É tempo de…

… regressar ao trabalho, voltar à escola, aos empregos, à rotina. Apesar de vivermos tempos incertos, temos de continuar a viver neste “novo estado” das coisas.

Dizem que o melhor vem por ultimo, e isto tanto pois a minha altura preferida do ano são os últimos 4 meses, Setembro por ser o mes de regresso, Outubro por causa do Outono, das suas cores, das tartes de abóbora e do Halloween, Novembro pelas noites frias aninhados numa manta no sofa a ver filmes e series, enquanto a chuva cai la fora e das preparações para a época magica de Dezembro, o Natal. Tão bom!

Imagem da minha autoria – Cores do Outono

E vocês, tambem gostam deste ultimo período do ano? O que mais gostam desta altura? 🙂

Deixei-me levar…

…ao sabor do vento. Ou melhor deixei-me levar pelo sabor da inércia das mini-ferias, julgando que tinha agendado posts para este domingo e segunda-feira passados… e qual não é o espanto daqui da Micas que afinal não houve posts para ninguém… Desde ja peço desculpas a quem cá veio visitar e não encontrou nada de novo. Com isto tomei a decisão de escrever posts ao sabor do vento, ao sabor da maré, porque cada vez mais acho que escrever por escrever não faz sentido, não concordam? 😉

Por isso a partir de agora os posts aqui no Cantinho vão sair conforme o tempo, disponibilidade e inspiração. 🙂 Tanto podem ser dia sim, dia não, como todos os dias 😉

Deixem-se surpreender 😉

Espero que gostem!

Nuvens de Algodão

Deitada na areia

A ver o ceu repleto

De nuvens de algodão

Deixo-me levar nas asas do vento

E dos sonhos…

Acordo…

Com a agua do mar

A tocar nas pontas dos pés

Entardecer lento e sereno…

Caminho pela areia molhada

Sentindo o cheiro da maresia

Deixo-me ir de encontro

Ao teu abraço

Forte e seguro

Que me protege desde

O primeiro momento

E deixo-me levar…

Porque amanha é outro dia

Outro sitio bonito arredores de Londres…

Podia ficar aqui horas a ouvir este som tão parecido com o do mar 🙂

Ray Mill Island é uma ilha no rio Tamisa, na Inglaterra, em Boulter’s Lock, perto de Maidenhead, Berkshire. Jardins extensos em Ray Mill Island, represa e caiaque descem do topo da ilha. Fica imediatamente a leste da Ilha de Boulter, separada pelo antigo fluxo do moinho. A ilha é agora um parque administrado pelo Royal Borough of Windsor e Maidenhead. O nome é uma homenagem à família Ray, que já teve um moinho de farinha aqui. O moinho foi construído em 1726 no local de um moinho anterior e continuou a produzir farinha até a década de 1920. O açude de Boulter vai da extremidade superior da ilha até a margem leste perto de Taplow. Uma calha de caiaque foi construída ao lado do açude na ilha.

Situado a 30 minutos de carro a oeste de Londres, este sitio é repleto de recantos acolhedores, mágicos e apaziguadores.

O Louis adorou e divertiu-se tanto a atirar pauzinhos e folhinhas para a agua como se fossem barquinhos a flutuarem. Explorar a Natureza é mesmo bom 🙂 Ajuda a dar largas à imaginação, criar é fantástico, não acham?

E apesar do vírus ainda andar por aí, infelizmente, nos gostamos de ir para sítios onde possamos andar à vontade sem muitas pessoas, pois todo o cuidado é pouco.

Passear faz tão bem 🙂 E vocês, têm passeado muito?

Pot time | Potty training

Louis in the potty with the tablet, without judgment because for great evils, great remedies …;)

There is a right time for everything. And I have learned this a lot from my puppy as I have already said here. I presented the pot to Louis shortly after he was a year old, before he started walking, when he was already standing on things, but he always refused. It has already shown signs, the nursery has helped but it is difficult to stop being a baby. I feel that he will achieve, without pressure, as he has achieved everything so far. I was like that too. Despite being a girl, I left the diapers, cloth, at 4 years old. I remember that because it is the first memories I have, and lately I am always reminiscing about a somewhat embarrassing situation. Once, I ran to the bathroom very embarrassed and full of fear that my mother would scold me because I had just pooped in my underwear … 🙁 thinking that I still had a diaper, when I saw my mother change the diaper to my middle brother who was still a baby, younger than me, 4 years old. When my mother saw me in distress, she reassured me, but from that moment on I walked around with the pot almost glued to the rabiosque and when I arrived at my grandparents' house and did the same. The most amazing thing is that when I went to school, at 6 years old, I endured the afternoon without going to the bathroom because I didn't feel comfortable …

I'm reading a very interesting book to help with this phase: Potty Training in 3 days

Let the children be children. Time is very important in the first 5 years of our life.

As Ines Heredia said in this conversation, the education system still has a lot to change, notably in terms of the ages of children in education levels. For example, Louis had a little friend in his day care center who turned 4 in October last year, being in 2015, when most of them were in 2016 like Louis, of course this boy will always be ahead of the others but for years after the opening of the school, he cannot go to school together with the other boys of his year … It seems that it doesn't make much difference. In the case of Louis, he is one of the last to make years of his year, so that says a lot about his development.

It's costing a lot to stop being a baby, my dear, but believe it is for a good reason: to grow up ❤️

For me, you will always be my baby, smile and look sweet ❤️

Image by me

Hora do pote Potty training

Louis no potty com o tablet, sem julgamentos pois para grandes males, grandes remédios… 😉

Ha um tempo certo para tudo. E tenho aprendido muito isso com o meu filhote como ja tenho dito aqui. Apresentei o pote ao Louis pouco tempo depois de ele ter feito um ano, antes de começar a andar, quando ja se colocava de pe agarrado às coisas, mas recusou sempre. Ja deu sinais e a creche ajudou, mas esta a ser difícil deixar de ser bebe. Eu sinto que ele vai conseguir, sem pressões, como conseguiu tudo atė agora. Eu também fui assim, apesar de ser rapariga, deixei as fraldas de pano aos 4 anos. Lembro-me disso pois é das primeiras memórias que tenho, e ultimamente estou constantemente a relembrar uma situação um pouco embaraçosa. Certa vez, eu fui a correr para a casa de banho muito envergonhada e cheia de receio que a minha mãe me ralhasse pois tinha acabado de fazer cocó na cueca… 🙁 julgando que ainda tinha fralda, ao ver a minha mãe mudar a fralda ao meu irmão do meio que ainda era bebé, mais novo que eu, 4 anos. A minha mãe, ao ver-me aflita tranquilizou-me, mas eu a partir daquele momento andava com o pote quase colado ao rabiosque e quando chegava a casa dos meus avós e fazia o mesmo. O mais incrível é que quando fui para a escola, aos 6 anos, aguentava a tarde sem ir à casa de banho por não me sentir à vontade…

Estou a ler um livro muito interessante para ajudar nesta fase: Potty Training in 3 days

Deixem as crianças serem crianças. O Tempo é muito importante nos primeiros 5 anos da nossa vida.

Como disse Ines Heredia nesta conversa, o sistema de ensino ainda tem muito para mudar nomeadamente quanto as idades das crianças nos níveis de ensino. Por exemplo, o Louis tinha um amiguinho na creche dele que fez os 4 anos em Outubro do ano passado, sendo do ano de 2015, quando a maioria era de 2016 como o Louis, logicamente esse menino vai estar sempre mais à frente q os outros meninos mas por fazer anos depois da abertura da escola não pode entrar para a pre juntamente com os outros meninos do seu ano… Parecendo que não isso faz muita diferença. No caso do Louis, ele é dos últimos a fazerem anos do ano dele, logo isso diz muito do seu desenvolvimento.

Está a custar muito deixar de ser bebé, meu querido, mas acredita que é por um bom motivo: Crescer ❤️

Para mim, serás sempre o meu bebé, do sorriso e olhar doces ❤️

Imagem da minha autoria

Podia ficar aqui para sempre…

Imagem da minha autoria – Sheerness Beach

The Happy to Chat Bench

Adoro encontrar estas fantásticas ideias aqui no Reino. 🙂 Podia ficar aqui para sempre mesmo, sentada neste banco com vista para o mar relaxante. Uma vista de cortar a respiração. Adoro!

Vamos conversar com uma vista para o mar? Esta ideia foi criada para ajudar a combater a solidão. Para ajudar a melhorar a saude mental das pessoas. 🙂 E em boa hora, não acham? 🙂

Sentada neste banco

Com os meus pensamentos

Fico à espera

Que a maré encha

Até ao anoitecer…

Perco as noção das horas

E sem eu dar conta

Tu sentas-te ao meu lado

Pegas na minha mão

Mexes-me na orelha

Com o toque especial…

Senti um arrepio leve e bom

Encostei a cabeça no ombro dele

E deixamo-nos ficar ali…

Abraçados, em silencio diante

Daquela vista de cortar a respiração.

E foi assim que tudo começou 🙂

*Texto da minha autoria*

The Power of the Internet …

influencers. Nowadays people have a tool on the internet, a very strong weapon. For good and for bad. And many times people do not mean it when they are suggesting something just because they like it (I speak against myself, because sometimes I find myself unconsciously suggesting something without knowing if people will like it). I like to share things I like without wanting to influence anyone, because I know that we all have different tastes or we are not all that … many different. My mother always told me not to be “Maria goes with the others” or else, I always wondered if others were going to throw in the sea, would I also want to go?

But what is too much is exaggeration, and I start to get tired of so many people influencing what to eat, what to wear, where to go, what to do … it seems that they are imposing their lives on others. I like to live my / our life without satisfying anyone. I like to be happy in my / our way. 🙂

Now here in England the government created the maxim with the hashtag #eatouthelpout as a way to help the hospitality sector (these governors know a lot), something that we always did in full lockdown through take-away, we don’t need fashions now, just because everyone is doing … and what I find most incredible, is that they created this campaign with the virus still out there … all for the sake of the economy. 🙁 I’m not against it, the world has to continue but I think we should be more cautious because the virus has not yet disappeared. It seems that people from one moment to the next have already been vaccinated, with no vaccine yet … 🙁

Nowadays people expose everything on social networks, an example of that, on another day a girl I follow here from the neighboring city posted on instagram stories that on a Saturday morning, she was all proud because she had showered and changed her bed clothes , things that I find very natural to do without feeling the need to share with the rest of the world … Is it just me who think this is futility and a way to get attention? … 🙁

I wonder, if there were no social networks what would be the lives of these people? How would they exercise the power to influence others?

O Poder da Internet…

influencers. Hoje em dia as pessoas têm na internet uma ferramenta, uma arma muito forte. Para o bem e para o mal. E muitas das vezes as pessoas não fazem por mal quando estão a sugerir alguma coisa só porque gostam (eu contra mim falo, pois as vezes dou por mim inconscientemente a sugerir algo sem saber se as pessoas vão gostar). Eu gosto de partilhar coisas que gosto sem querer influenciar ninguém, pois sei que todos temos gostos diferentes ou não fossemos todos isso mesmo… diferentes. A minha mãe sempre me disse para não ser “maria vai com as outras” ou então, perguntava-me sempre se os outros se fossem atirar ao mar, eu também queria ir?

Mas o que é demais é exagero, e eu começo a ficar cansada de tanta gente a influenciar sobre o que comer, o que vestir, onde ir, o que fazer… parece que estão a impor a vida delas aos outros. Eu gosto de viver a minha/ nossa vida sem dar satisfações a ninguém. Gosto de ser feliz à minha/ nossa maneira. 🙂

Agora aqui em Inglaterra o governo criou a maxima com o hashtag #eatouthelpout como forma de ajudar a restauração (sabem muito, estes governantes), coisa que nos sempre o fizemos em pleno lockdown através de take-away, não precisamos agora de modas, so porque toda a gente está a fazer… e o que eu acho mais incrível, é terem criado esta campanha com o virus ainda à solta por aí… tudo em prole da economia. 🙁 Não estou contra, o mundo tem de continuar mas acho que devíamos ser mais cautelosos porque o virus ainda não desapareceu. É que parece que as pessoas de um momento para o outro ja foram vacinadas, sem ainda existir vacina… 🙁

Hoje em dia as pessoas expõe tudo nas redes sociais, um exemplo disso, noutro dia uma rapariga que eu sigo aqui da cidade vizinha postou nos stories do instagram que numa manha de sábado, estava toda orgulhosa porque tinha tomado banho e mudado as roupas da cama, coisas essas que acho naturalíssimas de se fazer sem sentir necessidade de partilhar com o resto do mundo… Só sou eu que acho isso uma futilidade e uma forma de chamar a atenção?… 🙁

Pergunto-me, se nao existissem redes sociais o que seria da vida destas pessoas? Como exerceriam o poder de influenciar os outros?

Um pequeno paraíso nos subúrbios de Londres…

Northala Fields é um parque localizado em Northolt, Grande Londres. Foi inaugurado em 2008 e consiste em quatro colinas artificiais ao lado da A40 Western Avenue. Dispõe de vários lagos onde se pode pescar, desde que os peixes sejam de pois devolvidos à agua, e de muitos playgrounds, esta a parte preferida do Louis. 🙂 Foi muito bom vê-lo como peixe na agua e interagir com novos amiguinhos. Claro, que escolhemos o playground menos frequentado, pois ainda estamos em pandemia. Este sitio é ideal para passarmos o dia e fazermos um piquenique. Se subirmos ao monte mais alto, temos uma vista privilegiada da cidade de Londres, ao fundo. E ainda conseguimos avistar o Estádio do Wembley.

Como podem ver pelas fotos o Louis adorou este sitio, onde vamos voltar sempre que pudermos. 🙂