Esta imagem diz-me muito porque eu penso como o pinguim da direita, mesmo nos maus momentos. E vocês? 😉
Quando pensamos de forma positiva, as coisas têm tendencia a correrem melhor, por isso para quê complicar? 😉 Um “vai tudo correr bem” pode fazer a diferença 🙂
Quando era pequenina tinha o fascínio pelos chapéus do meu avô. mas nao podia tocar neles para não os estragar. Se calhar era por isso que me cativavam tanto, afinal o fruto proibido é o mais apetecido. Os chapéus do meu avô faziam lembrar o do Fernando Pessoa. E eu adorava ver o meu avô com o seu chapéu. Dava-lhe um ar importante. O meu avô era o meu herói. Com ele sentia-me segura e protegida. Talvez por ser muito alto e o chapéu ainda o fazia mais alto. Eu adorava passear com ele de mãos dadas. E gostava ainda mais quando me sentava com ele nos degraus da mercearia da esquina da rua de casa dele a ver passar as camionetas de carreira lá da terra. E volta e meia o meu avô punha o seu chapéu na minha cabeça e eu sentia-me muito feliz.
Imagem retirada da internet – Fernando Pessoa com o chapéu igual ao do meu avô
São estas memórias boas que fazem com que as saudades que eu tenho do meu avô que faleceu em 1999 com cancro de pele, com 79 anos.
Blow a dandelion 🙂 Sopra um dente-de-leão 🙂 O Lu adora dentes-de-leão 🙂 Quando começou a andar pelo próprio pé, levei-o ao parquinho próximo de casa, que fica em caminho na ida para o supermercado e ele adorou ver as pétalas a esvoaçarem com o vento. Soprei um e ele ficou encantado. Desde então ao ver este filme/ documentário do canal para crianças da BBC, o CBeebies que ja vos falei algumas vezes aqui, ele relaciona quando chega à parte em que a menina sopra um dente-de-leão.
Imagem da minha autoria
Quem gosta de soprar um dente-de-leão? Que todos os vossos desejos se realizem 🙂
Imagem da minha autoria – Espetáculo da Caderneta de Cromos no Coliseu do Porto em 2010
…vividos no Coliseu do Porto e no Rivoli. Dois sitios cheios de cultura da nossa cidade do Porto. Em 2010 e 2011 vivi muitos seroes inesquecíveis nestes dois sítios. Caderneta de Cromos, Os Melhores Sketches dos Monty Python, Madama Butterfly (a primeira opera a que eu assisti e vibrei de tao arrepiada que fiquei) foram espetáculos que ficaram para sempre na minha memória.
Parece que ainda tenho a musica na cabeça… Cromó Cromó Cromó 😀 Foi uma febre enorme em Portugal no ano de 2010, foi tao giro reviver os anos 80 e 90, foi como se tivéssemos voltado atras no tempo através da maquina de viajar no tempo do Nuno Markl. Alias no ano passado ele voltou a fazer o mesmo com a serie 1986 que vos falei aqui.
Em 2010, um ano anterior à morte de Antonio Feio, que ja se encontrava doente mas mesmo assim deu um espetáculo extraordinário ( agora que penso Antonio Feio, foi o nosso Freddie Mercury, pois mesmo doente continuou a trabalhar ate as ultimas como se nada fosse e dando sempre o melhor de si! Incrível! 🙂 ) Eu adorei este espetáculo que contou com as participações para alem do Feio, de Bruno Nogueira, Ze Pedro Gomes, Miguel Guilherme e Jorge Mourato, que interpretaram os maravilhosos 5 britânicos Monty Python: John Cleese, Michael Palin ( o meu preferido, que ainda trabalha para o CBeebies – canal da BBC para as crianças), Terry Jones, Eric Idle e Terry Gilliam. O mais incrível é que quando conheci o Rui, passávamos muito tempo a ver sketches dos Monty Python,quem nunca ouviu falar do celebre “Nobody expects the Spanish Inquistion” ? 😀
Fiquem com o meu sketche preferido dos MP 😀
Dead Parrot Sketche
Tenho pena não hajam muito videos na internet sobre este espetáculo…
Imagem da minha autoria – Coliseu do Porto – Espetáculo da Caderneta de Cromos
Dos concertos da Caderneta de Cromos, guardo os livros, o jogo da gloria que tenho de trazer de Portugal para jogar com o Lu como fazia com o sobrinho do Rui, e o mais importante, os autógrafos, só não tenho o do Ribeirinhas ( Pedro Ribeiro), porque ele nunca estava presente nas sessões de autógrafos 😛
Imagem da minha autoria – autógrafos do Nuno Markl, Patricia Furtado (ilustradora dos livros da Caderneta), Vasco Palmeirim e Vanda Miranda
Deste concerto no Rivoli parece que ainda me estou a ver a fazer comboinho com o meu mano Daniel ao som do “Mas qual será o nome da criança” do Vasco Palmeirim e companhia 🙂
Imagem da minha autoria – Concerto da Radio Comercial no RivoliImagem da minha autoria – Teatro Rivoli
E voces, que memorias têm das salas de espetáculo das vossas cidades? 🙂
*Desde ja peço desculpas pela qualidade das fotos mas foram tiradas ha 10 anos*
E adoramos 🙂 Ja andavamos para o fazer ha muito tempo e aproveitamos este fim de semana prolongado de 4 dias para o fazer. Foi mesmo muito giro. Estar em contacto com a natureza e com os animais fez-me viajar ate à minha infância em casa dos meus avós. O Lu primeiro estranhou mas depois adorou andar la de um lado para o outro, como peixe na agua. Que maravilha! Dava vontade de pegar nos coelhinhos e nos pintainhos. E voltei a imaginar-me atras das galinhas e dos pintainhos dos meus avós. 😀
Nesta quinta urbana vimos cavalos, porcos, galinhas, pavões, coelhos, porquinhos da índia, tartarugas, pôneis, cabras, ovelhas, alpacas, entre outros. Da vontade de fazer festinhas a todos, mas alguns não podia ser.
Imagem da minha autoria – animais fofinhosImagem da minha autoria – mais animais fofinhos
Infelizmente esta quinta só tem um aspecto negativo, os aviões de Heathrow a sobrevoar, quase que em fila indiana, a quinta, o que deixava os animais, principalmente os mais pequeninos como os pintainhos e coelhos bastante assustados e agitados… espero que consigam resolver a situação muito em breve.
Imagem da minha autoria – avião acabado de levantar voo a sobrevoar a quintaImagem da minha autoria – Lu nas suas quintas 🙂
Hoje trago-vos mais uma historia criada com a inspiração dos dados contadores de historias.
Lancei os dados e saíram estas palavras 🙂
Espero que gostem 😉
Imagem da minha autoria
Era uma vez uma bruxa tão má, mas tão má que vivia longe de tudo e de todos pois toda a gente tinha medo dela e ninguém conseguia se aproximar dela. Diz quem se lembra, que ela esconde um segredo que esta escrito numa carta que ela guarda religiosamente no seu livro de feitiços.
Certo dia o rei, que andava por ali a caçar, nas imediações do castelo da bruxa, decidiu aventurar-se e confrontar a bruxa.
-Que queres daqui?- perguntou a bruxa ao rei.
-Fiquei curioso e gostava de saber como te sentes por viver aqui sozinha longe de tudo e de todos…
-Aprendi a gostar e viver de estar sozinha para não fazer mal a ninguém…
-A ninguém ou a ti?…
-Sabes, eu tenho um segredo…
-Um segredo, como assim?…
-Sim, esta aqui guardado no meu livro de feitiços…
O rei ficou ainda mais curioso, e num movimento rápido sacou do livro à bruxa, deixando cair a carta com o segredo dela. Esta apanhou a carta e disse em voz alta:
-Tenho a habilidade da transformação, posso me transformar ou aos outros naquilo que eu quiser. E a ti, rei, vou-te transformar num sapo!
-Croac! Croac! – exclamou o rei. – Porque fizeste isto?…
-Se me deres o teu maior tesouro, eu desfarei o feitiço – respondeu a bruxa – estas a ver esta ampulheta? O tempo dela é o teu prazo, e o feitiço só se desfará quando passar a estrela cadente.
-Aqui tens a minha coroa e o meu anel de diamantes do reino. – disse o rei.
-Não! – retorquiu a bruxa – Estas tão enganado, esse não e o teu maior tesouro…
O rei ficou confuso…
-O teu maior tesouro – continuou a bruxa – é a tua filha! A bruxa revelou que o seu maior segredo foi ter perdido a sua filha que morreu ainda criança com uma doença muita grave.
Num passe de magica, a filha do rei apareceu no castelo da bruxa. A princesa estava assustada, e ainda mais ficou quando ouviu o sapo falar: “Filha, nada temas” e este saltou para o colo da filha, que movida de coragem deu um beijo na face do sapo, e nesse mesmo instante o rei voltou à forma humana. Quanto à bruxa ficou tão furiosa ao ponto de ficar verde de raiva e se transformar ela própria em sapo e desaparecer nas profundezas da floresta.
O rei e a princesa voltaram aliviados para o seu castelo, e o seu povo pode viver em paz e sem medo.
Confesso que prefiro o Natal à Pascoa… :)Lembro-me de estar a ajudar a minha mae a fazer as limpezas na sexta-feira santa, e o tempo estar sempre triste e encoberto, e eu associava isso a morte de Jesus, lembro-me de chegar as 3 da tarde e instintivamente fazermos um minuto de silencio so porque tinha de ser… aproveitava sempre para reflectir… Passávamos o sábado a organizar a casa para receber o Cristo ressuscitado no domingo, que por sinal é das piores recordações que eu tenho, não gostava nada de beijar a cruz e agora que penso tinha razōes para pensar assim 😛
Mas nem tudo era mau, também tenho boas memórias, de ir ao casaco do meu pai, que andava nos compassos, e trazia os bolsos cheio de amêndoas, escusado será dizer que as minhas preferidas eram as de licor, pois eram as mais caras e la em casa só haviam as torradas, as preferidas da minha mãe, e das normais. Ah e não podia faltar a regueifa doce. Hmmm eu ainda hoje gosto de regueifa doce e ja fizemos por duas vezes ca no UK.
Aqui no UK não temos amêndoas, mas temos muitos ovinhos de chocolate, da Cadburye pães doces chamadosHot Cross Bunsque eu e o Lu adoramos, o sabor lembra-me a fogaça doce, também um doce típico da Páscoa.
Páscoa, para alem de reflexão, é também sinal de recomeço, a Primavera esta no seu auge, celebremos a vida, então 🙂
Quando tive conhecimento deste novo tema deste desafio lembrei-me do jogo do stop que fazíamos na nossa adolescência, nos intervalos das aulas ou nas folgas. Memórias boas e felizes.
Imagem cedida pelo blog Thirteen
Amor– O mundo, a humanidade esta a precisar de mais amor, amor próprio! Quando amamos vemos o mundo muito mais bonito.
Beleza– A verdadeira beleza é a interior, a verdadeira beleza é aquela que atrai gentileza.
Cafe– Cafe desperta-me, cha aconchega-me.
Dar– Fico de coração cheio quando dou, ofereço alguma coisa.
Esperança– É a ultima a morrer. Cada vez tenho mais certezas disso. Mesmo quando estamos quase a desistir, é nesses momentos que ganhamos forças para seguir em frente e acreditar. ja falei de Esperança aqui e aqui.
Felicidade– Outra palavra que ja falei muito por aqui. A Felicidade nao se procura, é um estado de alma. A Felicidade vem ao nosso encontro quando menos esperamos, so temos de estar atentos para a receber.
Gatos– Adoro felinos. Sempre tive gatos desde a infancia. Gosto de caes mas identifico-me mais com a personalidade independente dos gatos. ja decidimos que a prenda do próximo aniversario do Lu vai ser um gatinho, pois tambem ele adora gatos, nos Açores fartou-se de fazer festinhas aos gatos que encontrava na rua, que por sinal eram muito doceis.
Humor– Rir é o melhor remedio. Adoro ouvir as gargalhadas do meu filhote. Gosto de rir com o Herman Jose, com os Monty Python, com o Nuno Markl, o Ricardo Araujo Pereira, a Joana Marques e o Bruno Nogueira.
Inveja– Odeio inveja… Mas porque é que as pessoas não são felizes com a própria vida? 🙁
Julho– o mês dos meus dois amores. O mês do meu falecido pai. Sempre gostei deste mes para tirar ferias em vez de Agosto. Julho e Setembro sempre foram os meus meses preferidos para tirar ferias, apesar de uma das minhas ferias favoritas em Valhelhas e Amarante, terem sido na primeira quinzena de Agosto.
Karaoke– Tenho saudades de cantar karaoke. Apesar de não cantar grande coisa, tenho boas recordações das minhas cantorias em bares à tarde ou à noite.
Louis| Londres – Um sonho tornado realidade como ja falei aqui. O nosso filhote. Um bebe proveta muito desejado e muito esperado. Foi uma longa batalha mas valeu bem a pena. | Outro sonho tornado realidade. Londres é um mundo dentro de um mundo mundo. Sou completamente apaixonada por esta cidade que tanto revejo na minha cidade de origem o meu Porto. Seja pelo clima, ambas têm o típico nevoeiro, como pela arquitectura e pelas suas ruas. De Londres gosto dos seus museus e parques que ja falei por aqui. Gosto do seu multiculturalismo e da sua Historia. Uma cidade que ja ja passou por muita coisa desde a Revolução Industrial ate ser bombardeada na Segunda Grande Guerra. Recomendo vivamente a quem quiser visitar.
Matilde – Aprendi a gostar do meu nome. Acreditam que eu era a única Matilde na minha sala da Primaria? Quando aparecia um texto da Matilde Rosa Araujo toda a gente se ria a dizer que era eu. Ficava toda envergonhada mas hoje tenho muito orgulho do meu nome. A minha madrinha chamava-se Matilde, e a madrinha dela, neta do Eça de Queiroz também se tinha este nome. Hoje fico muito contente por ser dos nomes mais escolhidos para meninas em Portugal.
Neve– Gosto tanto de ver a neve cair. Gosto tanto de ver tudo branquinho. So tive oportunidade de a ver de perto no ano passado mas valeu bem a pena a espera, parece que ela estava a espera que o Lu nascesse para eu a ver 🙂
Orgulho– Tenho orgulho no ser humano que sou, no meu filho, no meu marido, na minha mãe que continua a ser um grande exemplo para mim, orgulho nos meus manos, principalmente no mais novo que se esta a tornar num ser humano responsável e com os pés bem assentes na terra. Gostava de ser mais orgulhosa no sentido de saber dizer não mais vezes, mas acredito que agora estou no bom caminho. 🙂
Paz| Porto– Gosto de estar em paz comigo mesma, gosto de ficar no meu canto quando não estou bem para não incomodar os outros. Gosto da sensação de consciência tranquila e em paz quando me deito. É sem duvida, a melhor almofada. | A minha cidade, o meu Porto Sentido, o meu Porto de Abrigo. O lugar que me pertence e eu a ele. Sei que posso contar sempre com esta cidade para voltar. O meu clube que tantas vitorias e alegrias me deu. Continuo a acreditar na sua mística, pois para ganhar e preciso saber perder.
Qualidade/ Quantidade– Menos é mais. Não preciso de muito para ser feliz. Não preciso de muitos amigos, preciso daqueles com quem sei que posso contar e eles comigo.
Rui– Demorei a conhecer-te mas sempre acreditei em ti e no teu valor. É isso que me faz nao desistir de ti 😉
Saúde – “Sem saude nao ha trabalho” sempre ouvi a minha mae dizer. E eu tive de parar para a recuperar.
Tatuagem– Ainda não desisti de fazer pelo menos uma.
UK– Ser emigrante não é facil. 6 anos de vida no Reino Unido. Muita luta. Muitas batalhas ganhas. Foi mais um sonho tornado realidade. Se conseguimos viver aqui, conseguimos viver em qualquer parte.
Vida– o nosso bem mais precioso. O nosso tesouro. Viver um dia de cada vez é dar valor a este tesouro.
Wanderlust – (desculpa, Andreia mas adorei a palavra) – Amo viajar, se pudesse andava sempre de um lado para o outro. mas tambem o posso fazer através de um um bom livro, nada melhor do que viajar através das palavras de boas historias.
Xi-coração – Dizem que um abraço é terapêutico e alivia o stress. Eu adoro os xis sem contar do Lu e do marido ao final do dia.
Ying-Yang – Equilibro. Gosto de meio termo. Nem 8 nem 80. Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
Zelo– Sou uma pessoa muito zelosa pelos meus. As vezes ate peco por excesso, em preocupação e ansiedade…
Parfois sempre foi a minha marca preferida de carteiras. Por mais que tente não consigo gostar de outras marcas. A marca assegura a qualidade/preço e eu confirmo. Desde que fiquei sem a minha mala preferida como vos contei aqui , ja andava com vontade de voltar a ter uma e passados 6 anos aproveitei o dia dos namorados e o meu aniversario para mandar vir uma. 🙂 O envio foi super rápido por isso recomendo a Parfois online a quem quiser.
Tenho mesmo muita pena que não existam lojas físicas da marca aqui no UK. Comprei muitos acessórios e bijuterias, aproveitei bastantes saldos e promoções, nas minhas horas de almoço quando trabalhava na baixa do Porto, e tambem na Parfois do ElCorte, quando trabalhava em ali bem próximo.
Gosto de tudo nesta carteira. É muito espaçosa e tem vários compartimentos, tanto por dentro como por fora. E adoro o pormenor de a usar a tiracolo. Estou muito satisfeita com esta compra.
Imagem da minha autoria
Imagem retirada do site da Parfois
Para alem da mala tambem aproveitei para mandar vir este lenço print floral 🙂