Era uma manhã como todas as outras. Acordamos, o Louis foi ao pote, como sempre na minha companhia 😀 , tomamos o pequeno-almoço, vestimo-nos e foi aí que dei pela falta dos meus óculos… Perguntei ao Louis, porque eu sei que ele adora mexer nos meus óculos, ao que este me respondeu: -Foi a baleia, mami!
-A baleia? Como assim? Vá lá, Louis, por favor, ja estamos atrasados…
-Sim, a baleia levou os teus óculos para o baby shark porque ele queria ler um livro e não estava a ver bem as letras 😀
Pegou na minha mão e levou-me ao quarto dele onde me mostrou o baby shark na sua cama com os meus óculos postos 😀
De seguida colocou os óculos e disse em inglês: – Today I’m the teacher, let’s go to school 🙂
Depois de Tóquio, fiquei muito contente quando soube qual era o destino deste mês deste incrivel Desafio, que consiste em viajar virtualmente através do Street View do Google Maps. Por ser a terra da minha banda preferida da adolescência, os U2. Por incrível que pareça, ainda não conheço, apesar de estar bem proximo. Tal como Londres, Dublin sempre me fascinou. Pode não ser tao cosmopolita e multicultural mas tem o seu encanto na sua História. Se eu ja tinha o bichinho de a querer visitar, esta viagem virtual fez-lo crescer ainda mais. Dublin tem tanto para ver que fiquei sem saber por onde começar.
Mas é claro, que eu tinha de começar pelos famosos estúdios Windmill Lane onde os U2 gravaram grande parte dos seus álbuns mais famosos desde o primeiro. Vim a saber que foram demolidos em Abril de 2015, o que me deixou muito triste pois um dia que eu vá, na realidade a Dublin não vou puder visita-los, e daí nem tudo está perdido, pois a vista da zona dos estúdios é muito bonita como podem comprovar pelas imagens.
Arredores dos Windmill Lane Studios Fachada dos Windmill Lane Studios
De seguida, decidi rumar até ao primeiro ponto turístico que o Google me sugeriu, o Castelo de Dublin. Sabiam que o Castelo serviu de sede do governo britânico na Irlanda ate 1922? 🙂
Dublin Castle
Segui para a próxima sugestão, a Catedral de St. Patrick que e mais uma vez perdi-me no seu interior. Eu adoro as abadias cá do Reino. recentemente fomos a Bristol e ficamos maravilhados com a sua Abadia. Achei a Catedral de St. Patrick muito parecida com a de Bristol. Das coisas que mais gostei foram dos seus vitrais. Esta catedral foi construída em 1191, e é a maior e mais alta igreja da Irlanda.
St. Patrick’s Cathedral
Aproveitei para ir descansar um pouco ao ar livre e fui ate ao The Phoenix Park, passar a tarde. The Phoenix Park é o maior parque fechado público e urbano da Europa. Mede 712 hectares, serve de residência ao embaixador dos EUA na Irlanda e ainda do Zoo de Dublin, a fazer o lembrar o Regent’s Park que alberga o ZSL London Zoo.
Phoenix Park
O Google recomendou-me também visitar a Guiness Store House, ou não estivesse eu não terra da famosa cerveja. E fiquei a saber que tampem existe a Destilaria Old Jameson
Guiness Store House
Tal como Londres, Dublin tem bastantes museus e o The Little Museum of Dublin chamou-me a atenção pelo seu nome. Fundado em 2011, o pequeno museu é conhecido pelos seus 5000 artefactos oferecidos pelos moradores da cidade.
The Little Museum of Dublin
E claro que depois de ter estado na Guiness, nao podia deixar de ir à famosa zona dos pubs da cidade irlandesa, conhecida como Temple Bar.
Tal como Londres, não me cansei de andar pelas ruas da cidade nesta forma virtual. Se ja gostei assim, na realidade vou adorar. 🙂
E deixei a Dublin Bay para ultimo, mas não menos importante. Mais uma vez os Narrow Boats estão um pouco por todo o lado.
Dublin Bay
Fiquei mesmo interessada em visitar a incrível cidade de Dublin.
Hoje trago-vos mais uma pequena historia inspirada pelos dados contadores de historias. Espero que gostem 😉
Today I bring You another little story inspired by storytelling dices.
Hope you all enjoy it 😉
Imagem da minha autoria
Certo dia fui dar um passeio pelo campo e deixei-me levar pelo som das pegas. Elas levaram-me ate um sitio magico, cheio de cogumelos coloridos mas venenosos. Inconsciente, colhi alguns, pois decidi que seria esse o meu jantar. Cheguei a casa, salteei os cogumelos com espinafres, misturei ovos e fiz uma omelete. Abri uma garrafa de vinho e deliciei-me com o meu jantar. A dada altura comecei a sentir alucinações, seria do vinho ou dos cogumelos?… Adormeci e no dia seguinte despertei do sonho, como se nada tivesse acontecido com uma sensação de satisfação boa mas com um gosto estranho na boca…
One day I went for a walk in the countryside and I was carried away by the sound of the magpies. They took me to a magical place, full of colorful but poisonous mushrooms. Unconsciously, I picked some because I decided that this would be my dinner. I got home, stir-fry the mushrooms with spinach, mixed eggs and made an omelet. I opened a bottle of wine and delighted my dinner. At one point I started to feel allucinations, would it be the wine or the mushrooms? … I fell asleep and the next day I woke up from the dream, as if nothing had happened with a feeling of good satisfaction but with a strange taste in my mouth …
O que acham que me aconteceu? Deixo ao vosso critério o desenlace desta historia.
What do you think that have happened with me? I leave up to you the end of this story. 😉
Haverá ha coisa melhor do que criar/inventar historias? A Andreia do As Gavetas da Minha Casa Encantada inspirou-me e eu tive de adquirir uns Dados Contadores de Historias. Lanças os dados e fazes magia com imagens e palavra.
E a primeira historia surgiu assim:
Foto da minha autoria
Estava uma noite gélida, o nosso cavaleiro ja andava perdido há muito tempo, até que avistou uma pequena sombra que se movia lentamente pela floresta. A sombra parou quando o avistou. Ao chegar mais perto, o cavaleiro apercebeu-se que era um gato preto que se deixou afagar docilmente. Com a cabeça deu a entender que queria que o cavaleiro o seguisse. levou-o até a uma árvore, e junto desta estava um frasco de veneno… Mas não era um veneno mortal, era sim uma poção que dava super poderes, segundo o gato. O homem bebeu a poção a medo, e do nada sentiu-se mais forte. O gato voltou a guia-lo, desta vez, ate a uma casa assombrada. Sem medos, o cavaleiro entrou nela. À porta estava um punhal, pegou nele para se proteger, não fosse o diabo tece-las. Percorreu a casa toda, cautelosamente, ate que viu algo a brilhar no fundo das escadas. Esta rangia bastante mas o cavaleiro foi, mais uma vez sem medos mas sempre com cuidados ate chegar à luz brilhante. Ao chegar lá verificou que se tratava nada mais nada menos do que um anel brilhante. O cavaleiro ficou tao feliz com esta recompensa que agarrou no anel e fugiu dali o mais rápido possível. Não sem antes levar o gato com ele.
Gostaram da historia e da ideia? 😉
About Matilde Ferreira
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Este texto deve-se a uma alteração a lei da parte da União Europeia