Imaginem que só tinham 6 meses de vida? O que fariam?
Após ser diagnosticado com uma doença terminal, um professor universitário decide viver a vida o mais intensamente e com maior liberdade possível, lutando contra a autoridade e a hipocrisia.
Mais um excelente filme onde podem ver o talento de Johnny Depp. mais uma vez o actor prova que mesmo depois das adversidades da vida, ele conseguiu dar a volta à situação com muito profissionalismo.
Ainda estou com este filme na cabeça, baseado em factos reais. Talvez por gostar tanto de fotografia, pois a personagem principal deste filme interpretada por Johnny Depp é o fotografo Eugene Smith que foi escolhido para se deslocar a Minamata a fim de fazer um registo sobre as consequências do trágico acidente naquela comunidade.
Podem ver aqui neste link a mensagem que Eugene deixou para a humanidade através das suas fotografias.
Uma das fotografias mais famosas de Eugene Smith – uma mãe a dar banho ao seu filho vitima da doença de Minamata
Minamata é um filme de drama dirigido por Andrew Levitas, baseado no livro Minamata por Aileen Mioko Smith (esposa de Eugene) e Eugene Smith com Johnny Depp no papel do fotógrafo. Trata do Desastre de Minamata, foi causado pelo derramamento de componentes com mercúrio na baía de Minamata, Japão, durante décadas. A Corporação Chisso, uma empresa de fertilizantes e depois de produtos petroquímicos, foi declarada responsável por poluir a baía entre 1932 e 1968, e de ter levado ao envenenamento de centenas de pessoas por mercúrio ocorrido na cidade de Minamata, Japão.
Apesar de todas as polemicas que aconteceram na vida do actor nos últimos tempos, fico mesmo muito contente por ver que o talento dele continua em força e nada o impede de continuar a desempenhar papeis com distinção.
Nestes últimos tempos vi este e outro filme ambos protagonizados pelo Johnny, em breve falarei do segundo que tampem me marcou bastante por causa da sua historia que nos deixa a pensar a profundamente na sua questão.
Mais um filme com uma mensagem de vida. Família é quem cuida, independentemente do sangue. 🙂 Mais um filme com um super-herói, este um quanto ou tanto peculiar 🙂
Billy Batson tem apenas 14 anos de idade, mas recebeu de um antigo mago o dom de se transformar em um super-herói adulto chamado Shazam. Ao gritar a palavra SHAZAM!, o adolescente se transforma nessa sua poderosa versão adulta para se divertir e testar suas habilidades. Contudo, ele precisa aprender a controlar seus poderes para enfrentar o malvado Dr. Thaddeus Sivana.
Mesmo que não apreciem filmes de super-heróis, vejam este naquelas alturas em que não sabem o que querem ver 🙂
Açores. O Paraíso na Terra. Vimos esta serie de rajada, no RTP Play, um ano depois de termos estado em Sao Miguel, e ficamos com ainda mais vontade de conhecer as outras ilhas. E agora podem ver ou rever esta serie nas manhas de fim de semana na RTP1, com Luís Filipe Borges e Nuno Costa Santos.
Com este programa podemos viajar pelas 9 ilhas do arquipélago sem sair do sofá. E ainda recordar os momentos passados em Sao Miguel. E ainda ficamos cheios de vontade de ir apanhar um avião ate ao Paraíso no meio do Atlantico.
Anthony Hopkins e Olivia Colman são uma dupla de talento e este filme é a prova disso.
https://www.youtube.com/watch?v=60wDuQMJl2Q
Um homem recusa toda a ajuda de sua filha à medida que envelhece. Ele começa a duvidar dos entes queridos, de sua própria mente e de sua realidade ao tentar compreender as mudanças que estão acontecendo em sua vida.
Este filme deixou-me a pensar tanto na Vida. Ela é mesmo um ciclo. A minha mãe costumava dizer que quando envelhecemos voltamos a ser crianças, e é bem verdade.
O Tempo. Anthony, um senhor octogenário, vive a procurar por seu relógio no amplo apartamento onde mora, em Londres. O relógio (o tempo) que ele esquece, mas que está sempre lá. O diretor e roteirista francês Florian Zeller conduz com brilhantismo ‘The Father’, tocante e devastadora estória sobre a velhice e suas implacáveis implicações. Merecidamente indicado ao Oscar de Melhor Ator, um extraordinário Anthony Hopkins toma conta da cena, arrebatando o expectador. No papel de Anne, filha de Anthony, a ótima Olivia Colman engrandece a trama. Os dilacerantes momentos finais de ‘The Father’ já entraram para a história da sétima arte.
Este texto que retirei de um comentário sobre o filme define a mensagem do mesmo. Anthony passa o filme à procura do seu relógio como se numa busca incessante contra o Tempo. Como se ele andasse à procura do pouco tempo que lhe resta…
Sabem aquele tipo de serie que não conseguem parar de ver? Foi assim esta semana. Primeiro estranhei, não sei porquê, mas depois entranhei. A historia de Alex, Margaret Qualleyuma jovem mãe solteira, vitima de violência psicológica por parte do namorado.
O namorado Sean, tem problemas com álcool, causados pela sua mãe alcoólica. Mas Alex tem um apaixonado, Nate, que faz tudo por ela, para a ver feliz. mas ela não sente o mesmo por ele, o que é pena pois uma mulher precisa um homem como Nate ao seu lado.
Nate
Sean
O que me revoltou mais nesta historia foi a falta de apoio dos serviços dos EUA. A terra da liberdade é na verdade muito injusta quando as pessoas realmente precisam de coisas básicas, como uma casa para morar, por exemplo.
Uma das minhas personagens preferidas são a mãe de Alex, Paula, interpretada por Andie MacDowell, quem não se lembra de Quatro Casamentos e um Funeral? Paula é uma mulher bipolar que também sofreu de violência psicológica por parte do pai de Alex mas teve a coragem de fugir com ela, quando esta tinha 5 anos, e Alex que não quer passar pelo mesmo, também foge com a filha, Maddie, das mãos do namorado. Uma curiosidade, Margaret é filha de Andie na vida real. Também gostei muito de Regina, uma das clientes de Alex, apesar dela se ter portado de forma muito arrogante e prepotente com a rapariga mas depois quando precisou realmente desta, caiu em si e ajudou-a. A Vida encarrega-se sempre de dar a volta às situações.
No final, e desculpem-me os spoilers, Alex acaba por ficar com amor da vida dela 🙂
Alex e Maddie
Fiquei com a musica We are going on a Bear Hunt na cabeça desde que terminei a serie e pensei muitas vezes no que eu faria na situação da corajosa Alex… tenho mesmo de tirar a carta de condução, porque foi isso que a safou muitas vezes 🙂
E nem de propósito, hoje comemora-s o dia Mundial da Saude Mental, e esta serie mostra o quanto ainda tem de ser feito para preservarmos a nossa sanidade mental.
E a melhor ajuda para a nossa saude mental é um abraço ❤
Para hoje trago-vos um dois em um, sobre um tema muito falado actualmente. nunca os muçulmanos foram tão perseguidos como desde o inicio do século, quer dizer pelo menos desde os tempos das cruzadas… E tudo por causa de um bando de radicais que se julgam superiores e melhores do que os outros, que nao têm noção do que o que estão a fazer afecta tambem os deles. 🙁
A Historia não devia se repetir de todo, mas mais uma vez um povo esta a ser excluido como ha mais de meio século os judeus foram. 🙁 As religiões são tramadas.
American Eid. Um filme que me fez chorar. Encontrei-o por acaso e gostei bastante.
Mais uma incrível historia curta da Disney que me deixou a pensar bastante e de lagrimas nos olhos, como disse acima.
Ameena, uma imigrante muçulmana paquistanesa, acorda no Eid e descobre que precisa ir à escola. Com saudades de casa e com o coração partido, ela sai em uma missão para tornar Eid um feriado da escola pública e, no processo, se reconecta com sua irmã mais velha e abraça sua nova casa, enquanto sua nova casa a abraça.
No segundo filme, trago-vos Hala que podem ver na Apple TV.
Não é por ser muçulmana que Hala não deixa de ser uma adolescente como todas as outras. Alias este filme só vem provar que independentemente das crenças e culturas todos temos vivencias e experiencias semelhantes ao longo da nossa vida.
Hala, é uma adolescente paquistanesa-americana no seu último ano do ensino médio, é cautelosa com suas palavras, mas avidamente curiosa com seus olhos e ouvidos. Flutuando em um limbo entre duas culturas, ela está gentilmente se afastando de sua fé muçulmana e testando sua paixão por Jesse, um colega loiro desgrenhado com uma alma sensível. Ela é um paradoxo fascinante, ao mesmo tempo subjugado e aventureiro: num momento, ela está docilmente suportando a reclamação afetuosa de sua mãe ansiosa, Eram; noutro, ela está correndo pelos subúrbios de Chicago no seu skate…
Numa altura em que muito se fala sobre esta temática acho muito bem que os vários canais de streaming com o o Disney Plus e o Netflix disponibilizem filmes, series e documentários sobre a mesma.
Desde o 11 de Setembro que os muçulmanos têm sido cada vez mais perseguidos, não acho justo que por causa de uma minoria extremista paguem todos pelo mesmo. Vivo numa comunidade maioritariamente muçulmana e sinto-me segura. Conheço e dou-me bem com muçulmanos que são melhores que muitas pessoas brancas. Desculpem falar assim, mas não encontro outra forma.
E nós precisamos de mais programas informativos sobre estes assuntos para acabar com estigmas e preconceitos, não concordam?
A melhor serie portuguesa dos últimos tempos. Foi também a melhor companhia dos nossos fins de tarde nas nossas ricas ferias. 🙂 E ouvir o nosso filhote cantar Por do Sol, Por do Sol, Por do Sol na sua voz fofinha e meiguinha enche-nos o coração de orgulho e ternura. 🙂
Esta serie ja fazia falta ha muito empo. Fez lembrar os bons velhos tempos das rabulas do Herman Jose, como o Diário da Marilu ou o Crime na Pensão Estrelinha. Que saudades.
Fiquem com algumas pérolas 😀 Acho que tão cedo não vou conseguir esquecer o Toy a cantar a musica do genérico 😀
Por mais projectos como este na televisão publica portuguesa que nos agradecemos muito. 🙂
E trago-vos boas novas: A segunda temporada desta serie ja foi anunciada para o Verão de 2022 🙂
Os pais de Noah, daddy e papi, como ele lhes chama, vão sair à noite e Avalon veio para tomar conta dele . Enquanto a criança canta “Vamos ser tigres” para sua babá, descobrimos que ela está a sofrer com a perda de um membro da família. Mas quando Noah pede que ela invente uma história, ela começa a se curar por meio do que cria...
Este filme é perfeito para ver na companhia do Louis que adora imitar tigres 🙂
Ca em casa gostamos muito e agradecemos pela Disney criar estas “curtas” fabulosas que nos divertem e também nos deixam de lagrima no canto do olho, a pensar muito nestas historias incríveis. 🙂
Sabem o que quer dizer? Child of Deaf Adults. (Filho de adultos surdos)
Um filme que me fez chorar como ja não chorava há muito. 🙁 Ainda estou a processar o filme, mas no bom sentido. Para mim ja o considero o Filme do Ano.
Ruby Ross é a única da sua família que não é surda, e diante dos seus 18 anos é o único elo de comunicação entre os seus pais e irmão e o mundo lá fora. Mas tambem Ruby precisa de voar e tonar os seus sonhos realidades. E para isso vai contar com a preciosa ajuda do seu professor de musica e do seu namorado…
Durante todo o filme estive sempre do lado de Ruby, e apeteceu-me dar uns abanões à mãe dela, e vocês vão perceber porquê quando virem o filme… ms acabei por entender a posição da mãe. Ela apenas tinha receio de ficar sem o apoio da filha.
Não é fácil ser surdo neste mundo. Ouvir juntamente com todos os outros sentidos é das coisas mais preciosas que podemos sentir. Conseguem imaginar o que seria da Vida se não conseguíssemos ouvir os sons maravilhosos que nela existem? Ainda por cima sabendo que a vossa filha e Irmã tem uma voz incrivelmente linda?
Podia ficar aqui para sempre a falar sobre este filme incrível mas não quero criar spoilers… Se ainda não o viram, recomendo que o façam e depois digam coisas 🙂