Porto. Não é que eu não goste de turismo, mas nem 8 nem 80… E a maioria das pessoas parece que adora exageros. Eu não gosto de confusões. Sinto-me claustrofóbica no meio de muita gente, gosto de sossego e silencio na medida do possível.
As minhas duas cidades, Porto e Londres, estão desertas. E eu sinto-me bem com esta paz de espirito. Por incrível que pareça sentia-me mais incomodada com os aglomerados do Porto do que de Londres, talvez por morar mais distante do centro de Londres do que quando morava perto da zona ribeirinha da cidade invicta. Talvez por a minha cidade natal ser mais pequena e se sentir mais o sentimento de claustrofobia mesmo estando fora de casa… ja estou a divagar, peço desculpas…