Novembro é mês da Consciencialização para a Historia Negra e como tal o Louis fez um trabalho para a escola sobre tema. A personalidade escolhida foi Mo Farah, o celebre corredor britânico, vencedor de 4 medalhas de Ouro nos Jogos Olímpicos.
Um robô foi nomeado "Mobot" em uma exposição de pesquisa da universidade, em homenagem à celebração de Farah. Farah desde então usou a pose como parte de uma instituição de caridade para arrecadar fundos para sua fundação.
Cá em casa divertimo-nos muito a pesquisar sobre o desportista durante a semana que esteve ferias. 🙂
Como podem ver pelas fotografias e video o Louis adorou o Mobot 🙂
Espero que tenham gostado da nossa homenagem a uma causa tão especial como esta 🙂
A minha mãe costumava dizer: “não tenho medo dos mortos, mas sim dos vivos“. E eu sou como ela.
Enquanto estamos à espera que a escola abra, o Louis adora percorrer todos os recantos desta igreja que fica mesmo ao lado da escola. Aqui sentimo-nos em paz. E sabe mesmo bem começar o dia assim 🙂
O mais incrível é que quando era miúda tinha de passar o cemitério da minha terra a correr, ao anoitecer, porque os meus queridos colegas da catequese e da escola gostavam muito de me meter medo com historias de “gente que levava bofetadas” e ficavam com a cara marcada por passarem à em cemiterios… brincadeiras muito parvas que afectam a nossa saúde mental. Hoje em dia passo bem em frente a cemitérios, mas evito de noite apesar de ja nao ter problemas nenhuns com isso. Alias eu gostava muito de ajudar a minha mãe a limpar os jazigos de familia, se bem que passava a maior parte do tempo a correr o cemitério todo 🙂 Outra coisa que nunca gostei foi de estar “paralisada” no cemitério no dia 1 de Novembro, a levar com o cheiro nauseabundo das velas a arderem… Acho que é uma tortura. Nem a minha mãe gostava, coitada. A melhor parte do dia, era chego a casa e comer castanhas assadas.
O melhor destes momentos são as gargalhadas que o Louis dá e faz bem à alma vê-lo assim 🙂
Ao contrario do que muitas pessoas pensam, os dias de sol não são uma raridade aqui na ilha 🙂 Temos a sorte de viver aqui na zona oeste de Londres onde o sol predomina mais tempo. Tal como nos Açores, aqui tão depressa está a chover como está a fazer sol mas são os dias de chuva que nos fazem acreditar, porque depois da tempestade vem sempre o arco-íris, como eu costumo dizer, ou a bonança. 🙂
Uma das coisas que me deixam frustradas é ver tanta gente a queixar-se seja da chuva, ou do frio ou da mudança da hora… será que as pessoas andam assim tao ressabiadas que não sabem fazer mais nada se não queixarem-se? Será que ja não sabem que quanto mais se agradece, mais coisas boas acontecem?…
Gosto dos dias de sol de Outono ou Inverno, porque são mais aconchegantes. Por mim, ja estou como a minha mãe dizia, podia chover só de noite enquanto nos estamos quentinhos a dormir nas nossas camas. Apesar de eu saber que existem algumas pessoas que trabalham à noite, essas que me perdoem e que se protejam e agasalhem bem.
Infelizmente, sem querer ser pessimista, este estado de “vida em suspenso” vai custar e vai demorar mais tempo a passar por causa do umbiguismo das pessoas. Sem querer ser anti-social, mas se não fosse pelo filho, eu ficava bem em casa, apesar de gostar de sair, voltar a casa é sempre melhor. Sim, tenho muita sorte por o meu marido puder trabalhar a partir de casa para que nada nos falte, e eu também com o meu pequeno negocio que ainda está a crescer.
Faz-me confusão continuar a ver tanta gente nas ruas em pleno estado de pandemia, como se nada fosse, como se estivesse tudo bem, como se não existisse uma ameaça invisível… Gostava muito que as pessoas aprendessem a dar o valor com esta lição mas infelizmente não estou a ver nada disto… As pessoas estao mais interessadas em futilidades e continuam a queixarem-se por tudo e por nada. Infelizmente parece que so aprendem quando o mal lhes bate à porta… e mesmo nessas alturas continuam a queixarem-se e a fazerem-se de vitimas. 🙁
Por causa desta Pandemia, vi o meu problema de saude ser agravado porque nao pude fazer exames de rotina. Foram 2 longos anos a lutar contra estas dois terríveis, diariamente. Nao desejo a ninguém. Mesmo. E para ajudar à festa, tive de levar com pessoas a dizerem que este vírus não passa de uma simples gripe. 🙁 A melhor solução foi afastar-me destas pessoas. Eu ja tive duas pneumonias na minha vida, não me imagino a ter Covid… pois por muito forte que pareça, acredito que não iria aguentar 🙁
Por aqui, no Reino Unido, os casos voltaram a a subir ate 50 mil casos por dia, sendo o maior de incubação nos adolescentes 🙁 Infelizmente este vírus veio para ficar, muito por culpa do egoísmo e da estupidez de grande parte das pessoas.
Gostava mesmo muito de continuar a ser optimista como tenho sido ate agora, gostava mesmo muito que a maioria da população fosse consciente e sensível como eu tenho sido, continuar a usar mascara, desinfetar as mãos e manter a devida distancia porque não custa nada ser consciente. E se ser assim vai fazer com o que o mundo se torne um lugar melhor para o meu filho viver então farei sempre questão de lhe passar a mensagem de Aristides Sousa Mendes.
Imagem original da Bertrand Livreiros
Hoje estou à conversa no cantinho A Marca da Marta 🙂 Passem por lá e espero que gostem 😉
…que vem de encontro ao que eu penso. Esta gente que participa neste tipo de programas tem uma grande necessidade de chamar a atenção, de aparecer… acho que isso é um síndrome qualquer 😛
Mais um realityshow da treta que estreou na TVI, aqui à uns tempos, sim eu sei que ja venho tarde, mas antes tarde do que nunca, não é verdade?… “Começar do Zero“, dizem eles. Mas podia, perfeitamente se chamar “Tudo a Nu“. O mais incrível é que o concorrentes sabem para o que vai e depois fazem birras a dizer que não conseguem fazer aquilo. 😀
Deixo-vos com mais um resumo da Joana Marques que vai de encontro a tudo o que eu penso sobre isto 😉
Divirtam-se!
Ja agora, e vocês seriam capazes de se livrarem de todos os vossos bens, incluindo toda a vossa roupa?
Eu gosto muito de destralhar mas nem tanto ao mar nem tanto a terra, para tudo um meio termo 🙂
Sim, eu ando nesses dias por aqui como ja devem ter reparado pela ausência de posts. Apesar de ter a caixa de rascunhos cheia, tenho andado com falta de energia e de tempo… O regresso à rotina consegue ser mesmo muito estressante. Nem sempre é fácil mas a minha melhor tática é respirar fundo e deixar andar, deixar rolar. A inspiração acaba sempre por voltar, mais cedo ou mais tarde.
E para ajudar nisso conto com algumas ajudas:
*ler, ler muito ou pelo menos tentar nem que seja um capitulo de cada vez.
*manter-me informada, hoje em dia as noticias estão sempre a aparecer mas tambem é necessário filtrarmos muito.
*ver videos inspiradores no Youtube: descobri esta menina japonesa que deixa bastante calma com os seus videos relaxantes, têm-se revelado uma terapia muito boa.
*momentos da vida quotidiana – a inspiração e a criatividade podem aparecer dos pequenos pormenores e detalhes à nossa volta. 🙂
E voces, o que fazem para manterem a vossa criatividade e inspiração em cima? 🙂
Eu costumo fazer muitas vezes esta pergunta. E se fosse eu? A minha mãe passou-me esta mensagem: “Poe-te no lugar dos outros, filha, para saberes dar o valor“. E eu aprendi a ser assim. Ponho-me muito no lugar dos outros, às vezes ate me esqueço de mim. Se mais pessoas o fizerem a Pandemia resolve-se muito mais rápido. Pois o problema das pessoas é ser demasiado umbiguista, não acham?… Eu estou sempre pronta a ajudar, sempre a primeira a enviar um sms… mesmo quando as pessoas se esquecem de o fazer. Mas eu não consigo ser de outra maneira por muitas desilusões que tenha… Fico de coração cheio por poder ajudar. A minha alma fica mais leve.
Gostava tanto que as pessoas tivessem aprendido mais com esta Pandemia… mas infelizmente não vi isso a acontecer 🙁 As pessoas só revelaram aquilo que realmente são.
E é por isto que me revi no que a Jennifer Aniston, que depois de tomar as duas doses da vacina decidiu cortar relações com amigos que não estivessem vacinados ou que fossem anti-vaxxes… Pois é, eu confesso que fiz o mesmo. Fiz o que minha consciência disse para o fazer. Não preciso de dar satisfações a ninguém, apenas preciso de me sentir bem comigo mesma. E quando não me sinto à vontade com certas pessoas, prefiro sair de cena. Vocês ja sabem qual é o meu lema: Poucos mas bons. E assim continua.
Acreditem que nao fiz o que fiz de animo leve. Fiz por as pessoas ora disseram que o covid era igual a uma gripe ora que não confiavam nas vacinas porque não sabiam como estas feitas ou que não sabiam que efeitos estas causavam e porque vi algumas delas a partilharem posts anti-vacinas… por isso afastar é sempre a melhor solução e estou com a Jennifer 🙂
Um passeio diferente. Fomos ver os narrow boats parados no Regent Canal em Paddington. Sabiam que existem pessoas que fazem destes barcos as suas casas? Eu adorava andar num deles e o também pois durante o passeio nao parou de tentar entrar em todos eles 😀
…ouve a tua vozinha interior. Vai tudo correr bem, vai tudo correr bem. Tem fé ❤️ Acredita. Repete. ❤️ Vai tudo correr bem. Hoje vai ser um bom dia. Respira fundo e segue o teu caminho, menina bonita. 🙂 Inspira. Expira. Devagar. Vai tudo correr bem 🙂 Olha para o céu e diz baixinho, quase como num sopro: Vai tudo correr bem 😉