Das coisas que me fazem rir…

Num destes dias acordei com isto no meu feed do facebook e nem de proposito foi o tema escolhido pela Joana Marques para fazer o Extremamente Desagradável nesse dia.

Sem comentarios. Tirem as vossas conclusões 😉

E agora o resumo da Joana:

Gostava de fazer uma pergunta à Rita Pereira: Se já leu algum livro do Miguel Sousa Tavares ou da mãe dele?

“Pronto…ja chega.”

Killing Eve

Imagem retirada da internet

Já há muito tempo que não via uma serie de rajada. Fiquei completamente agarrada ao era com Killing Eve. Sandra Oh fez muito bem em ter saído da Grey’s Anatomy. Em boa hora. Cada episódio é uma caixinha de surpresas com a vila de serviço, Villanelle, fabulosamente interpretada pela actriz Jodie Comer

Estas fan-arts estao tao giras 🙂

Colagem feita por mim com imagens retiradas da internet

Killing Eve é uma série de televisão britânica de gênero dramática produzida pela Sid Gentle Films para a BBC America. Baseia-se na série de romances Codename Villanelle, de Luke Jennings, e desenvolvida para a televisão por Phoebe Waller-Bridge.

https://www.youtube.com/watch?v=Kk0PyD-XNZA

Podem ver esta serie no BBC Player.

Imagem retirada da internet

Venha a temporada 2 pois estou mais que pronta. 🙂

Ja ouviram falar desta serie?

Foi para isto que se fez…

a internet e a televisão 🙂

https://www.instagram.com/p/BsmIGRWl3sI/?utm_source=ig_web_button_share_sheet

Confesso que não costumo ver a programação da SIC mas gostei bastante da prestação de Raul Meireles com a interpretação do grande Antonio Variações na estreia do programa Lip Sync Portugal com a apresentação da fantástica dupla Cesar Mourão e João Manzarra.

Imagem retirada do site da SIC

Um homem do Norte, à Porto, sem duvidas! 😀

O que mais gostei foi do espirito de humildade tao característico no ex-jogador. Como ele próprio disse, se ja o comparam ao Antonio Variações pelo visual, porque não aproveitar e se divertir com isso? 😉 Adorei!

E depois desta prestação fiquei com ainda mais vontade de ver o filme sobre a vida deste grande artista 🙂

Quem viu? 😉

Gente assim…

https://tvi.iol.pt/vocenatv/rever/03-01-2019/voce-na-tv-3-de-janeiro-de-2019/5c2e0d690cf2a84eaefb70d2

A ver a partir da 1.02.23

…assusta-me e mete-me nojo.

“Discurso nacionalista é muito marcado pelo ódio…” e violência. Como é que uma pessoa que não viveu no tempo do Salazar pede para existir outro Salazar? Será que esta pessoa não estudou a mesma Historia que eu? Como é que possível? Para alem de eu ter estado atenta nas aulas de Historia, tive uma mãe que odiou viver na época salazarista. A minha parte preferida da Historia do nosso país é, sem duvida, o 25 de Abril. Por tudo de bom que nos trouxe, pela lufada de ar fresco. Por podermos falar sem medos. Escrever sem medos. Dar a nossa opinião, sem medos. Que o povo não tenha sabido escolher bem os seus lideres, isso ja é outra historia. O povo foi iludido. Estava deslumbrado com uma coisa chamada Liberdade que ha muito não tinha. Compreensível. Aí culpa não foi do povo mas sim dos políticos corruptos que se aproveitaram dessa fragilidade das pessoas.

Uma das coisas que mais me chocou ditas por Manuel Machado foi este se mostrar indignado por ter sido condenado a 2 anos e meio de prisão por ter escrito um texto na internet… Uau! Será que este senhor sabe que no tempo do Salazar, muitas pessoas pessoas foram condenadas, presas e torturadas por escreverem textos e livros só por darem a sua opinião?

A conclusão que eu tiro disto, mais uma vez, é que infelizmente a ignorância tem mais voz que a Educação. 🙁

recriação da imagem da minha autoria


Comecemos pelo princípio: Alcindo Monteiro foi assassinado em Lisboa em 1995, morto ao pontapé por um grupo de nazis reunidos naquela noite de 10 de junho (o “Dia da Raça”, como Cavaco ainda há poucos anos dizia) que saíram pelas ruas para caçar pretos e os matar. Entre eles, encontrava-se um criminoso chamado Mário Machado, membro da Hammerskins, que cumpriu pena de prisão por discriminação racial, sequestro, coação agravada, posse ilegal de arma, ofensa à integridade física qualificada e tentativa de extorsão e que, como prova do seu amor ao nazismo, tem tatuada no corpo uma cruz suástica. Mário Machado esteve preso vários anos pelos seus crimes. Nunca se arrependeu. Mais: continua a defender exatamente as mesmas ideias, cuja concretização é, entre outras coisas, espancamentos como o que vitimou Alcindo Monteiro (e defender o mesmo remédio para gays, ciganos e comunistas). Os assassinos de Alcindo Monteiro, note-se, foram identificados pelos cabelos que tinham nas botas.

Manuel Luís Goucha, que conduz um programa na TVI, apresentou Mário Machado como um entrevistado conhecido por ser “autor de algumas afirmações polémicas”. Fraquinho. Devia ter apresentado o seu convidado como “o espancador de pretos que defende o nazismo”. Era mais rigoroso e, assim como assim, talvez lhe desse mais uns espectadores. Mas Goucha está no bom caminho: ter um nazi que bate em pretos no programa da manhã até é divertido, porque nós vivemos numa democracia e toda a gente tem direito a ter opinião. Só é pena que o Alcindo Monteiro não possa ter dado a sua opinião no mesmo programa. É chato, mas não dava para “fazer o contraponto”: é que o Alcindo foi assassinado ao pontapé, porque era preto. Mas pronto, isso agora pouco interessa e, assim como assim, o que é facto é que o Alcindo já cá não está, não se fala mais nisso, venha o nazi e faz um sucesso. Foi pena que Goucha não lhe tenha perguntado em direto o que sente quando espanca pretos e, já agora, que não tenha perguntado a Machado se acha que os paneleiros devem ser assassinados ao pontapé, assassinados à estalada ou se teriam apenas de ser submetidos a tratamentos forçados para expulsarem de si a enfermidade e o vício de que padecem. Além de, claro, estarem calados e quietos no seu armário. Que pena, querida direção da TVI, ter-se perdido uma oportunidade destas.

No mesmo programa, um suposto jornalista que se interessa muito pelo Machado – mas que é tão jornalista que pelos vistos nem sequer está registado na Comissão da Carteira Profissional – foi dizendo que “algumas partes do Salazar faziam falta” e um repórter andou pela rua a fazer um inquérito aos transeuntes em que se perguntava se estes achavam “que precisamos de um novo Salazar”. Coisa normal. A pergunta aliás podia ter sido específica e detalhada: “defende a reabertura do campo de concentração do Tarrafal, criado pelo Salazar?” ou “acha que precisamos de uma nova lei que proíba os sindicatos livres, designadamente o sindicato dos jornalistas?”. Ou, por exemplo, sei lá, para uma pergunta mais aberta com várias respostas possíveis: “acha que as pessoas que defendem ideologias democráticas e um sistema de múltiplos partidos deveriam ser submetidas à tortura do sono, à tortura da água ou ao isolamento em celas sem janelas?”. É importante conhecer o que pensam os portugueses e, vivendo nós em democracia, devemos respeitar todas as opiniões.

Aos que não compreendem nada disto, antes de apontarem o dedo, pensem bem. Portugal vive um tempo de exceção que exige medidas drásticas: estamos em plena guerra de audiências nos programas da manhã, a Cristina Ferreira foi para o outro canal e não há tempo a perder. Para batalhas desta envergadura, a TVI sabe que todos devem ser mobilizados e todas as armas devem ser empenhadas. Ó gente da minha terra, que se lixe a democracia, o antirracismo, as eleições livres e essas coisas todas do politicamente correto (que já não há pachorra!) como os direitos humanos, o código deontológico ou a ética profissional dos jornalistas, a Constituição mais os palhaços que a defendem. O mundo é para os espertos. Venham os que arrebentam com os pretos, os que espancam os gays e os que querem as mulheres a levar na tromba e a estarem caladinhas, que é assim que se defende a liberdade de expressão, a inovação televisiva e o aprofundamento de uma sociedade aberta.

Finalmente alguém torna a cruz suástica uma coisa banal. Obrigado, Goucha. Obrigado, TVI. Impecável.


E a melhor resposta para este tipo de gente está aqui:

Apesar de tudo Manuel Luis Goucha e Maria Cerqueira Gomes estiveram muito na condução da entrevista.

E vocês, o que acham sobre este assunto?

Desafio Gratidão| Semana 41: A Tecnologia

Foto da minha autoria – Lu a falar ao telefone – Jan.2018

A tecnologia é um bem necessário que a maioria dos humanos nao sabe usar. Para tudo tem de haver um meio termo, como ja falei aqui e a tecnologia não é excepção. Para escrever este post eu preciso dela. Para o partilhar tambem. A tecnologia faz parte do ganha-pão do meu marido. Se formos razoáveis com tudo, nada pode falhar.

Sou da geração da caixinha magica. Passava a manha entretida a ver os meus desenhos animados preferidos. Cresci e aprendi muito com a tv. Mas tinha tempo para tudo. Para ler. Para brincar. Para ajudar a minha mãe. E o meu filhote apesar de ser da geração touch-screen parece ser da nossa…temos o bom senso de esconder telemóveis e tablets para ele assim poder ficar entretido ou com a tv ou  com os seus carrinhos, livros e legos.

Foto da minha autoria – Lu a ver uma das suas series preferidas – Agosto 2018

O que me entristece nos nossos dias é ver pessoas a fazerem figurinhas tristes por estas bandas sem ter a mínima noção de como se utiliza a internet. Quando comecei a usa-la existiam regras básicas de educação online… que se formos a ver são as mesmas da vida real. Ha um código de ética na internet, sabiam? Coisas simples como não ligar o caps lock pois significa que estamos a gritar com a outra pessoa, entre outras coisas. Outra das coisas que me faz muita confusão é que as pessoas por trás do ecrã ou do teclado parece que se transformam e desligam o cérebro… escrevem sem pensar e sem lógica nenhuma… e isto da-me uma vontade muito grande de chamar os meus amigos extraterrestres e ir embora daqui para fora com a minha família… E pronto, peço desculpas pois ja estou a divagar…

 

Fiquem com uma das primeiras vezes em que o Lu mexeu num teclado 🙂 Acho que ainda não andava… só gatinhava 🙂

 

Podem  acompanhar este desafio da Gratidão criado pela Liliana Silva do blog Silver Wing aqui .

Qual é valor que a tecnologia tem para vocês?

Dentro…

Enquanto a maioria andava entretida com uma tal serie dos nuestros hermanos, eu rendi-me ao produto nacional hehe 🙂

Dentro conta varias historias de mulheres que vivem o seu dia-a-dia no interior de uma prisão.

“Pedro, um jovem recém-licenciado em psicologia é colocado como estagiário num estabelecimento prisional feminino. A psicóloga-chefe, por incapacidade de acompanhar todos os casos, entrega-lhe alguns casos de reclusas que necessitam de apoio psicológico. Além disso, Pedro, com a sua juventude, tem também uma grande vontade de mudar e humanizar as condições da prisão e das reclusas. Pedro rapidamente conhece o núcleo de reclusas que se tornam personagens centrais da série e acompanha os seus casos. Para além disso, em cada episódio é retratado um caso específico relacionado com os vários tipos de crimes habitualmente cometidos por mulheres e os seus contornos psicológicos. Pedro tem também uma vida fora do estabelecimento, que é posta em risco desde a sua entrada no mesmo.”

https://www.youtube.com/watch?v=Uulx2fQwv7g

 

Quem se lembra de Vera Kolodzig da primeira novela da TVI, Jardins Proibidos? Sim, cresceu e tornou-se uma mulher muito bonita e talentosa.

Serviço publico no seu melhor 🙂

Já viram esta serie? 🙂

Series que quero ver

Com Setembro chega também a época das series novas ou antigas. Mas eu este ano quero ver series novas aconchegada no sofá enrolada numa manta 🙂 Haverá coisa melhor? Também gosto de ver na cama debaixo do edredão. 🙂

Manifest conta com a participação de Josh Dallas que conheci como Prince Charming em Once Upon A Time.

https://www.youtube.com/watch?v=BhKmfJrnrw0

“Manifest é uma futura série de televisão americana dramática programada para estrear em 24 de setembro de 2018 na NBC.

Manifest começa “quando o voo 828 da Montego Air aterrou em segurança após um voo turbulento mas rotineiro, a tripulação e os passageiros ficaram aliviados. Contudo, no espaço de poucas horas, o mundo tinha envelhecido cinco anos e os seus amigos, familiares e colegas, após luto Perderam a esperança e seguiram em frente. Agora, diante do impossível, todos recebem uma segunda chance, mas à medida que suas novas realidades se tornam claras, um mistério mais profundo se desdobra e alguns dos passageiros que retornaram logo percebem que podem ser por algo maior do que eles jamais imaginaram ser possível”

Whiskey Cavalier tambem conta com a participação de um actor, Scott Foley, que gosto muito e que participou numa das minhas series preferidas que vai deixar saudades: Scandal.

“Whiskey Cavalier é uma futura série de televisão dramática americana programada para estrear durante a temporada de televisão de 2018-2019 na ABC.

Whisky Cavalier segue as “aventuras do agente do FBI Will Chase (codinome: Whiskey Cavalier) que, após um rompimento emocional, é designado para trabalhar com a agente da CIA Francesca” Frankie “Trowbridge (codinome: Fiery Tribune). Juntos, a equipe inter-agências de espiões que periodicamente salvam o mundo (e uns aos outros) enquanto navegam pelas estradas rochosas de amizade, romance e política do escritório.”

De Stephen King, o mestre do suspense, trago-vos não uma mas duas series que estou com muita vontade de assistir: Mr Mercedes e Castle Rock

https://www.youtube.com/watch?v=Igyy_rnaw-Q

“Mr. Mercedes é um romance policial do autor Stephen King, publicado em 03 de Junho de 2014 pela editora americana Scribner e lançado em 2016 no Brasil pela editora Suma de Letras. É o primeiro livro da trilogia de Bill Hodges.

Ainda é madrugada e, em uma falida cidade do Meio-Oeste, centenas de pessoas fazem fila em uma feira de empregos, desesperadas para conseguir trabalho. De repente, um único carro surge, avançando para a multidão. O Mercedes atropela vários inocentes, antes de recuar e fazer outra investida. Oito pessoas são mortas e várias ficam feridas. O assassino escapa. Meses depois, o detetive Bill Hodges ainda é atormentado pelo fracasso na resolução do caso, e passa os dias em frente à TV, contemplando a ideia de se matar. Ao receber uma carta de alguém que se autodenomina o Assassino do Mercedes, Hodges desperta da aposentadoria deprimida, decidido a encontrar o culpado. Mr. Mercedes narra uma guerra entre o bem e o mal, e o mergulho de Stephen King na mente obsessiva e psicótica desse assassino é tão arrepiante quanto inesquecível.”

https://www.youtube.com/watch?v=gXsKCQenpt0

“Castle Rock faz parte da topografia fictícia de Stephen King no Maine e fornece o cenário para vários de seus romances, novelas e contos. Castle Rock apareceu pela primeira vez no romance The King Zone, de 1979, e reapareceu tão tarde quanto seu romance Doctor Sleep e o romance de 2014 Revival (veja a lista abaixo). O nome é tirado do forte de montanha fictício de mesmo nome no romance de 1954 de William Golding, Lord of the Flies…

Em 1991, em Castle Rock, Maine, o xerife Alan Pangborn encontra a criança desaparecida Henry Deaver em pé no meio do lago congelado da cidade. Em 2018, em seu último dia como diretor da Penitenciária do Estado de Shawshank, Dale Lacy comete suicídio. Sua sucessora, Theresa Porter, planeja reabrir um bloco de célas há muito abandonado para que ela possa manter a população carcerária. Enquanto contava as camas, o guarda Dennis Zalewski encontra um garoto preso em uma gaiola subterrânea. O miúdo  ao ser libertado, sussurra o nome de Henry. Porter se recusa a envolver Henry, que agora é um advogado da linha da morte, mas Zalewski o chama anonimamente. Depois de retornar a Castle Rock e se reconectar com Pangborn e sua mãe sofredora de demência Ruth, Henry tenta aprender mais sobre The Kid apenas para que Porter o obstrua. Zalewski, entretanto, descobre que The Kid escapou e matou vários guardas. Em um flashback, é revelado que o pai de Henry desapareceu na mesma época que ele e foi encontrado morto. Em um segundo flashback, Lacy diz a The Kid para pedir Henry quando chegar a hora…”

 

Conhecem algumas destas series? 😉 Espero que gostem deste serviço publico hehe 🙂

Agora so resta saber onde as poderei ver…

Que series recomendam? 🙂

 

 

Blue Planet II

David Attemborough did again!

A voz deste senhor relaxa-me, a mim e ao pequeno Lu 🙂 Gostava que este senhor esse imortal como houve muita gente a pedir no Twitter 🙂 Mas uma coisa é certa, a voz dele ja o é 🙂

Começar o dia com sons e imagens da Natureza deixa-nos relaxados e prontos para que o dia corra muito melhor 🙂 Por isso também queremos que a vossa semana seja muito boa 🙂 Ah e a RTP também ja transmitiu este documentário 🙂

Boa semana 🙂

 

 

Onde é que voces estavam em 1986?

Eu tinha 9 anos e estava a terminar a Primária. Lembro-me como se fosse hoje do Verão quente das eleições deste ano. os autocolantes e calendários com o sol do Soares é fixe despertavam-me a atenção mais que os do outro partido, mas e só os podia ter em casa do meu avô Ilídio, pois o meu pai não suportava o Mario Soares, e hoje entendo-o. 

1986 foi um ano de viragem na minha vida, como disse acima, e para o pais. Eu mudei de escola. O país mudou de presidente, no meu ver um dos piores de sempre, por tanto ter roubado o pais e amealhado as suas fundações da treta. Mas isso são contos de outro vigário.

E quem melhor do Nuno Markl para criar uma serie sobre este ano? Sim, ele e da minha geração , apenas meia dúzia de anos mais velho hehe 😀

Estreia no próximo dia 13 e deixo-vos aqui um cheirinho  do trailer da serie 🙂

Deixo-vos com o tema da serie e a sua presumível letra… sim presumível porque a passei de ouvido como tantas vezes fiz nos anos 90 com as musicas da minhas bandas preferidas 🙂

O sonho vulgar e o futuro invulgar 

De olhos fixos no tecto de um quarto secreto 

A arrumar as estrelas Com mapas e tabelas

Como se alguém pudesse conte-las

Vamos conquistando o nosso canto no espaço 

Num vai-vem que um gesto na incerteza de um abraço 

Refrão: 

Nada de novo debaixo do céu, 

A não ser tu, a não ser eu 

Nada de novo no ecrã

Pensamos no futuro amanha 

Pensamos no futuro amanha

Tens a vida toda pela frente

Diz toda a gente

Mas é agora que se torce o futuro 

Com um tiro no escuro

Andas a ver os mosquitos da outra banda

Diz quem pode, diz quem manda

Vamos conquistando o nosso Porto seguro

O nosso universo para la do muro 

Que recordações têm deste ano? 🙂

 

 

Festival da Canção RTP 2018

Longe vão os tempos em que eu ficava acordada a ver o Festival da Canção… mas a partir do momento em que entrei na idade adulta deixei de ver. Depois da primeira fase ter decorrido na semana passada, deixo-vos esta analise deste podcast feito pela Joana Marques da Antena 3

E apesar de concordar com tudo o que foi dito no podcast de cima… dei por mim a gostar desta canção apesar dos pesares… confesso que o que mais gostei dela foi da letra 🙂

Conduzimos dias a fio

Naquela estrada perdida

E não chegamos nunca

Porque a viagem era o destino

O tempo é escasso 

Ja só temos meia vida

Se andarmos pra tras

Perdemos o que vem

E tu quem me dizes amor

De nunca parares de existir 

Assim possa viver sem pensar

Que podes um dia não estar 

Refrão:

Ha tantas coisas boas

E uma delas é estares perto 

De que servem dez Lisboas

Se me sinto no deserto… 

O dia em que entenderes o meu olhar

É o dia em que eu vou deixar de te amar

E tu que me dizes amor, de nunca parares de existir

Assim posso viver sem pensar 

Que podes um dia não estar… 

Refrão 

Parece que a RTP guardou o melhor para o fim, pois esta segunda fase que decorreu este domingo foi sem duvida cheia de surpresas das boas 🙂 pela primeira vez, se não estou em erro tivemos duas canções em inglês o que eu acho muito bem pois apesar de gostar muito da nossa língua acho que ja esta mais do que na hora de usarmos a língua universal como faz a maioria dos países intervenientes no Festival da Eurovisão 🙂

E o grande vencedor da noite foi mesmo o Diogo Piçarra, em jeito de premonição para a grande Final, o jovem cantor arrecadou 24 pontos do júri e do publico 🙂 A musica não é de todo festivaleira mas é muito bonita, simples e com um letra incrível, e so o facto de ter violinos ja me tocou a alma 🙂 Na minha humilde opinião ja ganhou a Eurovisão pois é muito melhor do que a do Salvador Sobral…

De costas para o mar
A tua miragem
Não há amor que dure
E tristeza que passe
Tu olhas para tudo
E não vês nada
Só o teu futuro
Na ponta da arma
Podem fazer muros
Mas não tapam a alma
Tu olhas para tudo
E não vês nada

Eu sou nada
Mas eu consigo tudo
E mesmo no escuro
Irei sempre as claras

Tu olhas para tudo
E não vês nada

Como disse acima fiquei muito contente por finalmente haverem duas musicas cantadas em Ingles, afinal de contas é a língua universal e trata-se de um evento a nível continental, logo faz todo o sentido fazermos como a maioria dos países participantes, e não, aqui não se trata de patriotismos 🙂

As minhas preferidas foram:

Canção n.º 3: Sequin – “All Over Again”

Canção n.º 8: Minnie & Rhayra – “Patati Patata”

Canção n.º 11: Lili – “O Voo das Cegonhas”

Canção n.º 12: Daniela Onís – “P’ra Lá do Rio”

Canção n.º 13: Peter Serrado – “Sunset”

E os finalistas são:

Canção do Fim – Diogo Piçarra – 24 pontos
O Jardim – Cláudia Pascoal – 20 pontos
Bandeira Azul – Maria Inês Paris – 12 pontos
Patati Patata – Minnie & Rhayra – 10 pontos
O Voo das Cegonhas – Lili – 10 pontos
Amor Veloz – David Pessoa – 9 pontos
Sunset – Peter Serrado – 9 pontos

E os momentos da noite para mim, que me fizeram regressar a minha infância foram o tributo ao saudoso Carlos Paião com estas 3 musicas que me dizem muito pois eu andava sempre com um microfone e o meu raio gravador a pilhas atras de mim a cantarola-las em casa dos meus avos 🙂

https://www.youtube.com/watch?v=tvCTD-RSl5E

 

E para finalizar o Verdadeiro Artista fechou as actuações com chave de ouro 🙂

https://www.youtube.com/watch?v=I7gHf0lQ9Uw

Deixo-vos com os vencedores do Festival da Canção ao longo dos anos 🙂

https://www.youtube.com/watch?v=rmTARO4Ls84&t=25s

E voces que recordações têm do Festival da Canção da RTP? Viram as duas eliminatórias? Qual é a vossa canção preferida? 🙂