Ja viram o filme momento? É tão actual que podia muito bem ser baseado em factos reais.Troquem o meteorito pelo vírus e está feito. Apesar de não estarmos livres do meteorito. Este filme retrata tão bem a realidade actual que melhor era impossível. É muito fácil identificar pessoas e situações da trama na vida real.
2021 fechou com com chave de ouro. Don’t Look Up é talvez o melhor filme com Leonardo DiCaprio, ou talvez o filme que melhor lhe assenta ou com o qual ele se identifica.
Sabem o que mais me enervou foi ver uma mulher a ser ignorada por todos quando ela estava a alertar para o perigo do meteorito. Mas nem em alturas de catástrofe as mulheres o são? Quanto é que nos vão dar voz?
Sabem que mais, sem querer levantar spoilers se for para morrer por causa de um meteorito, quero morrer como os cientistas do filme 🙂
Dois astrônomos descobrem que em poucos meses um meteorito destruirá o planeta Terra. A partir desse momento, eles devem alertar a humanidade por meio da imprensa sobre o perigo que se aproxima.
Aquilo que aconteceu com o grupo da SIC, infelizmente pode acontecer a qualquer um de nos se não tivermos cuidado. Basta ver por esta imagem que anda a circular por todo o lado. O que está errado nela? Conseguem identificar?
Quando comecei nestas andanças das internets sempre tratei das minhas passwords como trato os meus documentos pessoais. São intransmissíveis. Toda a segurança é pouca, nada de post-its à mostra na secretaria, à vista de todos. Eu sempre decorei bem as passwords mas agora a pdi não ajuda e tenho-as registadas em sítios seguros, pois todo o cuidado é pouco.
O que mais me chateou foi ver a SIC agir de animo leve com toda esta situação, mas espero sinceramente que tenham aprendido a lição depois desta fotografia ter sido publicada.
Mantenha o antivírus e firewall ativos e atualizados.
Atualize seus softwares. …
Cuidado ao fazer downloads. …
Troque senhas de tempos em tempos. …
Atenção aos anexos de e-mail, redes sociais e SMSs.
Depois de duas temporadas, chega ao fim a serie de Ricky Gervais com uma terceira cheia de emoções à flor da pele. Ja por aqui falei na primeira e na segunda temporada e hoje trago-vos duas coisas a aprender com esta serie:
*Valorizar a Vida
*”Ser bom, fazer coisas boas”.
Coisas estas que não me canso de fazer, desde que me conheço como gente e principalmente nos últimos tempos. Fazem-me bem à alma, como não me canso de dizer por aqui. 🙂
Chegamos à conclusão que se o casal tivesse tido um filho, seria ainda mais fácil para Tony seguir em frente pois tinha um verdadeiro motivo para continuar… mas o que interessa é que ele conseguiu fazê-lo para transmitir a verdadeira mensagem da serie:
LIFE GOES ON – A VIDA CONTINUA
Deixo-vos com uma ideia muito bonita e original que a Netflix e o próprio Ricky tiveram ao doarem bancos de jardim um pouco por todo o país a fim de incentivarem as pessoas a sentarem-se e conversarem 🙂 Uma excelente ideia no combate aos problemas de Saude Mental. Lembram-se do que vos contei neste post em que falo sobre o Happy to Chat Bench.
Exercer o nosso direito de voto nunca foi tao importante como nos dias que correm. Foi como muito orgulho que o fiz, através de voto postal, pois o meu estatuto de emigrante assim o permite. Quero também aproveitar este post para vos fazer um pedido: façam o mesmo, por favor. Como disse, é urgente que o façam. O País e o mundo atravessam uma crise politica de que não ha memória. Aqui no Reino Unido, o partido da direita, os Tories ja estão ha demasiado tempo no poder e as consequências estão a ser catastróficas para a economia do país, a começar pelo Brexit. Já no nosso país a falta de interesse das pessoas pela vida politica levou a uma grande falta de informação. As pessoas têm de começar a pensar que o Estado somos todos nós e que se temos de pagar impostos é para que serviços como a Saude e a Educação estejam ao alcance de todos sem excepção, e a funcionar nas devidas condições.
Estamos a 3 anos de celebrar 50 anos do 25 de Abril, o Dia da Liberdade, o momento da Historia de Portugal do qual tenho mais orgulho, por isso, caros compatriotas, não me desiludam e votem com consciência. 🙂
Dia 30 de Janeiro, saiam de casa, protegidos com máscara e dirijam-se à vossa mesa de voto. Tudo para o bem de todos de nós.
Ainda vamos a tempo de contrariar o que se passou no primeiro debate entre Catarina Martins do BE e o Dr “Cabeça de Geleia” do partido Chega, uma situação vergonhosa e embaraçosa para todos nós… Por favor, convençam os vossos familiares de que, apesar da politica ser uma coisa chata, é necessária, para o futuro de todos nós.
Para hoje trago-vos o novo podcast, chamado Reset, de Mariana Cabral, mais conhecida como Bumba na Fofinha. E o primeiro convidado deste novo programa é Ricardo Araujo Pereira.
Gosto muito da Mariana. Ela inspira-me porque não tem papas na lingua. Diz as verdades com bom senso e consciência. Coisa rara nos dias que passam. E gosto muito do Ricardo também. Esta conversa foi como as cerejas, gostava que nao tivesse terminado de tao inspiradora que foi.
Outra conversa que gostei muito foi com o Valter Hugo Mãe, se eu ja gostava dele, passei a admira-lo ainda mais. Se o mundo tivesse mais pessoas como o Valter, estava muito melhor frequentado.
Os meus pais viveram toda a vida e criaram três filhos com o ordenado mínimo abaixo dos 500 euros (antes de 2002 era em contos) , do meu pai, e os biscates da minha mãe, fosse a fazer tapetes de Arraiolos ou a fazer limpezas em casas de senhoras que lhe pagavam em dinheiro vivo sem passar recibos nem descontos. 🙁
Tal como uma destas senhoras a minha mãe matou muitas galinhas e coelhos para dar sustento à familia. Tenho muito orgulho na minha mãe e no meu pai também. Ainda hoje tenho saudades de comer coelho caseiro. Por muito que eu seja uma amante da Natureza ha coisas que feitas com peso e medida fazem parte. E a minha mãe sempre foi uma pessoa muito consciente com a Natureza. A minha mãe era uma amante da terra. Se todos fossem como ela, o planeta não estava na situação em que está.
E também eu vivi bastantes anos só como o ordenado mínimo, ou menos. Alias quando comecei a trabalhar no armazém de alta-costura, o meu vencimento era pago à semana no valor de 12.500$ em dinheiro vivo sem recibos nem contratos. Depois passei para uma confeitaria, já a contrato mas a receber 60 contos por mes, a trabalhar 7 horas por dia, 7 dias por semana com uma folga de 15 em 15 dias… era empregada de balcão, mesa e também faz limpezas com direito a 15 minutos de pausa para engolir uma sandes e um sumo… Ao fim de mais de um ano ganhei uma pneumonia e uma Depressão, que me deixaram na cama durante quase um ano..
De seguida arranjei emprego como administrativa no Porto, a receber 350€ por mes a recibos verdes nos durante quase 2 anos… eu trabalhava mais de 8 horas por dia e 50€ eram para o passe da camioneta 🙁
O ultimo emprego em Portugal foi mesmo o melhor, dentro dos possíveis, onde ja ganhava 700€ com direito a prêmios, apesar de ter sido de la com princípios de esgotamento pois o nosso chefe era bipolar e tinha dias que gostava de gritar connosco… 🙁 O pior de tudo foi o aborto que sofri em 2010 devido ao constante stress do trabalho 🙁
Gostava muito que nestes últimos 10 anos a vida no nosso país tivesse mudado pois nós temos um país tão bonito para se viver e somos um povo tão bom e humilde que acho que merecíamos muito mais.
Uma semana sem carro. Uma semana diferente. School-Run é a expressão usada em inglês para idas para a escola. Como o carro teve de ir ao senhor doutor como explicamos ao Louis, tivemos de fazer os school-runs a pé ou de bus. Não foi fácil, apesar de eu gostar muito de andar, é muito difícil fazer isto com dores mas posso dizer que a prova foi superada. 🙂 Se for a pé é meia hora de distancia, uma vez que sempre tentei evitar o autocarro devido ao Covid. Mas como o Louis ainda é pequenote, e por muito que ele goste de caminhar ou de andar na sua scooter, é normal ele cansar-se muito depressa. Ainda por cima tem dois dias de EF na escola, e ele não pára, e chegando à noite, aterra logo.
Fiquem com o nosso registo fotográfico dessa semana 🙂
Tão bom! Ja sentia falta das suas vibes 🙂 Saudades de chegar a casa e curtir as musicas dela para desanuviar e descontrair depois de um dia estressante 🙂 Adele é sempre uma companhia perfeita 🙂
Com o seu regresso Adele fez uma excelente produção para a revista Vogue onde concedeu uma entrevista entrevista que vale a pena ler. Ela arrasou mesmo, nao acham? 🙂
A cantora também se submeteu a um teste de olhos vendados para adivinhar refeições típicas britânicas, escusado será dizer que acertou em todas, tambem nao é muito difícil pois a variedade nao reina muito por estas bandas mas o que diverte mesmo, é o british accent dela 😀
Fiquem com as restantes perguntas que a Vogue lhe fez 🙂
O que mais inspirou nesta entrevista foi a forma como a cantora falou sobre a sua mudança de Londres para a California 🙂 Apesar de tal como eu, Adele gostar muito da sua cidade londrina, fez-lhe bem mudar para o sol do Oeste Americano.
Deixo-vos também com a sua nova musica cuja mensagem não podia ter vindo em melhor altura para mim 🙂
Infelizmente, sem querer ser pessimista, este estado de “vida em suspenso” vai custar e vai demorar mais tempo a passar por causa do umbiguismo das pessoas. Sem querer ser anti-social, mas se não fosse pelo filho, eu ficava bem em casa, apesar de gostar de sair, voltar a casa é sempre melhor. Sim, tenho muita sorte por o meu marido puder trabalhar a partir de casa para que nada nos falte, e eu também com o meu pequeno negocio que ainda está a crescer.
Faz-me confusão continuar a ver tanta gente nas ruas em pleno estado de pandemia, como se nada fosse, como se estivesse tudo bem, como se não existisse uma ameaça invisível… Gostava muito que as pessoas aprendessem a dar o valor com esta lição mas infelizmente não estou a ver nada disto… As pessoas estao mais interessadas em futilidades e continuam a queixarem-se por tudo e por nada. Infelizmente parece que so aprendem quando o mal lhes bate à porta… e mesmo nessas alturas continuam a queixarem-se e a fazerem-se de vitimas. 🙁
Por causa desta Pandemia, vi o meu problema de saude ser agravado porque nao pude fazer exames de rotina. Foram 2 longos anos a lutar contra estas dois terríveis, diariamente. Nao desejo a ninguém. Mesmo. E para ajudar à festa, tive de levar com pessoas a dizerem que este vírus não passa de uma simples gripe. 🙁 A melhor solução foi afastar-me destas pessoas. Eu ja tive duas pneumonias na minha vida, não me imagino a ter Covid… pois por muito forte que pareça, acredito que não iria aguentar 🙁
Por aqui, no Reino Unido, os casos voltaram a a subir ate 50 mil casos por dia, sendo o maior de incubação nos adolescentes 🙁 Infelizmente este vírus veio para ficar, muito por culpa do egoísmo e da estupidez de grande parte das pessoas.
Gostava mesmo muito de continuar a ser optimista como tenho sido ate agora, gostava mesmo muito que a maioria da população fosse consciente e sensível como eu tenho sido, continuar a usar mascara, desinfetar as mãos e manter a devida distancia porque não custa nada ser consciente. E se ser assim vai fazer com o que o mundo se torne um lugar melhor para o meu filho viver então farei sempre questão de lhe passar a mensagem de Aristides Sousa Mendes.
Imagem original da Bertrand Livreiros
Hoje estou à conversa no cantinho A Marca da Marta 🙂 Passem por lá e espero que gostem 😉
…que vem de encontro ao que eu penso. Esta gente que participa neste tipo de programas tem uma grande necessidade de chamar a atenção, de aparecer… acho que isso é um síndrome qualquer 😛
Mais um realityshow da treta que estreou na TVI, aqui à uns tempos, sim eu sei que ja venho tarde, mas antes tarde do que nunca, não é verdade?… “Começar do Zero“, dizem eles. Mas podia, perfeitamente se chamar “Tudo a Nu“. O mais incrível é que o concorrentes sabem para o que vai e depois fazem birras a dizer que não conseguem fazer aquilo. 😀
Deixo-vos com mais um resumo da Joana Marques que vai de encontro a tudo o que eu penso sobre isto 😉
Divirtam-se!
Ja agora, e vocês seriam capazes de se livrarem de todos os vossos bens, incluindo toda a vossa roupa?
Eu gosto muito de destralhar mas nem tanto ao mar nem tanto a terra, para tudo um meio termo 🙂