Era uma vez… um feiticeiro que vivia no seu castelo. Certo dia ele decidiu ir dar um passeio pela floresta. Ao fim de um tempo, ele sentiu-se cansado e encostou-se a uma rocha… que qual não foi o seu espanto quando esta se começou a mexer. Ele olhou para o chão e viu uma pegada enorme. Era um dragão, que acordou do seu sono. O feiticeiro deu um salto, pegou na sua lâmpada-magica, esfregou-a dizendo umas palavras magicas e de dentro dela saiu um fantasma que deu super-força ao seu mestre. Com essa super-força o feiticeiro conseguiu derrotar o dragão transformando-o numa aranha.
Feito isto, guardou a aranha na sua lâmpada-magica e voltou para o seu castelo.
Polemicas à parte nós aprendemos muito com as historias do escritor. Eu adoro e identifico-me bastante com Matilda (para alem dela ter o meu nome) . Um dos livros preferidos do Louis é The Twits, num destes fins-de-semana leu-o duas vezes e divertimo-nos tanto com ele 😀
Na minha humilde opinião acho que as pessoas deviam se concentrar nas mensagens boas dos livros. Por exemplo, Matilda estimula o gosto pelos livros e pela leitura, Charlie e a Fabrica de Chocolate mostra-nos que não ganhamos nada em sermos marotos, assim como o casal de Twits.
Para hoje trago-vos uma sugestão cinematográfica do Disney Plus quem vimos em Janeiro.
Quando um homem convida uma rapariga para ir jantar a um restaurante misterioso e exclusivo no meio de uma ilha propriedade de um excêntrico e famoso chef. Com eles embarcam um grupo de famosos milionários habituais clientes e críticos do chef.
Um jovem casal visita um restaurante exclusivo em uma ilha remota onde o aclamado chef prepara um delicioso menu e algumas surpresas chocantes…
Protagonizado por Anja Taylor Joy e Ralph Fiennes.
Por isso que este texto da Rita Marrafa de Carvalho me diz tanto. Podiam mesmo esperar sentados se eu tivesse feito tudo conforme as “tradições”. Tive um filho antes de casar pois ja me sentia casada sem precisar de assinar um papel. E não baptizo o meu filho pois não quero que ele viva sufocado como eu vivi durante 18 anos. Quando tenho razão não consigo estar calada se não sufoco e rebento. Amamentei ate quando deu, ate aos 9 meses dele. A casa pode não estar imaculada mas está como deve estar, desde que sejamos felizes o resto não interessa. Tenho na minha mãe a mais inspiração da minha vida. E são as memórias e os ensinamentos dela que me guiam no dia-a-dia.
E tal como a Marrafa tambem tenho este sonho que não vejo a hora que se torne realidade:
E por isso hoje trago-vos duas musicas e dois poemas que me dizem muito. Porque o meu lugar é onde eu quiser 🙂
Esta musica da Claudia Pascoal faz-me lembrar a minha mãe que também era Maria e por isso dedico-a a ela 🙂
Oh mãe o que posso eu ser? Se o meu caminho está talhado O meu nome não é Maria Mas p’ra Maria, nasci Mulher
Nasci Maria Nasci Maria Nasci Maria Nasci Mulher!
Nasci Maria Nasci Maria Nasci Maria
Tantas vozes que nos gritam O que a mulher tem que ser Honrada, casada, amada Mal acaba de nascer Até quero ser ressolha Até quero ser honrada Não me tirem já a vida Quem me dera ter tringalha
Oh mãe o que posso eu ser? Nasci Maria, nasci Mulher
Nasci Maria Nasci Maria Nasci Maria Nasci Mulher!
Nasci Maria Nasci Maria Nasci Maria Nasci Mulher!
Nasci Maria Nasci Maria Nasci Maria Nasci Mulher!
Nasci Maria Nasci Maria Nasci Maria
Ainda posso fazer muito Porque há muito pra fazer Tenho mão de tecedeira E muito nó para desfazer
Oh mãe o que posso eu ser? Nasci Maria, nasci Mulher Nasci Maria, nasci Mulher Nasci Maria, nasci Mulher
Nasci Maria Nasci Maria Nasci Maria Nasci Mulher!
Nasci Maria Nasci Maria Nasci Maria Nasci Mulher!
Oliveirinha da…
Nasci Maria Nasci Maria
Oliveirinha da…
Nasci Maria Nasci Maria
Nasci Maria Nasci Maria Nasci Maria Nasci Mulher!
Nasci Maria Nasci Maria Nasci Maria Nasci Mulher!
Nasci Maria Nasci Maria Nasci Maria Nasci Mulher!
Nasci Maria Nasci Maria Nasci Maria Nasci Mulher!
Oh mãe o que posso eu ser? Se o meu caminho está talhado O meu nome não é Maria Mas p’ra Maria, nasci Mulher
Quando eu era pequenina esta era uma das minhas musicas preferidas, andava sempre a canta-la a imaginar que me chamava Carolina 🙂 E adorei a adaptação desta versão da Carolina Deslandes 🙂
A saia da Carolina foi de alguém que a ofereceu Que é por ela ser menina Que é p’ra estar perto de Deus Foi assim de pequenina Que a quiseram ensinar Que tem lugar na cozinha E em casa a costurar
Tem cuidado Ó Carolina que o lagarto dá ao rabo Tu até te vês rainha. Quem mat’o patriarcado? Tem cuidado Ó Carolina quem tem sonhos, tem pecados Ser menina é tua sina, ser mulher é teu legado Cuidado com a Carolina que vem de punho serrado Cuidado com a Carolina que vem de punho serrado A saia da Carolina ardeu no meio do mato A história da Carolina é que ela agora veste fato
Sou Maria Carolina Deslandes pra vocês Nasci do amor antigo Do Kiko e da Inês Tu q’rias julgar com riso Toda a minha insensatez Que é por ter crias comigo E agora conto com três A saia da Carolina nunca aqui teve um cabide E eu ando bem calçada Vai perguntar ao David Debaixo do meu hoodie Não gosto de dar nas vistas Cancela as minhas entrevistas Eu tenho sardas espalhadas como grãos de areia Pedem-me uma canção Eu tenho uma mão cheia Avisa o lagarto que eu o esmago com o pé Não há tempo pra rastejos em terra de jacaré Não tempo pra bocejos quando o dia me chama Eu vivo de fé, há quem viva de fama A saia não é de ninguém Carolina ó-i-ó-ai Carolina… ó ai meu bem
Cuidado com a Carolina que vem de punho serrado Cuidado com a Carolina que vem de punho serrado A saia da Carolina ardeu no meio do mato A história da Carolina é que ela agora veste fato
Sim, Carolina ó-i-ó-ai Sim, Carolina… ó ai meu bem
Sim, Carolina ó-i-ó-ai Sim, Carolina… ó ai meu bem
Sim, Carolina ó-i-ó-ai Sim, Carolina… ó ai meu bem
Sim, Carolina ó-i-ó-ai Sim, Carolina… ó ai meu bem
Deixo-vos com dois poemas quem me representam enquanto Mulher 🙂
Ja não me recordo como descobri este podcast do Jose Luis Peixoto e da sua mãe. So sei que desde que o descobri não consegui parar mais de ouvir por ser uma verdadeira ternura. A Menina Alzira faz-me lembrar a minha avó 🙂 E a minha mãe que também é avó 🙂 Agora que falo, é engraçado constatar que a minha mãe já foi avó. Mãe é sempre mãe para nós 🙂 Não sei se me estou a fazer entender… 🙂 Desde já peço desculpas por qualquer confusão causada. 😉
Estas conversas deliciosas entre mãe e filho trazem-me memórias bonitas da minha infância e adolescência, mais da primeira. Lembro-me como se hoje da forma como as vizinhas chamavam a minha avó, mãe da minha mãe quando iam la a casa dos meus avó. 🙂
No ultimo fim de semana das mini-ferias do Louis rumamos a um sitio diferente. O Donkey Sanctuary de Sidmouth também aqui bem perto de nos a cerca de meia hora de distancia.
O Louis adorou os burrinhos, muito meiguinhos 🙂 Gostou muito de lhes fazer festinhas.
Neste recinto podem encontrar animais que foram resgatados por terem sido vitimas de maus tratos e que podem ser “adoptados” por qualquer pessoa.
Ai que nervos. Como é que é possível existir uma pessoa assim? Que usa e abusa das pessoas! Como é que é existirem pessoas como esta que manipula as pessoas a fazerem o que não querem e depois diz que as pessoas agiram de livre vontade…
Ha uma grande diferença entre sermos coagidos a fazer uma coisa e fazermos as coisas de forma natural e de livre vontade: a primeira é ilegal e imoral. Muito simples.
Chico Felitti voltou a fazer um excelente trabalho tal como este que vos falei aqui.
Chico também escreveu um livro chamado A Casa baseado que conta a historia da Seita de Joao de Deus que esta na minha TBR. E este caso tem muitas semelhanças com o que aconteceu no Ateliê…
O Ateliê é um podcast documental que acompanha a denúncia de ex-alunos do Ateliê do Centro, uma escola de artes que existe há 20 anos no centro de São Paulo. Essas alunas afirmam que o Ateliê é, na verdade, uma seita, em que passaram anos sofrendo abusos físicos, psicológicos e financeiros por um professor que eram obrigadas a chamar de “mestre”. Outras dezenas de pessoas ouvidas por Chico Felitti e Beatriz Trevisan confirmam os relatos.
O documentário mostra, em dez episódios, o que há por trás de uma denúncia. Uma história de força, de dor, de solidariedade e de busca por justiça. Rubens Espírito Santo, fundador do Ateliê, refuta que tenha cometido crimes. Não nega as descrições de violência, mas afirma que tudo o que se passou dentro da escola foi consentido e entre adultos.
Deixo-vos com a foto de Rubens Espírito Santo, retirada do Instagram do Chico Felitti. Digam la se não tem pinta de crápula nojento?
Dois grandes actores, vencedores da Academia. Só podia resultar num bom filme. Jessica Chastain e Eddie Redmayne são os protagonistas deste drama que nos faz pensar muito na realidade que é viver nos EUA. Ela é uma enfermeira, mãe solteira que precisa de uma operação urgente ao coração mas infelizmente ela não tem dinheiro para cobrir o seu seguro de saude… (triste realidade do país da liberdade) 🙁
Uma mulher faz amizade com um novo colega no trabalho, um enfermeiro gentil e agradável. Mas ela logo descobre que a tragédia segue o homem por onde quer que ele vá. Seus pacientes morrem de forma suspeita e a polícia abre uma investigação.
E la fomos nos mais uma vez rumo à aventura, à caça de dragões, inspirados numa das historias de Julia Donaldson. Depois do Grufallo seguiu-se o Dragão cor-de-laranja chamado Zog. 🙂
Rumamos ate à Harold Forest, a cerca de 15 minutos de onde moramos. Chegamos lá compramos um pack relativo ao trail que trazia umas asas que o Louis quis colocar de imediato. Depois de brincar um bocadinho no playground do recinto, demos inicio ao trail usando a app que instalamos para o efeito.
O percurso faz-se muito bem. Não estava muito movimentado, mas houve muita interação com outras crianças 🙂
A floresta era muito bonita, com uma vista de cortar a respiração, primando pelo contacto com a Natureza.
Uma curiosidade: no meio da colina da floresta existe um castelo brancoque se consegue avistar desde a escola do Louis. 🙂
Pois é o dia difere do dia 23 de Abril desde 1998 por causa do Dia de São Jorge e também das ferias da Páscoa, pois assim os miúdos pode comemorar o Dia do Livro na escola.
Este ano a escola do Louis vai receber o autor local Michael Morpurgo que no ano passado homenageou a Rainha Isabel II com um livro lindíssimo como forma de comprar o Jubileu dos 70 anos do seu Reinado. 🙂
Por aqui hoje vamos ter um Paddington acabado de chegar de Londres para fazer as alegrias dos seus amiguinhos na escola 🙂
Deixo-vos com o nosso Paddington e uma foto do primeiro traje do nosso Louis de 2018 vestido de… Peter Rabbit 🙂