Uma musica que…

…faz lembrar o Verão e fica na cabeça 🙂

Dunas, são como divãs
Biombos indiscretos de alcatrão sujo
Rasgados por cactos e hortelãs
Deitados nas dunas, alheios a tudo
Olhos penetrantes
Pensamentos lavados
Bebemos dos lábios, refrescos gelados 
Selamos segredos
Saltamos rochedos
Em camara lenta como na TV
Palavras a mais na idade dos: porque
Dunas, como que são divãs
Quem nos visse deitados 
De cabelos molhados, bastante enrolados
Sacos camas salgados
Nas dunas, roendo maçãs
A ver garrafas de óleo 
Boiando vazias nas ondas da manhã
Bebemos dos lábios, refrescos gelados
Nas dunas
Em camara lenta como na TV
Nas dunas
Nas dunas
Nas dunas
Nas dunas
Refrescos gelados
Como na TV
Nas dunas

Quem se lembra? 🙂

Efectivamente…

Or aqui esta uma musica que por mais tempo que fique sem a ouvir, continuo a saber a letra de cor…

Adoro o campo as arvores e as flores
Jarros e perpétuos amores
Que fiquem perto da esplanada de um bar
Pássaros estúpidos a esvoaçar
Adoro as pulgas dos cães
Todos os bichos do mato
O riso das crianças dos outros
Cágados de pernas para o ar
Efectivamente escuto as conversas
Importantes ou ambíguas
Aparentemente sem moralizar
Adoro as pêgas e os padrastos que passam
Finjo nem reparar
Na atitude tão clara e tão óbvia
De quem anda a engan(t)ar
Adoro esses ratos de esgoto
Que disfarçam ao pilar
Como se fossem mafiosos convictos
Habituados a controlar
Efectivamente gosto de aparência
Imponente ou inequívoca
Aparentemente sem moralizar
Efectivamente gosto de aparência
Aparentemente sem moralizar
Aparentemente escuto as conversas
Efectivamente sem moralizar
Efectivamente….sem moralizar
Aparentemente…sem moralizar
Efectivamente

Ainda se lembram desta musica? Sabiam a letra de cor? 🙂

Bom domingo 🙂

Funko Pop stories

Das coisas que acontecem ca por casa. Como vocês sabem, eu faço coleção de funko pops, e noutro dia dei por mim a imaginar historias entre estes meus bonecos.

Então não é que apanhei o Markl Mariconço a fazer olhinhos à namorada do Joker, a Harlequeen, e não satisfeito, também se virou para a Rey do Star Wars? Hehe Ai o malandreco 😀

Imagem da minha autoria

E a bonequinha da Vanda Miranda, que tem um fraquinho secreto, pelo Markl Mariconço, para lhe fazer ciúmes, resolveu flirtar com o Doctor Strange e com o Marty McFly ao mesmo tempo, grande marota 😛

Imagem da minha autoria

Como voces acham que vai terminar estas historias? Será que O Markl Mariconço tem alguma chance com uma destas duas, e a Vandinha com um destes dois? Eu e o Lu apostamos no casamento do Mariconço com a Vandinha, com todos os Funko Pops com convidados 🙂

Os bonecos do Markl e da Vanda Miranda foram criados em 2012 pela empresa Nimaia mediante o sucesso da rubrica Caderneta de Cromos da Radio Comercial

Alguém foi assistir a este espetáculo no Coliseu do Porto, em 2010? 🙂

A propósito, fiquem com a historia do porquê do boneco se chamar Mariconço hehe

Fiquem com o episodio da Caderneta de Cromos onde o Nuno Markl lê o Diario de adolescente da Vanda Miranda 🙂

Divirtam-se e boa semana 🙂

O Pássaro| Storyteller Dices d’As Gavetas

Imagem da autoria do blog As Gavetas da Minha Casa Encantada

Vi o filme Fernão Capelo Gaivota na escola e adorei. De cada vez que via uma gaivota sonhava voar como ela. Ainda hoje fico maravilhada com gaivotas. Alias das coisas que mais gosto de fazer é passear no parque e ouvir os passarinhos cantar. Tambem gosto muito de acordar com os passarinhos a cantarem na minha janela. Tão bom. Uma das primeiras palavras que o nosso Lu aprendeu foi bird, e também sabe que é piu-piu 🙂

O meu avô tinha rolas. Das primeiras recordações de infância que eu tenho, é de passar os dias a imita-las: Cucurrrruuuu! Cucurrrruuuu! Isto lembrou-me de uma historia engraçada que a minha mãe costuma contar: uma vez na igreja de Aveiro, estava o padre a dizer o sermão, e de repente, começa-se a ouvir na igreja toda uma menina pequenina a imitar o som das rolas: Cucurrrruuuu! Cucurrrruuuu! A minha mae pegou em mim e levou-me para fora da igreja meio envergonhada, mas com uma vontade de rir imensa. O meu avô, mal continha o riso, e so dizia para me deixar cantar 😀

Imagem da minha autoria – Eu com as rolas do meu avô, quando tinha 5 anos 🙂

Gostaram desta historia? Que memórias têm da vossa infância? 🙂

Este desafio foi criado pela Andreia do blog As Gavetas da Minha Casa Encantada. Podem saber mais detalhes AQUI.

Turista na minha cidade

Em Maio de 2012 fiz de guia para uma colega francesa da empresa em que trabalhava na altura.

Imagem da minha autoria – Tabuleiro inferior da Ponte Dom Luis I

Depois do almoço num dos restaurantes na zona ribeirinha de Gaia, começamos pelas caves Burmester. Por incrível que pareça foi a segunda vez que entrei numas caves, a primeira tinha sido em 1994 nas caves da Taylors. Depois de percorrermos as caves, fizemos uma prova de vinhos, que nos soube mesmo bem.

Imagem da minha autoria – Caves Burmester
Imagem da minha autoria – Caves Burmester

No final da visita guiada ainda tivemos direito a uma prova de vinhos. Recomendo!

Imagem da minha autoria – prova de vinhos nas Caves Burmester

Atravessamos o tabuleiro inferior da Ponte Dom Luis I em direção à Ribeira. Subimos ate ao Museu do Mercado Ferreira Borges, mas como não tínhamos muito tempo decidimos subir a Rua Mouzinho da Silveira, ate à lindíssima Estação de S.Bento, onde nos perdemos a contemplar os seus maravilhosos azulejos e arquitectura. De seguida, subimos a Torre dos Clérigos, tendo sido a primeira vez que o fiz, acreditam? Custou mas valeu a pena. A vista la de cima é maravilhosa e indescritível.

Imagem da minha autoria – vista da cidade do Porto, do lado de Gaia

As imagens falam por si 🙂

Imagem da minha autoria – Serra do Pilar vista da Ribeira do Porto

A minha colega, que ja tinha estado na nossa cidade, continuava deslumbrada com esta vista 🙂

E ficou ainda mais quando entrou na nossa estação, que ela julgava que nao estava em funcionamento.

Imagem da minha autoria – Estação de S. Bento
Imagem da minha autoria – estação de S.Bento
Imagem da minha autoria – Estação de S.Bento

A subida da Torre… 🙂

Imagem da minha autoria – subida da Torre dos Clérigos
Imagem da minha autoria – jogo de sombras

Ao chegar la em cima, esperava-nos uma recompensa maravilhosa, uma vista de cortar a respiração 🙂 Dá vontade de tirar fotos a tudo, para não perder nenhum registo 🙂

Imagem da minha autoria – Jardim da Cordoaria
Imagem da minha autoria
Imagem da minha autoria – vista da cidade do cimo da Torre
Imagem da minha autoria – Universidade do Porto frente ao Jardim da Cordoaria

De cortar a respiração 🙂

Imagem da minha autoria – vista do Douro ate ao mar
Imagem da minha autoria – a cidade e o rio

Depois de descermos a Torre, fomos ate à Livraria Lello onde tivemos uma terrível experiencia, com o homem aos berros connosco para nao tirarmos fotografias… coisa que nem sequer estávamos a fazer. Acreditam que nunca mais pus la os pés? Fiquei extremamente envergonhada e ofendida, mais pelo facto da impressão transmitida à minha colega francesa… 🙁

Mas nem tudo foi mau, atravessamos a cidade para ir lançar ao mitico Cafe Majestic e assim usufruirmos da nossa recompensa por termos subido a Torre. Estava um dia muito quente e soube mesmo bem deliciar-nos com um gelado triplo 😀

Imagem da minha autoria – terror do Majestic
Imagem da minha autoria – fachada do Café
Imagem da minha autoria – a nossa recompensa 🙂

Com muita pena minha faltaram os Jardins do Palácio de Cristal, Serralves, Castelo do Queijo, Rotunda das Boavista e uma viagem de teleférico, ou de elétrico ou no funicular dos Guindais, mas uma tarde só não deu para mais 🙂

O que mais gostam na cidade do Porto? 🙂

Das coisas que me acontecem…

Ja por aqui falei no parto do meu filhote. Correu super bem, tive uma hora pequenina, graças ao bendito gas. Mas o que aconteceu na segunda noite vai ficar na minha memória por mais que o tempo passe. Por isso resolvi contar-vos e agora, ao fim de quase 3 anos de vida do Lu. Eram 5 da matina, acordei estremunhada a pensar que estava a sonhar com uns sons de alguém a… gemer! Esfreguei os olhos e constatei que não estava a sonhar e apercebi-me que os barulhos cada vez mais intensos e abafados vinham da cama em frente, que apesar das cortinas, era possível se ouvir tudo. Sim, o casalinho indiano dessa cama resolveu ter relações sexuais ali no hospital e assim acordar todos os bebes e mães da nossa ala. O meu Lu foi o ultimo a acordar, o que não nos valeu o susto de na manha seguinte ir medir os batimentos cardíacos para ver se estava tudo bem com ele, uma vez que eu fiquei bastante ansiosa com o sucedido… Foi tampem na manha seguinte que ouvi uma senhora se queixar do sucedido a uma das midwives (enfermeiras de acompanhamento na gravidez, parto e pôs-parto) , e foi tambem essa midwife que ralhou com a esposa do homem, perguntando-lhe o que é que ela tinha andado a fazer quando tinha acabado de ter uma cesariana…

É caso para dizer…

Imagem retirada do Google

O Autocarro| 3. Tema StoryTeller Dices D’As Gavetas

Como não tenho carta, este meio de transporte sempre fui, quase, a minha segunda casa. Acho ate que passei grande parte da minha vida dentro das camionetas de carreira da minha terra como forma de me deslocar para os empregos. Tenho tantas historias para contar, seja pelo tempo interminável em que ficava à espera do autocarro, ou então porque eram tao velhas que avariavam a meio do caminho, pelas conversas com os motoristas com quem fiz amizade, alias um dos meus melhores amigos era motorista de autocarro. E o melhor de tudo é que aproveitava as longas horas que passava no autocarro para fazer das coisas que mais gosto na vida: LER. Sim, eu consigo ler em autocarros e comboios, só em aviões é que fica mais difícil, acho que deve ser por causa da turbulência.

Como disse tenho muitas memórias deste meio de transporte que acho que tudo começou na minha infância, quando me sentava no colo do meu avô nos degraus da mercearia da esquina a ver passar as camionetas. E esse bichinho passou para o meu mano mais novo que desde os 3 ou 4 anos que adora autocarros, ate ja quis ser motorista, mas parece que lhe passou esse desejo. Parece que o estou a ver sentado atras do motorista, a imitar as manobras com os brasidos levantados e a rodar. E o mais incrível é que o Lu faz o mesmo sem o mesmo sem nunca ter andado de autocarro, uma coisa que temos de fazer em breve. Sempre que vamos à rua, ele adora ver os famosos red buses (autocarros vermelhos londrinos) a passar quase que em fila indiana, e chegou mesmo a cumprimentar os motoristas.

Imagem da minha autoria – um dos famosos autocarros vermelhos britânicos na nossa rua

Este desafio foi criado pela Andreia do blog As Gavetas da Minha Casa Encantada. Podem saber mais detalhes aqui.

Vai no Batalha!

Antes de vir para o UK, fui turista na minha cidade em jeito de fazer o mais memórias possíveis. E das coisas que mais gostei de fazer, foi de andar de elétrico. É tao bom! Existe algo de magico nestes passeios de eléctrico, que eu registei com muito carinho na minha memória.

Apanhamos o elétrico 22 na Batalha e seguimos ate ao Carmo, e depois se quisermos apanhamos o 18 para a marginal de Massarelos, também podemos apanhar o 1 para a Foz. Recomendo! É um passeio mesmo bonito e romântico. 🙂

Imagem da minha autoria – Interior do eletrico 22 no Porto

Ja andaram de elétrico? Gostaram? 🙂

Tenho saudades de…

…andar de barco no Douro 🙂

Em 2009 e 2011 a minha empresa na altura, organizou passeios de barco das pontes para comemorarmos o S. João com os clientes. Foi uma experiencia incrível. Ver o fogo do rio é mesmo muito bonito. Mas o que o que mais gostei foi mesmo do passeio da Arrábida, ate para alem da ponte do Freixo. Recomendo e quero muito voltar a fazer com a minha familia. Ja estou a imaginar a carinha do Lu a levar com o ventinho na cara 🙂

Isto se nao andarmos formos primeiro fazer um passeio de barco no Tamisa, em Windsor. 😉

Foto da minha autoria – Barco Rabelo no Douro – 2010

E voces, ja andaram de barco no Douro? 🙂

O Meu Avó e o seu Chapéu| 1. Desafio StorytellerDices D’As Gavetas

Quando era pequenina tinha o fascínio pelos chapéus do meu avô. mas nao podia tocar neles para não os estragar. Se calhar era por isso que me cativavam tanto, afinal o fruto proibido é o mais apetecido. Os chapéus do meu avô faziam lembrar o do Fernando Pessoa. E eu adorava ver o meu avô com o seu chapéu. Dava-lhe um ar importante. O meu avô era o meu herói. Com ele sentia-me segura e protegida. Talvez por ser muito alto e o chapéu ainda o fazia mais alto. Eu adorava passear com ele de mãos dadas. E gostava ainda mais quando me sentava com ele nos degraus da mercearia da esquina da rua de casa dele a ver passar as camionetas de carreira lá da terra. E volta e meia o meu avô punha o seu chapéu na minha cabeça e eu sentia-me muito feliz.

Imagem retirada da internet – Fernando Pessoa com o chapéu igual ao do meu avô

São estas memórias boas que fazem com que as saudades que eu tenho do meu avô que faleceu em 1999 com cancro de pele, com 79 anos.

Este foi o primeiro tema do desafio StorytellerDices criado pelo blog da Andreia Morais, As Gavetas da Minha Casa Encantada.