Desde que cheguei aqui ao Reino Unido tenho sido brindada pelos mais bonitos arco-íris, parecendo sinais da Natureza a dizer-me para não desistir do meu sonho e continuar a acreditar. 🙂
Todos os dias o Louis chegava a casa da escola e ia a correr para a janela olhar para o céu. Um dia virou-se para mim e disse: – Preciso de uma escada muito alta para chegar à lua e ajudar o Pai Natal que ficou lá preso com o seu trenó!
-Uma escada, Louis? Mas não existem escadas assim tão altas… – disse-lhe eu, num tom muito triste.
De repente, o Louis exclamou: – Ja sei! Vou ajuda-lo com a minha bicicleta!!!
-Com a tua bicicleta?… Mas como, filhote? – A tua bicicleta não voa…
-Oh pois não… não tinha pensado nisso – disse ele com uma carinha triste.
Foi então que o Louis olhou para a lua, viu as renas do Pai Natal e foi a correr para o quarto dele, de onde apareceu vestido com o fato de rena que usou no passado na festinha de natal da creche.
Começou a cantar a musica da Rena Rudolfo e nisto as renas começaram a dançar ao som da musica e conseguiram soltar o treno da lua, ao que o Pai Natal soltou um eufórico: HoHoHoHoHo!
A Esperança é a ultima a morrer ou enquanto há Vida há esperança. Eu acredito muito nisto. Quem espera sempre alcança. Tenho aprendido que a Esperança é a força da Vida. Podem ser frases feitas mas que fazem bastante sentido. Sinto que só vou perder a minha esperança quando morrer. Aprendi a não desistir. E estes últimos anos foram prova disso. É nas minhas fraquezas que vou buscar forças e esperança para seguir em frente. É nos maus momentos que encontro a esperança para continuar a acreditar que tudo vale a pena.
2018 foi também o ano que restaurei a fé nas Amizades. Aprendi a não dar importância com quem nao se importa comigo. Não vale mesmo a pena. Foi um ano cheio de emoções. Foi um ano inspirador para continuar esta caminhada maravilhosa que é a Vida.
Continuo a seguir a minha velha maxima: Poucos mas Bons, e cada vez faz mais sentido pois devemos preservar quem é essencial.
Imagem da minha autoria – melhores momentos de 2018 – os meus melhores amigos, marido e filho 🙂
Dizem que a esperança e a ultima a morrer e acreditem que eu tenho muitos motivos para acreditar nisto 🙂
E a palavra deste mes do desafio do blog da Cris Loureiro descreve na perfeição os últimos anos da minha vida! Sim, eu acreditei e o meu sonho tornou-se realidade 🙂 Nao foi fácil, acreditem… Tive momentos em que pensei que nao fosse ser capaz, mas também e nesses precisos momentos que a nossa esperança parece que renasce. Desde que vim ca para a ilha, ha precisamente 4 anos que tive de deixar de trabalhar por motivos de saude. A minha doença agravou-se, para quem nao sabe ja falei dela aqui e aqui… acho que vou continuar a falar mais dela, porque infelizmente e um mal silencioso que tem vindo a aumentar em todo o mundo.
Nestes ultimos 4 anos ca na lha, os hospitais teem sido a minha segunda casa, no fim de 2014 (como refiro no meu testemunho num dos posts acima) fiz uma laparoscopia na véspera da véspera de Natal); fizeram me 3 furinhos na barriga para encolherem um cisto de 5 cms no ovario direito. Mas o malandro nao se ficou e aumentou para 8 cms… O inicio de 2015 foi complicado com a morte do meu pai… Tive que ir a Portugal, o que contribuiu para atrasar os tratamentos e agravar o meu estado. Mas la consegui dar a volta a situação. Tomei uma pilula durante o Verão todo que ajudou a encolher o cisto e em Setembro estava apta para iniciar os tratamentos da FIV. Foi um longo percurso, mas que valeu bem a pena! Acreditar e a melhor forma de fazer com que a esperança nao morra!
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Este texto deve-se a uma alteração a lei da parte da União Europeia