Longe vão os tempos em que eu ficava acordada a ver o Festival da Canção… mas a partir do momento em que entrei na idade adulta deixei de ver. Depois da primeira fase ter decorrido na semana passada, deixo-vos esta analise deste podcast feito pela Joana Marques da Antena 3
E apesar de concordar com tudo o que foi dito no podcast de cima… dei por mim a gostar desta canção apesar dos pesares… confesso que o que mais gostei dela foi da letra 🙂
Conduzimos dias a fio
Naquela estrada perdida
E não chegamos nunca
Porque a viagem era o destino
O tempo é escasso
Ja só temos meia vida
Se andarmos pra tras
Perdemos o que vem
E tu quem me dizes amor
De nunca parares de existir
Assim possa viver sem pensar
Que podes um dia não estar
Refrão:
Ha tantas coisas boas
E uma delas é estares perto
De que servem dez Lisboas
Se me sinto no deserto…
O dia em que entenderes o meu olhar
É o dia em que eu vou deixar de te amar
E tu que me dizes amor, de nunca parares de existir
Assim posso viver sem pensar
Que podes um dia não estar…
Refrão
Parece que a RTP guardou o melhor para o fim, pois esta segunda fase que decorreu este domingo foi sem duvida cheia de surpresas das boas 🙂 pela primeira vez, se não estou em erro tivemos duas canções em inglês o que eu acho muito bem pois apesar de gostar muito da nossa língua acho que ja esta mais do que na hora de usarmos a língua universal como faz a maioria dos países intervenientes no Festival da Eurovisão 🙂
E o grande vencedor da noite foi mesmo o Diogo Piçarra, em jeito de premonição para a grande Final, o jovem cantor arrecadou 24 pontos do júri e do publico 🙂 A musica não é de todo festivaleira mas é muito bonita, simples e com um letra incrível, e so o facto de ter violinos ja me tocou a alma 🙂 Na minha humilde opinião ja ganhou a Eurovisão pois é muito melhor do que a do Salvador Sobral…
De costas para o mar
A tua miragem
Não há amor que dure
E tristeza que passe
Tu olhas para tudo
E não vês nada
Só o teu futuro
Na ponta da arma
Podem fazer muros
Mas não tapam a alma
Tu olhas para tudo
E não vês nada
Eu sou nada
Mas eu consigo tudo
E mesmo no escuro
Irei sempre as claras
Tu olhas para tudo
E não vês nada
Como disse acima fiquei muito contente por finalmente haverem duas musicas cantadas em Ingles, afinal de contas é a língua universal e trata-se de um evento a nível continental, logo faz todo o sentido fazermos como a maioria dos países participantes, e não, aqui não se trata de patriotismos 🙂
As minhas preferidas foram:
Canção n.º 3: Sequin – “All Over Again”
Canção n.º 8: Minnie & Rhayra – “Patati Patata”
Canção n.º 11: Lili – “O Voo das Cegonhas”
Canção n.º 12: Daniela Onís – “P’ra Lá do Rio”
Canção n.º 13: Peter Serrado – “Sunset”
E os finalistas são:
Canção do Fim – Diogo Piçarra – 24 pontos
O Jardim – Cláudia Pascoal – 20 pontos
Bandeira Azul – Maria Inês Paris – 12 pontos
Patati Patata – Minnie & Rhayra – 10 pontos
O Voo das Cegonhas – Lili – 10 pontos
Amor Veloz – David Pessoa – 9 pontos
Sunset – Peter Serrado – 9 pontos
E os momentos da noite para mim, que me fizeram regressar a minha infância foram o tributo ao saudoso Carlos Paião com estas 3 musicas que me dizem muito pois eu andava sempre com um microfone e o meu raio gravador a pilhas atras de mim a cantarola-las em casa dos meus avos 🙂
https://www.youtube.com/watch?v=tvCTD-RSl5E
E para finalizar o Verdadeiro Artista fechou as actuações com chave de ouro 🙂
https://www.youtube.com/watch?v=I7gHf0lQ9Uw
Deixo-vos com os vencedores do Festival da Canção ao longo dos anos 🙂
https://www.youtube.com/watch?v=rmTARO4Ls84&t=25s
E voces que recordações têm do Festival da Canção da RTP? Viram as duas eliminatórias? Qual é a vossa canção preferida? 🙂


Ao longo dos anos tenho chegado a conclusão que em relação à amizade, quantidade não é sinônimo de qualidade. A minha frase preferida dos últimos tempos que não me canso de dizer é: poucos mas bons. E aplica-se tanto mas tanto. Sempre fui uma pessoa de ficar no meu canto. Lembro-me que na primária, preferia ficar sozinha do que no meio da confusão das brincadeiras sem graça dos meus colegas. Acho que é por ter crescido na santa terrinha… 🙁 Mas acho que isso me ajudou a ser mais selectiva pelo facto de ser observadora. Tornei-me melhor ouvinte. E apesar de ja ter tido muitas desilusões, aprendi a analisar melhor as pessoas. A minha veia de psicologa vem muitas vezes ao de cima, acreditem.



E quando o



E a primeira convidada desta rubrica é a Teresa Silva, blogger do 


E que 2018 seja tão bom ou melhor que 2017 🙂


