Um dia disseram-me que eu era a mulher do “um dia de cada vez” no gozo… E desde esse dia comecei a cortar com essa pessoa que só me usava para o que o queria. Essa pessoa dizia isso porque eu passava a vida a dizer essa frase. Eu aprendi a viver um dia de cada vez por motivos de saude. O mais incrível é que pouco antes disso acontecer eu ja sentia e dizia que uma frase que a minha mãe costumava dizer muito: “sem saude não ha trabalho”.
Ainda não sei o que tenho. So sei que tenho dores. A minha vesícula está limpa. Os rins também estão. Por isso só pode ser uma coisa: a endometriose pode ter passado para os intestinos. 🙁 Resta-me continuar estar atenta aos sintomas, fazer os exames necessários e continuar a combater esta doença silenciosa que não tem cura. E se tiver que ser operada novamente, que seja. So quero ter alguma qualidade de vida… ja nao é sem tempo, certo? Pois ate agora passei a minha idade adulta com dores e isso nao é vida pois não? Às vezes dou por mim a pensar se chegarei à velhice… uma vez que com 45 anos, depois da histerectomia, ja estou na menopausa e sinto-me como se ja tivesse 60 anos ou mais… Nada normal pois não? Por isso é que só me resta.. viver um dia de cada vez.
Deixo-vos com uma musica actual que me diz muito e com a qual me identifico, tenho-a ouvir em modo repeat e quanto mais a ouço, mais gosto dela:
Já não durmo e o tempo aos poucos começa a roubar-me a vida
Tanta porta para entrar e eu quero encontrar a saída
Sinto que eu própria já não me reconheço
E quando escrevo a história, às vezes não me lembro
Quem era, como era
Somos só memória à espera de não ser esquecidaChorei no meu ombro ao espelho só p’ra me confortar
No reflexo vejo o medo por pensar em falhar
Quem era, como era
Somos só memória à espera de não ser esquecida
Quem era, como era
Somos só memória à espera de não ser esquecidaEu sou só um corpo que curou todas as suas feridas
Mas dentro da minha cabeça tenho a alma destruída
Porque eu sinto que eu própria já não me reconheço
E quando escrevo a história, às vezes não me lembro
Quem era, como era
Somos só memória à espera de não ser esquecidaChorei no meu ombro ao espelho só p’ra me confortar
No reflexo vejo o medo por pensar em falhar
Quem era, como era
Somos só memória à espera de não ser esquecida
Quem era, como era
Somos só memória à espera de não ser esquecida
Ai querida entendo muito bem o que queres dizer!
Bjxxx
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É bem verdade, sem saúde não somos nada! Muita força, minha querida <3
Força Matilde… é mais um desafio que vai ultrapassar!