I can sing a Rainbow

Sempre que vejo um arco-íris peço um desejo. 🙂 Antes do Louis nascer fartei-me de o fazer, é um dos motivos pelos quais o chamo de bebé arco-íris.

Esta é uma das musicas que as crianças aprendem na creche e na pré-escola aqui no Reino Unido. O Louis está sempre a canta-la enquanto brinca entretido ca em casa. É musica para os meus ouvidos 🙂 Um verdadeiro encanto 🙂

Red and yellow and pink and green
Purple and orange and blue
I can sing a rainbow
Sing a rainbow
Sing a rainbow tooListen with your eyes
Listen with your ears
And sing everything you see
I can sing a rainbow
Sing a rainbow
Sing along with meRed and yellow and pink and green
Purple and orange and blue
I can sing a rainbow
Sing a rainbow
Sing a rainbow too

Que nunca vos faltem arco-íris na vossa vida 🙂

Crescer…

…nao é facil. Mas é bom. Faz-nos bem. Por incrível que pareça, ao contrario da maioria nao tive pressa de crescer. Tive sim os meus medos, os meus receios, mas faz parte. E consegui ultrapassa-los. E é das coisas que mais orgulho tenho no meu percurso. Ninguém dava nada de mim. Talvez por eu aparentar ser aquela menina de aspecto frágil. Aprendi a acreditar em mim. Por gostar tanto de ser criança aproveitei todos os momentos. Quando cheguei à idade adulta enfrentei uma Depressão por ter querido viver muita coisa ao mesmo tempo… nao foi fácil mas consegui dar a volta, e aprendi a gostar de mim.

Para tudo é preciso dar tempo ao tempo.

E é mesmo isso que estou a fazer com o meu filho. Deixa-lo ser criança. Porque passa tão rapido. Quero que ele aproveite bem. Quero que ele tenha uma infância como a minha. Explorar. Observar. Ler. Escrever. Pintar.

Imagem retirada da internet

E voces, tiveram ou têm pressa de crescer? 🙂

Podia ficar aqui para sempre…

Cresci junto ao mar. Vivi trinta anos a acordar a ver o mar pela janela do meu quarto. O mesmo mar de Sophia e de Eça. Saudades da Praia da Granja.

Esta é a minha terapia. A paz da minha alma.

Podes tirar a pessoa do mar mas não tiras o mar da pessoa.

fotografia da minha autoria

Aqui estou a quase duas horas de distancia, de carro, do mar. Tenho saudades de sair de casa a pe e so parar à beira-mar. Só demorava meia-hora. Chegava lá e sentava-me nas escadarias e ficava ali a olhar para o infinito. Melhor estado de alma. 🙂

Por aqui a praia mais próxima fica do lado sudeste de Inglaterra e é banhada pelas aguas gélidas do Mar do Norte, faltando aquele cheirinho a iodo das praias do norte de Portugal, que nos faz tao bem, mas não nos podemos queixar pois também temos praia banhadas pelo Oceano Atlantico no sul e sudoeste do país. Nos costumamos ir a Isle of Sheppey , mais precisamente Sheerness ou Leyston. mas também gostamos muito de Hastings, Brighton e as praias da Cornualha.

E vocês, o que sentem quando estão perto do mar? 🙂

Imagem da minha autoria

O Magico de Auschwitz e O Manuscrito de Birkenau

Vivemos numa era em que as pessoas não sabem interpretar o que os outros dizem. Polemicas à parte eu tinha de ler estes livros e tirar as minhas conclusões. E mais uma vez não me arrependi de o ter feito.

Li o primeiro no Kindle, ja não vivo sem ele e por incrível que pareça leio mais rápido nele… a culpa é da pdi. O segundo li no formato papel, presente de Natal dos meus manos. Sabem aquelas leituras que nao conseguimos parar? Já há muito tempo que não tinha essa sensação. Arrepiei-me, chorei, fiquei revoltada… Quase que me revi em Auschwitz-Birkenau. A família de Herbert Levin, o magico Nivelli era composta por 3 pessoas, o casal e o seu filho pequeno, tal como a minha… personagens verdadeiras destes livros. Jose Rodrigues dos Santos baseou-se no diário de Levin, escrito por ele mesmo durante a sua estadia no campo de concentração, para escrever estes dois livros. Levin viu a sua família morrer em Auschwitz, numa das câmaras de gás, tendo conseguido escapar do campo de concentração Birkenau algum tempo depois., tendo vindo a falecer no ano do meu nascimento, 1977.

Segundo o Sr. Levin, os judeus ja sabiam para o que iam quando eram enviados para Auschwitz, ao chegarem la tinham duas realidades, ou a morte nas câmaras de gás e de seguida os corpos eram levados, por outros judeus para os crematórios, ou eram encaminhados para os campos de trabalho onde viviam em condições desumanas… resignados à sua “sorte” à espera de também eles serem encaminhados para a morte certa. 🙁 Eu não quero imaginar tamanho sofrimento e isto só me faz ter nojo e repudio dos nazis. Como é que alguém pode maltratar assim outros seres humanos? Ninguém é mais ou menos do que ninguém. Na minha ideia estamos todos aos mesmo nível e devemos viver todos da mesma maneira. Na minha cabeça não ha espaço para raças superiores.

Pensei muito em Anne Frank. O que teria acontecido se ela nao tivesse escondido o seu diário e o tivesse levado consigo para Auschwitz? Os nazis ficavam com todos os pertencentes dos judeus aquando da sua chegada aos campos de concentração. Jamais teríamos conhecido a historia de Anne… foi o pai de Anne, o único sobrevivente da família que publicou o Diario da filha.

Precisamos de mais livros sobre o Holocausto, sobre Auschwitz. Para calar aqueles que dizem que estes acontecimentos nunca existiram… 🙁

Sabem o que mais me deixa frustrada? Saber que existem pessoas capazes de deturpar as situações e se compararem aos judeus do Holocaustos como os anti-confinamento e anti-vacinas. Como é possível serem tão imbecis para fazerem semelhante comparação? Que falta de noção e bom senso… 🙁

Deixo-vos com o filme animado sobre a Vida de Anne Frank.

Jamais deixem esquecer a Historia!

Amanhecer diferente…

Manha fria mas solarenga

Saio para a rua,

coloco a mascara,

como se ja fizesse parte

da minha essencia

Deixo-me levar

Embalada pelos sons da Natureza…

Ah como eu gostava que as pessoas

dessem mais valor às coisas simples…

Chego ao parque,

sento-me num banco de jardim

Simplesmente a observar…

Um esquilo aproxima-se de mim.

Procuro no bolso e encontro um amendoim

que lhe entrego docemente.

Ele agradece-me com uma turrinha

na minha mão e vai-se embora aos saltinhos.

Pego num dente-de-leão e deixo-o esvoaçar

embalado na brisa calma da manha.

Deixo-me ficar absorta na minha leitura…

Enquanto a vida flui normalmente na cidade.

Manter uma relação…

…nos tempos que correm não é de todo fácil. Conto pelos dedos os casais à minha volta que se mantem unidos. A nível de famosos então… só me lembro do Raminhos e Catarina, e do Eduardo Madeira e da sua Joana.

Ninguém disse que era fácil. Mas desistir não é o meu forte. E entao quando se ama, o sentimento vence sempre.

Para onde vai o Amor das pessoas que desistem? Será que algum dia se amaram?

Conhecem a historia de Dom Pedro e da sua Ines de Castro? Eu acho que no caso dele virou loucura por causa do que o pai dele fez à sua amada. Mesmo louco ele não desistiu… E por falar nisso tenho o filme para ver protagonizado por Diogo Amaral e Joana de Verona.

Mas porque é que foi preciso a Pandemia para as pessoas chegarem à conclusão que ja não amavam a pessoa com quem fizeram votos e juras de amor?…

Nuno Markl e Ana Galvão têm um novo podcast, de seu nome Ex-Files, onde contam os porquês de se terem divorciado, ao fim do primeiro episodio, o Rui diz que, na opinião dele, eles se precipitaram. Eu entendo a Ana… ter sido trocada pelo trabalho quando tinham uma viagem marcada que ambos estavam a precisar… e a cena da tv foi totalmente escusada, Sr Nuno… Podem ouvir no Spotify e no Apple Podcasts.

Estão a ver? Uma relação tem de ser constantemente “alimentada” tal e qual uma planta. A amizade é essencial. Conversar. Ouvir. Estar presente. Mimar. Mimar muito. Abracem-se muito.

https://open.spotify.com/show/68saBbYtJ6eDJ7tuA9bgMJ?si=2quV1T26SHScD_af3BJTGA

E por falar em casamento divirtam-se com este resumo alargado da Bumba na Fofinha… por estas e por outras é que eu e o Rui optamos por uma cerimonia no civil e uma pequena reunião simbólica do nosso grupo de amigos mais chegados 🙂

Back to (Home)Schooling…

E o Louis não regressou à escola depois das ferias de Natal, só não acerto na lotaria… Parece que 2020 não terminou ou então 2021 é a sequela do ano anterior… Está tudo na mesma e a culpa é única e exclusivamente das pessoas que parece qua ainda estão em negação… Depois de tanto andar a pedir todos os dias para ir para a escola, eis que foi decretado novo lockdown aqui no Reino Unido. 🙁 Tudo por culpa da inconsciência das pessoas… E Portugal que se prepare, pois também vai pelo mesmo caminho… Muita força, meus queridos compatriotas. Se as pessoas tivessem feito o mesmo que nos ca em casa no Natal, estes novos confinamentos podiam muito bem ter sido evitados. Os meus irmão cancelaram o voo deles para virem cá a Londres, no entanto vi muita gente a andar a passear de concelho para concelho como se não existisse um virus… 🙁 E depois queixam-se. Ja para não falar naqueles que continuam a jurar a pes juntos que isto é so uma gripe e que se calhar ja tiveram o virus… Isto é gozar com todos aqueles que estão na linha da frente a lutar contra este maldito virus… Acho que so vou me sentir realmente segura quando nos ca em casa e os meus irmãos tomarmos a vacina

Mas voltemos ao que realmente interessa:

A primeira semana foi superada com sucesso, estes pequenotes têm-se portado como verdadeiros heróis, apesar dos muitos stresses. O Google Meet tem sido o nosso melhor aliado com todas as suas aventuras. Liga o micro, desliga o micro. Aceita

Ninguém disse que era fácil mas vamos aprendendo com os erros, e temos sempre os abraços e beijinhos dele que nos enchem o coração… ah e prosecco depois dele ir dormir, sim porque uma mãe não é de ferro, e o prosecco tem sido um bom companheiro 🥂

Sabem o que mais me conforta? É que apesar de tudo, ainda bem que temos internet para o meu filho falar com a professora e os seus amiguinhos 🙂

Deixo-vos com a galeria de imagens desta semana:

E foi assim a nossa semana 🙂 Agora vamos descansar e prepararmo-nos para a próxima 🙂

O que acharam da nossa semana?

Bom fim de semana, gente boa e linda 🙂

Obrigada, 2020 :)

Não foste tu que foste mau, 2020… são as pessoas que continuam a fazer tudo mal! Se nem mesmo uma pandemia faz com que aprendam a dar valor ao melhor da vida, então não sei… Só sei que o mais importante é manter-nos em segurança e proteger aqueles que mais amamos para que o próximo Natal seja melhor! Ca em casa já estamos habituados a passar o Natal a 2, agora a 3 e adoramos, sem queixas nem lamúrias, e adoramos porque nos sentimos bem onde o nosso coração está melhor ❤️ Perdemos a nossa mãe este ano por causa da incompetência das pessoas, não foi por causa do ano… não foi nem está a ser fácil mas sei que ela está sempre presente nos nossos corações ❤️

Fiquem com o trailer do fantástico filme do Netflix que faz o resumo perfeito deste ano que marca uma nova década do novo milênio.

O Ano da Tempestade e da Esperança

Finamente! As vacinas começaram a ser dadas ou tomadas. Mal posso esperar para que chegue a minha vez. Por mim, por todos nós. Temos de pensar num todo. Não, desengane-se quem acha que isto é só uma gripezinha… um resfriadinho. Vão por mimique ja tive 2 pneumonias graves, uma delas fui parar ao hospital. Quem não leva este virus a serio, não sabe do que está a falar e pior está a por em causa todo o trabalho dos profissionais de saude e dos cientistas. E eu devo tanto à ciência. Eu tenho um filho graças à ciência. O nosso bebé arco-íris. 🙂

Cresci a aprender que as vacinas são para o nosso bem. Alias se ha coisa que nos últimos tempos eu ja estive habituada foi a tomar injecções. Tomei muitas com os tratamentos de FIV para ter o Louis. E tive o melhor enfermeiro, o meu Rui. 🙂

Temos tanto a aprender com 2020, o ano da mudança, o ano que serviu para darmos valor às pequenas grandes coisas da vida. O ano que pode ter começado mal, mas terminou com o melhor presente de Natal de sempre: a vacina. 🙂

Cuidem-se e protejam-se por favor!

Imagem da minha autoria

O melhor da pandemia…

Sim, nem tudo é mau nesta pandemia, pelo menos para mim que deteto a confusão das multidões. Ha 7 anos quase sufocamos no meio da multidão do Carnival de Notting Hill como falei aqui.

Se ha coisa que dá paz é entrar numa carruagem de metro ou comboio ou num autocarro vazio. Chamem-me anti-social, não quero saber…sinto-me bem assim.

Nao tenho saudades de ruas aglomeradas de gentes.

Talvez isto sirva para as pessoas finalmente darem valor às memórias. Sem exageros. Tenho muito boas memórias do Sao Joao no Porto. Fomos por 3 anos consecutivos ver o fogo da Passagem de Ano no Aliados. Ca em Londres sempre dissemos que preferimos ficar em casa. Das melhores decisoes que tomamos.

Prefiro andar pelas ruas vazias da cidade do que em aglomerados. Sempre fugi das enchentes dos shoppings. Basta meia hora la dentro para me sentir com falta de ar…

Não me considero anti-social mas preservo bastante o meu espaço e a minha paz de espirito. 🙂

E voces?