
Desafio: Eu já fiz/ Nunca fiz

E a oitava palavra do desafio do blog da Cris Loureiro e muito especial para os portugueses e nao tem tradução em mais nenhuma língua. E uma palavra tão nossa mas tão nossa que só faz mesmo sentido na língua portuguesa. O povo português e conhecido por ter os sentimentos a flor da pele. Vibra com sentimento, com emoção.
Nem a Wikipedia em inglês consegue traduzir a nossa palavra:
Eu nao sinto falta mas tenho saudades… Calma, não me interpretem mal. As boas recordações que tenho, bastam-me.
Tenho saudades da minha cidade, do meu Porto. Conheço a minha cidade como a palma da minha mao. Adoro ser turista na minha cidade. Faço parte dela e ela de mim.
Tenho saudades de quem ja partiu, do meu avo Ilídio, dos avós do Rui, do meu pai.
Tenho saudades da minha mãe e dos meus manos.
Saudade é uma palavra tão relativa quanto bela.
Tudo na vida tem o seu tempo, so temos é de tirar o melhor de tudo e de todos. Só assim ficaremos com boas memórias que nos trazem saudades boas.
Deixo-vos com dois poemas de F. Pessoa que descrevem na perfeição
E voces de que é que têm mais saudades?
Praia de Espinho, Maio de 2012
Adeus, querido Julho, obrigada por todos os momentos bons, ate para o ano 🙂 Ola, querido Agosto, se bem-vindo e se leve e bom 🙂
E fiquem com o meu projecto do desafio do grupo vidas [quase] perfeitas que me esta a fazer tao bem, melhor do que ir ao psicólogo, excelente terapia, so tenho de vos agradecer, miudas 🙂
Boas Ferias 🙂
Ontem fui visitar e ao mesmo tempo recebi visitas hehe :)Eu passo a explicar 😉 A Cris Loureiro do blog A Vida Nao Tem De Ser Perfeita convidou-me para participar na sua rubrica bloggers house e como eu adoro um bom desafio, aceitei 🙂
Entrem e sintam-se a vontade:
Sentem-se e estejam a vontade, vamos tomar um chazinho e conversar 😉
Mais um mes, mais uma palavra e Março traz-nos mais uma palavra quase perfeita Melancolia desafio do blog da Cris Loureiro, Vidas Quase Perfeitas, que estou a adorar 🙂
Cai a chuva abandonada
à minha melancolia,
a melancolia do nada
que é tudo o que em nós se cria.
Memória estranha de outrora
não a sei e está presente.
Em mim por si se demora
e nada em mim a consente
do que me fala à razão.
Mas a razão é limite
do que tem ocasião
de negar o que me fite
de onde é a minha mansão
que é mansão no sem-limite.
Ao longe e ao alto é que estou
e só daí é que sou.
Vergílio Ferreira, in ‘Conta-Corrente 1’
Sempre fui muito melancólica em miúda, so estava bem no meu canto, os meus pais costumavam chamar-me bicho-do-buraco e eu ficava danada, afinal qual e o mal de querermos passar o nosso tempo no nosso mundo sem incomodar ninguém?… A partir dos 18 anos, quando comecei a trabalhar deixei de ser tao melancólica, como se tivesse despertado para a vida, talvez porque nao tivesse outra hipótese mas fez-me mesmo muito bem e nao me arrependo de nada, so do que nao fiz!
E uma musica que me deixa melancólica sempre que a ouço…
Agora ao entrar nos 40 será que vou sentir a tao falada melancolia deles?… E esperar para ver 😉
E voces sao melancólicos ou nem por isso?
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