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Fibromialgia dos falsos mitos aos verdadeiros exemplos de coragem

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Decidi escrever este artigo porque apesar de nao sofrer esta doenca, revejo-me nos sintomas e quero muito passar a palavra, pois tenho uma grande amiga que sofre muito com esta doenca e sei bem o quanto custa ser incompreendida por essa mesma razao quero com isto chegar ao maior numero de pessoas para que toda a gente saiba o quanto custa e tenham conhecimento daquilo que as pessoas passam com esta doenca…

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Quantos de nos ja nao ouvimos estas palavras?… sao duras nao sao?.. agora imaginem para quem sofre deste mal… quantas vezes estamos que nao podemos com nos mesmos e queremos um mimo, uma palavra boa e so ouvimos estas coisas ruins?… Quem ja nao ouviu estas palavras em momentos de dor?…

Este mal afecta todos, nao fazendo distincao de classes, sejam pessoas desconhecidos como qualquer um de nos, como famosos, como podem ver na pagina do Facebook https://www.facebook.com/JPFibromialgiaPT principal fonte de informacao para este artigo que muito me tem ajudado e informado a saber mais sobre esta doenca: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.241452399301198.53487.225278707585234&type=1

Como podem ver este mal afecta a todos, mas e nos casos anonimos que vamos encontrar exemplos de coragem para seguir em frente, como e o caso desta menina, e nestes exemplos que vamos encontrar forças para continuar e seguir em frente:

“Olá, chamo-me “Margarida” e tenho 24 anos.

A minha história com a Fibromialgia começa num lindo dia de verão quando tinha 11 anos. Estava a brincar com os meus primos e de repente dá me uma dor muito forte na perna direita e pronto, até aos 16 tive sempre várias crises de dores nas pernas até ficava sem andar (ainda hoje são o meu ponto fraco) …

Dos 16 aos 17 andei a passear de médico em médico e a fazer imensos exames, depois acabei por ser diagnosticada pelo Drtº Fernando Morgado (neurologista) em Lisboa. A minha mãe também é portadora de Fibro e este era o médico dela na altura.

Desde aí entrei numa grande depressão, a escola foi ficando para trás, ainda hoje não consegui concluir o 12º ano…

Ainda não consigo gerir bem as dores com a depressão, ao início foi muito complicado porque não tinha ajuda psicológica certa e então tinha imensos ataques de pânico… Neste momento já estou melhor, mas ainda vou muito abaixo.

Tenho uma grande sensibilidade à medicação. Neste momento não tomo nada para a Fibro, mas sou seguida por uma excelente psicóloga.

Além da Fibro tenho: Síndrome de Fadiga Crónica, Depressão, Síndrome do Intestino Irritável, fotofobia, ovários poliquisticos, etc e diagnosticado recentemente cancro na tiroide.

Com algumas desilusões pelo meio e de sofrimento por discriminação por muita gente, como alguns familiares, médicos, professores etc (devido há minha idade e ao que tive de por em pausa na minha vida por causa da Fibro), posso dizer que tenho a maior parte dos meus familiares e amigos do meu lado a apoiarem-me.

Mas ainda não consigo aceitar a Fibromialgia, apesar de já estar muito melhor nesse aspecto.

Vivo um dia de cada vez e apesar de tudo tento sempre ter um sorriso na cara, pois sem optimismo e esperança é difícil de suportar cada dia.

Resumindo este é o meu testemunho.

Beijinhos,

M.”

Segue o testamento duma grande amiga minha, com tenho aprendido muito, bastante mesmo, e que um grande exemplo para mim:

Olá, chamo-me Fatinha!

Tenho 25 anos e descobri a Fibromialgia á 4 anos, no Inverno. Quando achei que tinha uma infecção na bexiga e afinal era bexiga neurogénica.

Nunca podia imaginar o que me esperava, com 2 aninhos tinha paralisado da cinta pra baixo e os médicos não sabiam, mas nunca imaginei. Durante a minha adolescência nunca fazia educação física como os outros, queixava-me de dores mas por muitos exames nunca aparecia nada até aquele Inverno, á 5 anos atrás por esta altura… já andava a trabalhar com medicação para a bexiga, antibiótico e tudo mas os sintomas mantinham-se, mas era época de não poder ter folgas sequer e tudo se mantinha. No dia 24 no trabalho, tive uma dor aguda muito maior nos músculos e fiquei sem ar e sem força nas pernas, como estava na hora de sair vim para casa. O cansaço era muito mesmo. Em Janeiro não aguentei mais e parei por completo na cama, de baixa, já mal me conseguia mexer. Exames como sempre e mais exames, em relação á bexiga quem descobriu o famoso nome foi a Ginecologista porque ninguém me explicava o que se passava com a minha bexiga.

Os pontos eram evidentes, os exames nada davam, tudo o que era necessário para fazerem o diagnóstico de fibromialgia e síndrome de fadiga crónica… Não sei o que senti naquele momento, por um lado tudo já tinha um nome, já tinha uma explicação, mas por outro era tudo assustador e tantos sonhos e não os podia realizar. Carta de pesados ficou por tirar e a Força Aérea foi um sonho… Estive meses de baixa, seguida por psicólogo e sem conseguir aceitar que era bom ir a um psiquiatra. Pesquisei muito sozinha para saber alguma associação, alguém que partilhasse comigo as dores e consegui encontrar e foi quando descobri a minha reumatologista que hoje me segue… Era demasiado pesado para mim o trabalho que tinha e stressante, tive que o deixar e foi quando me apercebi ainda mais da dimensão das coisas. Se já sentia antes descriminação, naquele momento ainda mais. “Não quer é trabalhar” e quando passava dias na cama diziam: “Ela está a fazer praia e diz que está na cama”… quem me dera que fosse assim, era tão bom realmente!

Desde adolescência também era uma pessoa que entrava em depressão muito facilmente e tudo afinal tinha um porquê, com a descriminação, com as dores, sem conseguir lutar a depressão aproximava-se também e a frase: “as dores é da cabeça, estar com depressão imagina dores…”. Ia abaixo completamente com isto, porque sabia que as dores é que me deixavam ficar deprimida e não o contrário. Sei que não sou a culpada mas acabo por culpar-me quando me culpam também. Fica sempre cá dentro um grito: eu não pedi isto!

Perdi muitos amigos por deixar de sair ou por não sair como eles saiam, cancelar coisas que combinava (agora as pessoas sabem que pode acontecer ter que desmarcar), durante o Inverno ser muito doloroso…

Apesar de ter fibromialgia, tenho síndrome de fadiga crónica, depressão, bexiga neurogénica (o que também acontece muito com os intestinos), ansiedade crónica (que me levou já a ter inúmeros ataques de ansiedade/pânico), pareço uma pessoa com outra idade com tanta artrose e ausência de cartilagem, a minha visão piorou imenso e a minha memória só funciona apontando tudo constantemente, algo que me custa muito (até de apontar me esqueço)

Tive que aprender a aceitar-me a mim, ao meu corpo, ás minhas limitações, a tudo o que acontece diariamente e como reagir a tudo. Aprender a viver com a dor constante em grande parte dos dias, aprender que não trabalho como antes, que muitas vezes há coisas que parecem simples de fazer mas bastante dolorosas para mim (do simples levantar da cama até ao pentear-me sozinha)… Ter que alterar todo o estilo de vida porque a dor não me deixa ser a mesma e nem fazer as mesmas coisas. O sono, os movimentos, as posições, tudo mudou…

Chorei muito e ainda choro e sofro com a descriminação que existe por parte de muitas pessoas, familiares, amigos, médicos e entidades patronais que passei até hoje. Isto leva-me a não conseguir aceitar por completo que tenho Fibromialgia, perguntar ainda: porquê a mim?

Apesar de muitas vezes parecer bem, sorrir, não significa que esteja bem.

Já era uma pessoa pessimista e tudo me tornou talvez ainda mais. Resta-me a fé e a esperança de que um dia tudo possa melhorar.

Um dia com pouca ou nenhuma dor, uma minimamente boa noite de sono, quando faço algo que já não tenho conseguido fazer á muito tempo ou quando me compreendem, é quando me sinto híper feliz. 

Nos nao imaginamos, o que sofrem as pessoas que encontramos na rua, como e o caso desta senhora, Manuela Lema Leite, de seu nome, um exemplo de coragem e determinacao em cada dia que passa:

“Após várias perdas de pessoas muito queridas. uma enorme depressão do meu marido e uma avaliação injusta no trabalho que me cortou a progressão na carreira e após ultrapassar vários limites que não devia ter ultrapassado foi-me diagnosticada a fibromialgia em 2003 pela dr. Isabel Ameida do hospital de Sto António, no Porto. Fiquei extremamente cansada deprimida,sem forças nenhumas tive ataques de pânico que me levaram ao hospital umas poucas de vezes,ansiedade, dores de cabeça. Sensação de cabeça vazia ou demasiado cheia tonturas, falta de memória, atenção e concentração. Tenho os musculos ,tendões e cartilagens feitos num oito.Tenho mazelas na coluna cervical dorsal e lombar, tenho tendões rebentados nos ombros, fui operada duas vezes ao joelho ,sem êxito porque práticamente não tenho rotulas,nem meniscos decentes nem liquido sinovial,tenho tremuras,mal consigo escrever com caneta ou lápis,tenho os dedos das mãos com artrites que não me deixam usar aliança,tenho artrite psoriatica ,osteoartrite degenerativa e já estive em cadeira de rodas, depois de bengala e agora só saio acompanhada. Para levantar dinheiro do multibanco é o meu marido porque não me lembro dos códigos e já não faço compras porque não sei conferir os trocos.ando sempre acompanhada cheia de dores.Com o frio então é uma desgraça. Agora estou na menopausa e ainda estou pior. Mas quem me vir diz que estou com belissimo aspecto, embora tenha os olhos secos e já não conseguir ler ,nem conduzir. Fiz reiki e isso aliviou um bocado porque entreguei a minha vida a Deus.emagreci 17 quilos em 2 meses.estou de baixa desde o inicio de 2012 a pedir reforma por incapacidade, aconselhada peloa médicos. Tanto a junta da empresa em que trabalho como a da CGA não me deixam ir trabalhar mas não me dão a reforma. Estou a descontar ao vencimento muito.mas de aspecto ninguém diz o que tenho.Afectou-me a parte cognitiva, mas um psiquiatra da junta disse-me que estou bem porque me perguntou o nº do telemovel e eu disse-o já não consegui dizer nem o nº telefone nem a data. Mas outros testes que fiz com psicólogos mostram que tenho muita lentidão nas respostas e a maior parte delas estão erradas.outra nem fez o teste até ao fim porque disse após algumas perguntas , que eu não consegui fazer o resto. Dou erros, que era coisa que nunca dava. em casa não me deixam fazer nada porque quando faço alguma coisa no dia seguinte estou de cama.para já tenho o apoio do meu marido e dos meus filhos, embora estes a contragosto. e quando sairem de casa como, vai ser? O meu marido trabalha,mas depois não conseguirá fazer tudo. Já estou muitas vezes sozinha só com o cão. Quando ainda andava sózinha já me cheguei a perder perto de casa.Vim de metro e depois devia apanhar o autocarro para casa mas quando cheguei a paragem de autocarro não sabia sair dali. O que me valeu é que me puseram teclas rápidas no meu telemóvel para contactar marido e filhos.O meu marido perguntou-me o que eu via e eu lá fui dizendo e ele ligou também para o inem e disse-lhe onde eu devia estar. Um colega do meu marido trouxe-o mas quando chegaram á minha beira eu não conheci o meu marido nem o colega. e foi dificilo inem levar-ma porque eu sódizia que queria ajuda e dizia o nome do meu médico. Já cheguei de noite a não reconhecer a familia , a querer sair de casa a pensar que me estavam a prender. Já me levantei de noite para tomar chá e conversar com o meu pai e uma tia que já faleceram. A minha filha só quando ouviu o barulho do frigorifico onde eu ia buscar a manteiga é que me veio buscar para a cama e me deu um calmante.Também já treinei judo de noite quando a Telma ia entrar em campeonatos e parecia que não me doia nada. Já tive um Ait, quando tinha ataques de pãnico era horrivel porque eu desmaiava, ficava com a boca ao lado e não conseguia falar nem ter forças, e quando o inem me ia buscar ao trabalho, cheguei a levar beliscões e depois no hospital uma estagiária disse que era fita pos-me os braços negros e roubou-me a carteira. Depois quando chegou a médica mesmo, esteve falar comigo e ficou aflita com as nódoas negras pensando que tinha sido vitima de maus tratos. Mas eu disse-lhe que quem me tinha feito isso tinha sido a estagiária, porque eu não consigo falar , mas entendo o que dizem e sinto as dores. Também tive uma situação de ansiedade generalizada em que fiquei um dia inteiro no hospital de s. João porque estavam a ter duvidas se não seria um AVC.

Agora estou-me tratando com o Dr. Paulo Araujo e ele está a tentar dar-me melhor qualidade de vida em casa, mas diz para nem pensar ir trabalhar porque o stress ia estragar todo o trabalho feito. Portanto estou um pouco melhor, mais por fora que por dentro,devido a este médico e ao reiki. Quem me vir não imagina o que eu sofro. Tenho um banco de banheira para me ajudarem a lavar, que muitas vezes preciso de ajuda para me vestir, e que com as tremuras e falta de forças, já me tiveram de dar de comer, e se for carne ou fruta mais dura tem de me cortar que eu não consigo.

E é esta a minha história.”

E mais um testemunho de coragem:

Olá o meu nome é Guida, tenho 33 anos e desde os 21 anos que me foi diagnosticado a fibromialgia.

Comecei por ter fortes dores de coluna e nas mãos, na altura trabalhava num café no hospital de Viseu, a minha sorte foi trabalhar dentro do hospital e comecei a ser seguida lá, pois apresentava consequentemente dores, perca de força nas mãos, tendinites e estava de baixa com frequência.

Foi me diagnosticado a fibromialgia em 2001 e aí começou o meu dilema, dores, comprimidos, exames e mais exames e todos eles sem anomalias possíveis. Até que um dia eu perguntei ao médico se poderia ter fibromialgia, pois vi uma reportagem sobre esta doença na televisão.

Desde então, tenho tentado viver irmãmente com esta doença, nem sempre é fácil acordar todos os dias com dores, e ter outros sintomas associados tais como depressão. Se não estamos bem psicologicamente, temos mais dores e vice-versa.

Fui mãe aos 23 anos, e durante a gravidez tudo correu bem embora aos 7 meses de gravidez, tenha ficado de baixa. Quando o meu filho nasceu, tive que me adaptar, o pior era as dores na coluna e a falta de forças para conseguir pegar nele ao colo.

Sempre trabalhei antes e depois de ele nascer, fui empregada doméstica e fazia as minhas lides em casa, muitas vezes com algum esforço.

Comecei a trabalhar numa clinica veterinária, onde era assistente, e adorava o que fazia, claro que era um trabalho que eu sabia ser pesado dada a minha condição ao ter esta doença, mas mesmo assim eu fazia o que gostava e era feliz a nível profissional. O pior mesmo, é quando psicologicamente nos sentimos exaustas e com as dores que podem ser incapacitantes.

O apoio da família e amigos, é importante mas nem sempre as pessoas entendem e muitas vezes até se admiram de eu ter esta doença, de sofrer de depressão e de me queixar, dizendo que só me queixo e me faço de coitadinha. Estas pessoas, algumas são do meu sangue, deviam me conhecer, e perceber que aos poucos eu aprendi a lidar com esta doença, com a depressão, com as queixas. E aos poucos me tornei uma pessoa melhor, e me tornarei pois tenho ao meu lado quem me ama e entende. Tenho pena por elas não me darem oportunidade de mostrar quem sou. Deviam compreender que se em certas alturas, não me apetece sair, ver ou estar com alguém, é porque a minha mente e o meu corpo não obedecem.

Penso que no meu caso, o pior mesmo, é a parte psicológica que se desmorona muito facilmente como um cristal.

Já tomei vários tipos de medicação, antidepressivos, antinflamatórios e medicamentos homeopatas. Já fiz alguns tratamentos de acupunctura, massagens, pratiquei hidroginástica, mas quando tinha mais dores, ou a água não estava a uma temperatura ideal para o meu corpo, eu tinha cãibras e não conseguia praticar este exercício.

Tento levar um dia de cada vez, aceitei a dor, a depressão e esta doença, sei que acordo todos os dias com dores mas tenho sorte pois consigo fazer as tarefas diárias de casa, entre outras e trabalhar, embora de momento me encontre desempregada.”

Sei bem que aquilo que eu sinto comparado com isto, nao e nada, mas tambem apesar de nao sofrer desta doenca, quero compartilhar convosco a minha historia:

Em pequenina toda a gente me chamava de “florzinha de estufa”… porque era um pisco pra comer, era uma trinca espinhas sempre engripada ou constipada.. os anos foram passando, o meu periodo so veio aos 18 anos, e a minha mae com as ralacoes caracteristicas de qualquer mae… Os medicos recomendaram a pilula para o periodo ficar regular e para acabar com os quistos nos ovarios e eu nao me preocupava, sentia-me bem, como qualquer rapariga da minha idade… a excepcao disso, tudo corria as mil maravilhas!! Comecei a trabalhar, com essa idade quando terminei o liceu, e sempre dei o maximo de mim, em todas as funcoes que desempenhava. Como todas as raparigas de 20 anos, adorava divertir-me com os meus amigos, sair pra dancar, foi das melhores fases da minha vida e nao me arrependo de nada, so gostava de ter conhecido o meu Rui nessa altura, mas tudo acontece por um motivo e quando menos esperamos somos recompensados. Vivia sem preocupacoes, e levava tudo na boa, alias sempre dei muito de mim a quem nao merecia… e no fim lixava-me sempre…

Ate que aos 22 anos, ela surgiu… esse monstro, que durante anos, e ainda hoje, me custa pronunciar o seu nome… a depressao… tudo surgiu com uma gripe mal curada, q depois passou a principios de pneumonia… doia-me muito o corpo, tinha febres altas, muita tosse, muita expectoracao, dores horriveis nas costas… so tinha pensamentos negros mesmo… so queria que o meu sofrimento acabasse… foram 10 longos meses de martirio que pareciam q nao tinham fim, so queria ficar no meu canto e nao chatear ninguem nem dar trabalho a ninguem, consegui recuperar sozinha, com a minha fe em Deus (acreditem ou nao) a minha mae e a minha melhor amiga, Silvia na altura tambem me deram muita forca, mas consegui sair do buraco, e acreditem q era mesmo um buraco muito escuro, sem medicacao nenhuma, apenas com muito descanso e meditacao, mas acreditem q tenho muitas sequelas desse bicho papao, mas acho que hoje sou mais forte do q ela memso nos momentos de fraqueza, ganhei imunidades contra ela, tao cedo ela nao me apanha noutra, mesmo quando eu for bem velhinha.

Depois da depressao tive mais alguns altos e baixos, mais algumas desilusoes, mas sempre consegui manter-me por cima, aos 24 anos tive mais uma pneumonia por motivos de mas condicoes de trabalho mas consegui recuperar e consegui empregos q me deram estabilidade, independencia e experiencia, apesar das fortes exigencias e dos fracos rendimentos do primeiro, consegui sempre ultrapassar todas as dificuldades, terminei uma relacao de 3 anos por causa de uma traicao, e ate mesmo isso me fez mais forte, chorei o q tinha a chorar, e segui em frente, jurando ra mim mesma q nao queria mais homens a nao ser q aparecesse alguem mesmo muito especial, vivi mais de um ano tranquila, aproveitei, diverti-me e quando menos eu esperei ele apareceu, e mesmo ai, tudo aconteceu com muita calma, primeiro a amizade, e ainda hoje ele continua a ser o meu melhor amigo, assim o sera ate sermos bem velhinhos 🙂

Deixei de tomar a pilula ha cinco anos, passado +/- 12 apos a ter comecado a toma-la… foi mesmo muito tempo para o organismo estabilzar novamente, desde ai o meu periodo regulou mas com altos e baixos, e volta e meia muito doloroso ultimamente cada vez mais doloroso e sofrido, fortes dores nas costas, ancas e parte de cima das pernas muito doridas e presas, dores de cabeca, antes e no fim, e o pior de tudo, as malditas colicas… a sinusite tambem se agrava ainda mais, parece que esta tudo interligado… o meu utero incha tanto q a minha barriga parece um balao. Tento abstrair-me ao maximo, faco exercicios de respiracao, uso muito a bolsa de agua quente para amenizar as dores das colicas, leio muito e rezo que tambem ajuda muito. Mas o melhor sao os miminhos do meu Rui, esses sim sao o melhor remedio, e eu sei, e acredito que juntos vamos conseguir aquilo que tanto queremos, basta ter fe e acreditar.

Aquilo que peço para mim, peço para os outros, so estou bem a ver as outras pessoas bem e felizes, adoro ver sorrisos bonitos e adoro sorrir, porque faz bem a alma e da-nos forcas para continuar a viver. “

Sera que eu sofro de fadiga cronica?

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Quem me alertou foi a amiga que falo acima… nunca tinha pensado nisso… por receio a descriminacao e por todas as razoes apontadas acima tambem, mas o q e certo, e q tenho os sintomas aqui mencionados, mas tambem faco tudo que esta ao meu alcance para lhes dar a volta, por mais dificil que o seja, e quem sofre de fibromialgia sabe bem do que falo… quando nao aguento mesmo, so quero fechar-me no meu cantinho sem chatear ninguem e rezar que passe… voces devem estar a pensar, “onde e q eu ja ouvi isto?” nao e verdade?…

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Mas o que fazer para tentar dar a volta a doenca, e viver um pouco melhor?

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As minhas preferidas, massagens, entao se forem com pedras quentes, sabem mesmo bem

Beneficios massagem

 

a pratica de ioga http://www.minhavida.com.br/fitness/materias/13313-pratica-de-ioga-alivia-dores-de-artrite-reumatoide-e-fibromialgia

a couve crua, fiquei muito admirada mas acredito que faça mesmo muito bem 🙂 http://www.tuasaude.com/remedio-caseiro-para-fibromialgia/

e a melhor de todas: vitamina D http://jovenspfibromialgiapt.blogspot.co.uk/2013/09/existe-uma-conexao-entre-vitamina-d-e.html

que podem encontrar aqui 1175689_456516181128151_2058473715_n

agora dou gracas a Deus, por o meu Rui ter-me feito gostar de peixinho, sim porque desde miuda eu sempre fui um “castigo” para a minha mae me dar peixe… contra mim falo… 🙁

Agora entendem porque e que no inverno, que a fibromilagia “ataca” mais?

Porque nos faz falta isto

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Existe tambem o cha branco, pouco utilizado mas conhecido pelas suas propriedades excelentes para o nosso sistema imunologico,

O chá tem sido usado como medicamento há séculos. Agora, a ciência moderna está descobrindo o que as pessoas na China e em todo o mundo há muito conhecido: o chá é bom para você. Enquanto o chá verde e preto são muito saudáveis, o chá branco é o chá menos processado e tem os mais altos níveis de antioxidantes. Pode ser a bebida suprema da Saúde.

Chá Branco Antioxidantes

Os antioxidantes são nutrientes que protegem o corpo contra os danos por radicais livres. Os radicais livres são coisas desagradáveis, que vão ao redor causando estragos em seu corpo, danificando o DNA e acelerando o envelhecimento. Antioxidantes colher-los e neutralizá-los. O chá branco é carregado com estes nutrientes protetores.

Prevenção do Câncer

O chá branco pode ter profundo poder contra as células que causam câncer e contra muitos tipos diferentes de câncer, como de cólon, próstata e câncer de estômago. Flavonóides, uma classe de antioxidantes, inibir o crescimento de células cancerosas e impedir o desenvolvimento de novas. Em alguns casos, o chá branco foi considerado por funcionar bem como medicamentos, mas sem os efeitos secundários.

Baixa Pressão Arterial

Estudos mostram que o chá branco pode diluir o sangue e melhorar a função da artéria. Ela ajuda a reduzir a pressão arterial e manter um saudável. Ao promover os vasos sanguíneos fortes e saudáveis, os guardas de chá branco contra os estragos do acidente vascular cerebral.

Diminuir o colesterol

As catequinas, um outro grupo de antioxidantes, foram encontrados para reduzir o colesterol, e chá branco está repleta deles. O colesterol é um tipo especial de gordura e são necessários para a saúde. Há colesterol bom e colesterol ruim, e chá branco aumenta o bom, enquanto diminui o ruim. Isto ajuda a prevenir o endurecimento das artérias e obstrução do fluxo de sangue.

Proteção do Coração

Ao afinar o sangue, a redução da pressão sanguínea, e a redução do colesterol, o chá branco protege o coração e todo o sistema circulatório. Os pesquisadores também descobriram que as pessoas que bebem duas ou mais xícaras de chá por dia são quase 50% menos probabilidade de morrer após sofrer um ataque cardíaco. O chá branco é verdadeiramente um tônico para o coração notável.

Ossos mais fortes

Estudos constataram que pessoas que bebiam chá regularmente tinham maior densidade óssea e força do que os não-bebedores. O chá branco também pode ter efeitos benéficos para pessoas que sofrem de artrite e osteoporose.

Antibacteriana e antiviral

O chá branco é um assassino natural de bactérias e vírus. Os antioxidantes de modo abundante em branco tom chá todo o sistema imunitário, que fornecem uma protecção contra uma variedade de invasores e uma vasta gama de doenças. Sua ajuda a proteger contra o resfriado comum e gripe, e pode aliviar os sintomas de HIV.

Dentes e gengivas saudáveis

O chá branco contém pequenas quantidades de flúor e outros nutrientes que mantém os dentes fortes e saudáveis. Ele também mata as bactérias que causam a placa, cáries e mau hálito.

Pele saudável

Os radicais livres de ficar no sol por muito tempo, estresse e uma dieta pobre pode danificar a pele e fazer com que prematuramente idade. Por eliminação desses radicais livres, o chá branco protege a pele e ajuda a reverter alguns dos danos. Beber chá branco promove a pele saudável e radiante.

Outros benefícios para a saúde

O chá branco tem muitos outros benefícios para oferecer. Isso pode reduzir o açúcar no sangue e ajudar a prevenir e aliviar os sintomas da diabetes. Ela reduz o estresse e aumenta a energia.

O chá branco pode ou não pode ajudar na perda de peso. Estudos sugerem chá pode aumentar o metabolismo e estimular o corpo a queimar mais gordura, mas uma dieta equilibrada e exercício físico regular são mais propensos a produzir resultados. Ainda assim, a adição de chá branco para o seu plano de perda de peso não pode ferir.

Revisão de benefícios de saúde

Até agora você pode ver que o chá branco tem uma grande gama de efeitos sobre o corpo e um número enorme de benefícios para a sua saúde. Seu poder supremo é na prevenção de doenças e distúrbios.

 O chá branco protege contra o câncer, doenças cardíacas e acidente vascular cerebral, as principais causas de morte no mundo industrial, bem como numerosas outras condições. Facilita os sintomas da doença e promove a recuperação. O chá branco fortalece os sistemas circulatório e imunológico, bem como ossos e dentes, e constrói uma pele saudável.

 É um tónico excelente e um dos grandes presentes da Natureza. Nós encorajamos você a adicioná-lo à sua vida. Para a sua boa saúde!

 

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E podemos encontrar tratamento e ajuda em quem menos esperamos mas q estao sempre la pra nos:

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Ah pois quem melhor que eles 😉

Os homens tambem nao estao livres, acreditem, ninguem e de ferro…

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E por isso aqui fica tambem o testemunho do Joao:

“Olá, o meu nome é João Ribeiro e tenho 24 anos.

Comecei a sentir os primeiros sintomas de fibromialgia em 2009 mas apenas em Setembro de 2010 me foi diagnosticada por um neurologista. Já tinha depressão há uns anos e no momento em que acreditei que a minha vida poderia mudar é que surgiu a fibromialgia.

Re-aprender a viver e conformar me que qualquer movimento ou pequeno esforço que faço é acompanhado por dor foi e ainda é muito difícil, existem alturas em que desespero. Apenas consigo trabalhar 3 horas por dia e na maioria dos dias depois de chegar a casa do trabalho não volto a sair mais. É provavelmente algo errado de se fazer, mas evito pensar no futuro, evito pensar em como vou conseguir trabalhar mais, sustentar me a mim e a uma eventual família.

O facto da maioria das pessoas não compreender a doença também não ajuda. Eu entendo que se estivesse no lugar delas possivelmente também não iria compreender alguém com a doença, mas não deixa de ser dificil. As pessoas acham sempre que podiamos fazer mais, que somos preguiçosos ou “queixinhas” e ao verem me em pé, aparentemente normal a fazer o meu dia a dia, acham sempre que a doença não deve ser assim tão má.

Desde o inicio de 2012 que não tomo nada para a fibromialgia, a medicação que tomava antes disso causava me alucinações e até acabava por adormecer no trabalho. Neste momento além de fazer pilates duas vezes por semana (ainda espero resultados positivos), mudei também a minha alimentação toda para uma mais saudável e equilibrada na esperança de que isso também irá ajudar.

Apiterapia e acunpuntura são coisas que gostaria de experimentar mas neste momento estou preso numa situação financeira difícil. Para poder pagar os tratamentos preciso de trabalhar mais, mas para trabalhar mais preciso de fazer primeiro os tratamentos.

Viver com fibromialgia é muito difícil por várias razões e penso que nunca me irei conformar totalmente com esta situação mas tenho que aguentar e andar para a frente.”

 

Fiquem com uma breve historia da fibromilagia ao longo dos anos

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E lembrem-se sempre, q ninguem esta livre, mantenham-se atentos aos vossos amigos e familiares 😉

Boas Festas!!!

(imagens retiradas da pagina http://jovenspfibromialgiapt.blogspot.pt/)

 

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