Para hoje deixem-se levar pelos sons da Natureza. Haverá coisa melhor? Terapia gratuita. Estejam à vontade. Não têm que agradecer 🙂 Fiquem bem 😉
Boa Semana, gente boa e linda 🙂
Para hoje deixem-se levar pelos sons da Natureza. Haverá coisa melhor? Terapia gratuita. Estejam à vontade. Não têm que agradecer 🙂 Fiquem bem 😉
Boa Semana, gente boa e linda 🙂
Tanto para ver, tantas memórias para fazer. 🙂
Parece que quanto mais o tempo passa mais coisas temos para ver e fazer 🙂 Haja saude!
Plymouth. Considerada para muitos com um dos ex-libris da costa sul inglesa. 🙂
À chegada, enquanto caminhávamos em direção ao restaurante português aproveitamos para tirar umas fotos muito giras, como podem ver 🙂 E ainda vimos estrelas no chão junto ao Royal Theatre Plymouth 😀
Adoro a ultima foto 😀
Depois do almoço no local do costume que vos falei aqui fomos explorar um dos ex-libris da cidade que junta o util ao agradável por ser à beira-mar 🙂 falo-vos do farol do Hoe Park, a Smeaton’s Tower que fica num sitio lindíssimo com uma vista deslumbrante à beira-mar. Sente-se uma sensação de liberdade incrível ao admirar o mar imenso 🙂
Deixo-vos com as fotos locais. Da para ver que um certo menino delirou de felicidade, não da? 🙂
Conseguem imaginar o quanto o Louis se divertiu? 🙂
É na Natureza que me reencontro e é nela que me deixo levar.
Lembram-se do filme Into the Woods de Tim Burton? Pois é neste ambiente típico de Halloween onde imagino as bruxas de Hocus Pocus fazerem feitiços com aranhas e morcegos, mas não me imagino neste sitio à noite nem nos meus piores pesadelos com monstros e fantasmas… 😀 Mas encho-me e coragem e deixo-me ir ate ao porto seguro do outro lado do Canal… ufa 🙂
Também têm por habito se aventurarem assim? 🙂
Há umas semanas atras, decidi ir ate ao Centro de Londres fazer uma pequena homenagem à minha mãe que faleceu há 2 anos, vitima de Covid 🙁 Sinto que foi na altura certa… pois estes dois anos foram muito complicados, como voces bem sabem. Aliás foram para todos nós… Eu tive de esperar toda a pandemia para ser operada…aguentei dores diárias e senti muito a falta da minha mãe… Pois apesar de saber que agora ela está em paz junto ao meu pai não sofre mais… faz-me falta pegar no telefone e conversar com ela sempre que precisava. O que me conforta é senti-la no meu coração. Acreditem que alivia muito. Infelizmente os meus pais não puderam viver a sua velhice em pleno, como mereciam após uma vida inteira de trabalho e sacrifícios. O meu pai morreu com 71 anos em 2015 depois de uma operação para remover um cancro na bexiga mas não resistiu a uma infeção hospitalar. 🙁 E a minha mãe aguentou 4 anos sem ele, após lutar contra uma depressão acompanhada da menopausa, fruto da morte da minha avó, mãe dela em 2008. Infelizmente o meu pai não teve a sorte de conhecer o neto como a minha mãe teve. E foi o nascimento do Louis que fez com que a minha mãe recupera-se a vontade de viver… mas infelizmente, como um azar nunca vem só, a minha mãe caiu na casa de banho e magoou-se numa perna. Com o inicio da Pandemia, tiveram de deslocar a minha mãe para uma clinica em Mirandela e aí contraiu o maldito vírus… No dia da sua morte, uma hora antes, o Louis pediu para ligar para a vó Maria, como era o seu habito e assim, sem sabermos, tivemos a oportunidade de nos despedirmos dela. Passado uma hora, ligaram para os meus manos a informar que ela tinha partido 🙁
Não consigo imaginar o que a minha mãe deve ter sentido e sofrido com este vírus… pois também nos fomos apanhados por este vírus após 2 anos a fazer os possíveis para fugir dele e não foi fácil e damos graças por estarmos todos vacinados, coisa que infelizmente a minha mãe não teve a possibilidade de ter mas acredito que se tivesse tido, dizia logo que sim. Pois ela acreditava nas vacinas e na ciência.
Como não tive oportunidade de ir ao funeral, por causa da Pandemia, decidi ir prestar-lhe esta homenagem simbólica.
Causa calafrios a quantidade de pessoas que morreram por causa deste vírus estúpido e ainda continuam a morrer… 🙁
O Memorial do Covid em Londres fica situado na bonita zona em frente ao Tamisa, do lado oposto ao Parlamento e ao Big Ben (ainda tive oportunidade de tirar fotografias à torre do Big Ben, agora de cara lavada depois de mais de 5 anos em obras…) . Senti paz, tudo o que a minha mãe e todas as pessoas que viram as suas vida interrompidas pelo Covid, precisam.
Deixo-vos com as fotografias do Big Ben e do London Eye, os dois principais símbolos de Londres 🙂
Conhecem alguém que tenha perdido alguém para este vírus estúpido? 🙁
Londres e no Porto. As minhas cidades ficam ainda mais bonitas nesta estação do ano. Magia. As duas cidades ficam cheias de magia com as cores típicas desta altura do ano.
No Porto, eu gostava de passear pelos Jardins do Palacio de Cristal, e disfrutar da vista do Rio Douro, passear pelos tapetes de folhas secas. Também gosto muito do Jardim da Cordoaria que nesta altura do ano se veste com pompa e circunstancia de tons avermelhados, alaranjados e amarelados. Ou ir até à Rua de Sta. Catarina e sentir o cheiro quente das castanhas assadas e acabar a percorrer a rua com um cartuxo na mão, enquanto nos deliciamos a come-las.
Cá em Londres temos por habito ir ate ao St. James Park ou Hyde Park dar comida aos esquilos que se preparam para hibernar. 🙂
Quanto ao clima, deixei que ca cheguei que não noto grandes diferenças pois no Porto quando faz frio, faz mesmo frio, deve ser por isso que me sinto em casa, cá em Londres. À excepção de que estou um pouco mais longe do mar…
Deixo-vos com algumas actividades para fazer em Londres e no Porto.
E apesar da pandemia, se tomarmos as devidas precauções, podemos fazer estas actividades em segurança. Principalmente sair de casa e ir dar um passeio até ao parque ou jardim 🙂
Cornualha. Um pequeno grande paraíso no sul de Inglaterra. Fomos de mini-ferias e ja temos saudades do nosso cantinho à beira-mar plantado. Azul-Verde-Mar. Paisagens relaxantes e de prender a respiração. Estávamos mesmo a precisar disto. 🙂 4 dias de mini-ferias e de retiro.
Ficamos numa casa de turismo rural, os chamados lodges como se diz aqui, numa pequena localidade chamada Bude em Kilkhampton . Cada vez mais prefiro ficar numa casa do que num hotel. É mais intimo e pessoal, ao contrario dos hotéis. E fez-nos tão bem que ate o potty training do Louis funcionou às mil maravilhas. Tivemos a sorte de ser um sitio pet friendly e assim podemos levar o nosso Ginger connosco que também se portou lindamente. 🙂 Sentido-nos em casa 🙂
Que rica prainha. Mesmo com tempo encoberto soube mesmo bem caminhar na areia molhada e sentir o cheiro da maresia. E o Louis mais uma vez adorou brincar com as pedrinhas e conchinhas.
Uma vista de cortar a respiração, que dá vontade de ficar aqui para sempre 🙂
Forrabury and Minster – Slaughter Bridge
De seguida rumamos ao sitio da Lenda do Rei Artur. Quem não conhece a famosa historia da espada Excalibur? O Louis sentiu-se um rei no pequeno parque de diversões existente no recinto Arthurian Centre. Fizemos uma pequena caminhada ate chegarmos à famosa pedra e soube mesmo sentir o sossego e a paz da Mae Natureza. É um sitio lindo e muito relaxante onde podemos ouvir as aguas do Rio Camel e desfrutar dos jardins da Lady Charlotte Falmouth.
No sábado fomos a Bodmin onde visitamos a maior igreja da Cornualha, St Petroc’s Church. Almoçamos no centro da cidade e depois fomos dar uma volta a um parque, onde o Louis fez amizade com um esquilo a quem deu o resto da sua maça, e depois disso voltamos ao local onde fomos felizes e eu ja vos aqui neste post.
Sobre o sitio mágico do Museum of Witchcraft and Magic onde o Louis se deliciou com os saborosos gelados da Cornualha, e nós, os crescidos também 🙂 O que mais me fascinou foi a forma como as pessoas se deixam levar ate à pitoresca vila de Boscastle e voltar sempre. Se eu pudesse mudava-me hoje mesmo para este sitio que chama por mim de forma tão natural. Quem disse que as bruxas são más? Eu própria sinto-me meia bruxa, às vezes. Se não quase sempre 😀 O medo do desconhecido não me assiste. 🙂 Adoro tudo o que esteja relacionado com com o mundo da magia. Acho que se tivesse vivido na Idade Media tinha sido queimada na fogueira, se calhar ate fui para quem acredite em reencarnação 🙂
Pelo meio consolamo-nos com as tradicionais pasties, os típicos pasteis de massa quebrada recheados com, carne, queijo e cebola ou batata. Uma curiosidade: sabiam que estes pasteis foram criados como marmita para os os homens irem trabalhar para o campo? E as bordas da massa não se comiam pois serviam apenas para os homens segurarem no pastel com as mãos sujas.
Também comemos o famoso Fish and chips que nos soube mesmo talvez por estarmos mais próximos do mar 😀 Sabiam que esta refeição teve origem portuguesa nos inícios do século XVI?
E claro, que eu tinha de experimentar o famoso Cream Tea, uma variante do Afternoon Tea, típico e originário desta zona 🙂
Foram dias maravilhosos neste pequeno paraíso a sudoeste de Inglaterra, do qual nos não queríamos sair e havemos de tornar a voltar 🙂
E assim demos por terminado um Verão diferente mas muito intenso 🙂
Mesmo em tempo de pandemia, conseguimos tirar uns dias em segurança para repor energias 🙂
E na viagem de regresso o GPS fez-nos esta surpresa para fugirmos ao transito: Passamos por Stonehenge
Ficaram com vontade de visitar? 🙂
Como foram as vossas ferias? 🙂
Cresci perto da praia. Praia das pedrinhas. Quando eu era pequenina adorava apanhar conchinhas e búzios, eram os meus tesouros de Verão. E o Louis gosta de fazer mesmo 🙂
Passear na areia molhada, enquanto a agua do mar me banha os pés, e ir colecionando conchinhas e pedrinhas relaxa-me tanto, e tambem é das coisas que o Louis mais gosta de fazer 🙂 Mexer na areia ou nas pedras, explorar, faz-lhe mesmo bem 🙂
E depois chegamos a casa e fizemos este DIY para mais tarde recordar 🙂
O que acham? 😉 Gostam de fazer coisas do gênero? 🙂
Podia ficar aqui horas a ouvir este som tão parecido com o do mar 🙂
Ray Mill Island é uma ilha no rio Tamisa, na Inglaterra, em Boulter’s Lock, perto de Maidenhead, Berkshire. Jardins extensos em Ray Mill Island, represa e caiaque descem do topo da ilha. Fica imediatamente a leste da Ilha de Boulter, separada pelo antigo fluxo do moinho. A ilha é agora um parque administrado pelo Royal Borough of Windsor e Maidenhead. O nome é uma homenagem à família Ray, que já teve um moinho de farinha aqui. O moinho foi construído em 1726 no local de um moinho anterior e continuou a produzir farinha até a década de 1920. O açude de Boulter vai da extremidade superior da ilha até a margem leste perto de Taplow. Uma calha de caiaque foi construída ao lado do açude na ilha.
Situado a 30 minutos de carro a oeste de Londres, este sitio é repleto de recantos acolhedores, mágicos e apaziguadores.
O Louis adorou e divertiu-se tanto a atirar pauzinhos e folhinhas para a agua como se fossem barquinhos a flutuarem. Explorar a Natureza é mesmo bom 🙂 Ajuda a dar largas à imaginação, criar é fantástico, não acham?
E apesar do vírus ainda andar por aí, infelizmente, nos gostamos de ir para sítios onde possamos andar à vontade sem muitas pessoas, pois todo o cuidado é pouco.
Passear faz tão bem 🙂 E vocês, têm passeado muito?
Adoro encontrar estas fantásticas ideias aqui no Reino. 🙂 Podia ficar aqui para sempre mesmo, sentada neste banco com vista para o mar relaxante. Uma vista de cortar a respiração. Adoro!
Vamos conversar com uma vista para o mar? Esta ideia foi criada para ajudar a combater a solidão. Para ajudar a melhorar a saude mental das pessoas. 🙂 E em boa hora, não acham? 🙂
Sentada neste banco
Com os meus pensamentos
Fico à espera
Que a maré encha
Até ao anoitecer…
Perco as noção das horas
E sem eu dar conta
Tu sentas-te ao meu lado
Pegas na minha mão
Mexes-me na orelha
Com o toque especial…
Senti um arrepio leve e bom
Encostei a cabeça no ombro dele
E deixamo-nos ficar ali…
Abraçados, em silencio diante
Daquela vista de cortar a respiração.
E foi assim que tudo começou 🙂
*Texto da minha autoria*
Northala Fields é um parque localizado em Northolt, Grande Londres. Foi inaugurado em 2008 e consiste em quatro colinas artificiais ao lado da A40 Western Avenue. Dispõe de vários lagos onde se pode pescar, desde que os peixes sejam de pois devolvidos à agua, e de muitos playgrounds, esta a parte preferida do Louis. 🙂 Foi muito bom vê-lo como peixe na agua e interagir com novos amiguinhos. Claro, que escolhemos o playground menos frequentado, pois ainda estamos em pandemia. Este sitio é ideal para passarmos o dia e fazermos um piquenique. Se subirmos ao monte mais alto, temos uma vista privilegiada da cidade de Londres, ao fundo. E ainda conseguimos avistar o Estádio do Wembley.
Como podem ver pelas fotos o Louis adorou este sitio, onde vamos voltar sempre que pudermos. 🙂