E foi assim o nosso Dia de Portugal.

Pesquisei e descobri um pequeno restaurante aqui perto, acerca de meia hora, onde se ouvia mais português do que ingles, na pequena localidade Chard em Sommerset, chamado A Tasquinha da Maria. 🙂 E lá fomos nós, rumo ao mundo tua em terras de Sua Majestade 🙂 Sabiam que o Mayor de Bridgewater é português? Pois é, a comunidade portuguesa já é tao grande por estas bandas, que conseguiu eleger um governante 🙂 Maravilha não? É incrível como que passados 10 anos de UK termos vindo morar para junto das nossas raizes. E o mais engraçado é que é a segunda Tasquinha que encontramos e visitamos. A primeira foi a Taskinha em Plymouth, pena que fica mais longe, a cerca de 1 hora daqui porque são muito simpáticos e acolhedores. 🙂

Mas esta fica mais perto e tem uma mercearia que queremos explorar melhor. 🙂

Valeu bem a pena irmos aqui não só pelo cabrito assado que estava uma maravilha 😀 mas também porque foi a primeira vez que o nosso Louis provou Compal… de pera e as sombrinhas dos Chocolates Regina, quem se lembra? 🙂 Ah, e também jogou matrecos com o pai pela primeira vez 😀

Gostaram do nosso Dia de Portugal de emigrantes? 🙂

Como foi o vosso? 😉

Viva Portugal!

Hoje celebra-se o Dia de todos nós, portugueses 🙂 Para nós, emigrantes, é com muito orgulho que celebramos o nosso dia, talvez porque a saudade se sinta mais alto quando se está fora do nosso país…

É uma data que nos diz muito por representar tão bem nosso país. Acabei de ouvi um senhor de Braga, na televisão, dizer que estas comemorações com as nossas tropas servem para lembrar a Guerra na Ucrânia, e que precisamos de estar preparados para qualquer eventualidade pois não estamos livres disso acontecer, infelizmente… 🙁 Lembrar a importância de uma pátria unida é mesmo muito importante. Porque o povo ucraniano ate há bem pouco tempo, também o seu país viviam em paz e harmonia como nos vivemos e hoje estão a ver o seu a ser destruído… 🙁

Deixo-vos com o poema dos Lusíadas de Camões, que me lembra sempre deste dia:

As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;

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E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis, que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando;
E aqueles, que por obras valerosas
Se vão da lei da morte libertando;
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.